Sessenta

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Mini Maratona 3/7

Bernardo | BN 🚬

Foi dito e feito o bagulho, na ultrassom de hoje cedo antes da festa dos trigêmeos deu que eram duas cria mermo, parceiro único bagulho que tá passando na minha mente é morrer trabalhando.

A Madu tava toda feliz a barriga dela tava uma parada sinistra de bonita, ela brilhava mó coisa boa.

Madu: Eu quero docinho amor — ela sussurrou pra mim.

Olho o maluco vindo servindo aqueles pratinho com um monte e pego dois pra ela, a garota tava numa fome sinistra.

Da pra julgar a parada? Não da, barriga dela tá maior que a cabeça da Ariel e a cabeça dela é grande pra porra.

— Pegar um pouco de whisky, bele? — olho pra ela.

Ela concordou com a cabeça, comendo entretida .

Levanto, pondo whisky com gelo no copo e o canudo.

Porra, vou ser pai de dois de uma vez que foda caralho.

Tô surtado, maluco mermo sem neurose meu irmão.

Levo o canudo a boca, encostado na parede.

Ariel: Tá com cara de merda por que? — ela apareceu alisando a barriga gigante dela.

— Tu tá parecendo aquela rainha lá, vermelha tá ligada? Cabeçuda da porra. — faço cara de nojo pra ela.

Ariel: Eu sou uma rainha mesmo seu otário, qual teu b.o? — ela me olhou — Papai de dois.

— So que lá tu é rainha dos mortos feiona. — cruzo os braços. — Já tá sabendo? Caralho certeza que tu era aquela velha do ultrassom.

Ariel: Eu já desconfiava mais aí ela me mandou mensagem falando, como tu tá com isso? — ela ergueu uma sombrancelha — só pela forma que tá bebendo tá surtado porra.

— Tô neutro filha, suave mermo. — faço joia, virando o copo de uma vez.

Ariel: Jaé não quer falar foda-se vou ficar me importando não — ela deu ombros.

— Nojenta, sebosa. — murmuro. — Vai ter a criança ai quando? Parada da tua barriga estar baixona.

Ariel: Passei mó nervoso se nem tá ligado, invadiram minha casa passei nervoso e ele desceu, mas acho que tá chegando 8 meses né — ela respirou fundo — Tô namorando que viadisse.

Seguro o riso, pegando mais whisky.

— Vi o bagulho na tua mão. — levo o copo a boca. — Tava ligado não desse ocorrido.

Ariel: Ele pediu e eu aceitei baitolisse das grandes mas é isso — ela deu risada — O GV matou os cara lá dentro do apartamento, mas foi a mando de alguém .

— Me sinto aliviado pra caralho sabendo que não sou o único filho da puta que tá sendo perseguido. — relaxo os ombros.

Ariel: Quem tá te perseguindo ? — ela cruzou os braços.

— TCP e a minha " mãe ". — falo sem ânimo nenhum, bebendo o whisky.

Ela prendeu o cabelo já indicando estresse.

Ariel: O que essa filha da puta tá querendo? — ela olhou brava pra mim — TCP? Por que?

— A Kiara, tava na maior onda errada com a Madu fiz passar mó vergonha na faculdade e cortei o cabelo dela. — gesticulo com a mão. — Pai dela é dono do tcp, sendo que quando viajei maluco fez eu virar baba dela, agora tá nessas é a outra ai não sei não, tá com uns papos de filho pra cá filho pra lá caio nessa não sereia.

Ariel: Filho teu ? Tá maluco ? — ela negou — Tá achando que a gente nasceu ontem? Mas não tem risco de ser teu não né?

— Tá louca? Essa última parte é o que a Priscila tá falando maluca, Deus me livre disso. — faço sinal da cruz.

Ariel: Tá bem louca essa Priscila, minha irmã mata ela na mão namoral — ela negou — TCP se vim de peito tem que vir forte.

— Tô deixando o morro armado já, vapor pra todo canto. — passo a mão na testa.

Ariel: Eu vou falar pro GV abrir os olhos sobre isso, e ele vai ter que clarear pra gente ué, não tá me comendo de graça — ela deu ombros — E essa Kiara mano....

— Se tá ligada que eu perco a noção quando fico estressado, porra mexer com minha mulher é foda pra caralho e a sorte foi que não estourei a cara dela na bala. — encho mais um copo. — Por ele na linha de fogo é foda Ariel.

Ariel: Aí é que tá Bê ele tá achando que quem entrou em casa foi alguém da TCP por que ele não fechou com eles, e foram atrás de mim, ser saber que sou eu, mas é coisa de dias pra saber quem sou eu e agora tem o moleque agora — ela olhou meu copo.

— Tudo indo pro caralho. — passo a mão no cabelo, vendo a Madu de longe comendo. — Marca pra gente se encontrar, trabalho mermo e a Madu tá em perigo, a desgraçada da Priscila tá ameaçando e eu não vou pagar pra ver. — sussurro pra ela ouvir.

Ariel: Ela tá sabendo da Madu? Eu vou foder essa filha da puta Bê, mais jaé vamos se ver e proteger ela, eu tô grávida mais não tô morta — ela falou bruta como sempre.

— Mais tá quase parindo. — dou risada negando e viro o copo na boca enchendo de novo.

Olho a Madu me chamar com a mão e faço sinal de estou indo.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora