— Vocês já foram melhores com as metas em? 🥺
Maria Eduarda | Madu
Como eu consegui ter duas pessoinhas tão diferentes eu não sei, mas a Marina era eu e a Beatriz igual o Bernardo, de verdade até o gênio difícil e elas tinham só 1 mês de vida.
O Ber estava me ajudando em tudo, tanto que eu não ficava sozinha em casa.
Tinha terminado de dar banho nas duas, estava me acostumando com a ideia de não dar leite meu para elas, ainda era ruim, mas elas estavam bem, então isso era o que me importava.
A Marina me fazia rir porque queria ficar grudada na irmã e a Beatriz me fazia rir porque não queria o grude, e a briga delas era essa, a Marina chorava se ficava distante da irmã e a Beatriz chorava se estava grudada, e assim estava sendo meus dias, junto do estudo.
Bernardo: Chegou a marmita tu vai mandar pra dentro agora? — ele apareceu com o cabelo molhado, vindo me ajudar.
— amor pode ir pro morro tá tudo bem — falei vendo ele pegar a Ma do meu colo, me deixando só com a Bia.
Bernardo: Tua mãe é chatona mermo parceira. — a Marina em um A que você falasse estava rindo.
— Eu sei que você gosta do seu morro só isso amor — falei cheirando a Bia que se espreguiçou toda de bico por conta do contato.
Bernardo: Colo mais tarde lá, dondoca. — ele sorriu pra Ma, arrumando ela no braço dele.
— Dondoca que tá feia pra caramba, unha não tem, cabelo não cresce, até o peito perdeu — ri falando vendo o cabelinho da Bia loirinho.
Bernardo: Cola no salão, o mermo lá da vó. — ele me olhou sentando na cama.
— Eu sou uma mamãe de três amor — falei rindo.
Bernardo: fico com as cria, fica suave. — ele fez joia, pondo a Ma dormindo na cama com os travesseiros ao redor.
Era lindo ter gêmeas, mas o trabalho era absurdo ainda que o Bernardo me ajudava em tudo, era muito doido, elas eram calmas, a Bia só era estressadinha com o toque.
O Ber desceu e subiu as escadas com o meu almoço, pondo em cima da mesa de estudos.
— Vamos casar? — falei espontânea.
Bernardo: Vamo. — ele me olhou, falando sério.
— Sério? — falei rindo de emoção .
Bernardo: Sério mermo, faço os bagulho até pra amanhã.
— Não exagera homem, eu quero um casamento de princesa, cheia de frufru, mas você odeia — falei rindo.
Bernardo: Nem precisa desses bagulho todo
— Deixa vai — fiz bico pra ele — Quem você quer que seja seus padrinhos ? — falei olhando pra ele.
Bernardo: Teu pai. — ele pegou a marmita dele, começando a comer. — Tu escolhe o que tu quer e nois faz suave?
Olhei surpresa pra ele.
— Meu pai? — falei sentindo um sorriso se formar no meu rosto.
Bernardo: Curto o velhote. — ele falou simples.
— Ele vai ficar feliz, genro e afilhado e afilhado novamente — ri vendo a Beatriz começar a chorar.
Ele riu negando, pedindo pra eu dar ela pra ele.
— Vai com o seu pai chorona — olhei a notificação no meu celular que eu tinha conseguido um estágio.
Bernardo: Fala pra tua coroa que nois se entende filha. — ela sorriu mínimo pra ele.
Coloquei ela nos braços dele e peguei meu celular rápido vendo o e-mail explicando do estágio.
— Amor, eu consegui um estágio remunerado, só que é na barra anoite — mordi o lábio tensa, ia mudar nossa rotina muito.
Bernardo: Conta mais. — ele me olhou atento.
— É plantão amor, eu vou atender o pronto socorro adulto, é um hospital chique, só que é pra começar hoje, não dá Bernardo — neguei, bloqueando o celular.
Bernardo: Tu vai, tá maluca? — ele me olhou com cara " ou vai por bem ou vai arrastada.
E ele arrastaria mesmo, meu futuro marido é louco.
Em coisa de 2 horas ele me mandou pro salão, mandou fazerem meu jaleco e agora eu estava na porta do hospital olhando ele meu pai e as meninas.
— Vocês vão conseguir cuidar delas? — falei com um aperto tão grande no peito.
Bernardo: Joga no peito dos pais que nois desenrola. — meu pai olhou pro Bernardo, o Bernardo olhou pro meu pai e logo os dois caíram na gargalhada.
— Não sei se isso me tranquiliza ou me faz chorar mais — falei rindo — Marina não fica de grude na Beatriz e Beatriz deixa sua irmã pelo menos perto de você, Bernardo não toma café anoite se não depois você vai ter que fumar maconha e depois tomar banho pra ficar com elas, pai não fica no sofá por conta das costas, e eu tô quase desistindo — falei nervosa olhando para eles.
Yan: Vai dar tudo certo, anda. — ele me impulsionou. — Sua mãe falou que só sairemos daqui quando você entrar, vai filha.
Olhei pro carro, mandei beijo pra ela que me olhava do banco do motorista, logo vi o farol piscando.
— Eu te amo, cuida delas, janta tá bom? mas não tem comida — fiz careta — Sua sogra sabe cozinhar — selei nossos lábios — Pai te amo e cuida deles três por favor, eu acho que não sei suturar ninguém, tô com medo — falei com meu jaleco no braço.
Bernardo: Tu consegue, nois ama tu, vai. — ele riu, me dando um selinho.
Sorri nervosa beijando ele e dando um cheirinho nas meninas, meu pai sorria todo orgulhoso, era meu príncipe pra sempre.
Yan: Boa sorte. — ele murmurou sorrindo pra mim, todo choroso.
Sorri piscando para eles indo para dentro do hospital, entrei, achei minha supervisora e elas eram super legais, simpáticas, me ajeitei na minha sala, era bonitinha, e a todo momento olhando meu celular pelas meninas.
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Herança do Crime - Livro 4
Fanfiction+16 📍Pedreira, Rio de Janeiro. A herança de muitos é família, status e dinheiro, a nossa é conquista, aliados e a maior disso é saber amar.