My First Love - CAMREN (G!P)

Nova vingança

P.O.V Lauren

Aqueles achocolatados se aproximaram vagarosamente, lendo-me profundamente e atingindo a alma. Eu nunca vou cansar desse olhar! Camila inclinou a cabeça para o lado direito e eu para esquerda, juntas, continuamos a encurtar o pouco espaço entre nós, fundindo de uma vez nossas respirações. As bocas ficaram coladas por um determinado tempo, prolongando o contato antes de continuarmos. Eu simplesmente amo quando estamos assim, uma sentindo o calor da outra, deixando ambas ansiosas para chegada do contato maior. Estamos na escola, como sempre, no nosso lugarzinho bem na hora do intervalo. Camila está sentada de lado no meu colo e os braços estão em volta do meu pescoço, abraçando-me enquanto os lábios estão se esfregando sutilmente. No momento certo, entreabri a boca, capturando seu lábio superior que ficou preso entre meus lábios. Camila resfolegou, puxou levemente meu cabelo e aprofundou o contato ao me deixar beija-la. Acariciei o superior, os lábios deslizaram por ele, alcançando toda extensão ao mesmo tempo em que está massageando sem pausa. Ela abriu levemente a boca para dar um novo encaixe e dessa vez capturou um dos meus lábios.

Camila sugou ligeiramente o inferior, beijando-o em uma pressão gostosa que o deixou dormente. Céus, nossos beijos estão ficando cada vez melhor e mais experientes. No meio da troca de lábios, ela segurou um lado do meu rosto e foi desacelerando o ritmo até torna-lo em um selinho longo. Quase faleci quando abri os olhos e enxerguei aquela imensidão castanha. Trocamos um olhar profundo quase sem piscar e uníssono, sorrimos por alguns segundos. Novamente tombo a cabeça em sua direção, já fechando os olhos e esperando por um novo contato. Camila prensou os dentes no meu lábio inferior, mordiscando devagar e arrepiando-me com as unhas deslizando pela nuca, para cima e para baixo, esse é o seu movimento. Rapidamente cortei nosso beijo por sentir um incomodo entre as pernas.

- D-desculpa – Peço desesperada e só piorou quando a coloquei sentada no banco ao meu lado – É que...e-eu não c-consigo controlar – Eu só queria ser invisível agora para ela não me ver morrendo de vergonha.

- Está tudo bem, Lo – Camila está tão vermelha quanto eu.

- N-não quero te assustar c-com isso – Coço minha nuca, sem saber o que fazer com as mãos.

- Não está assustando – Ela balançou a cabeça em negação e para me acalmar, esticou o suficiente para plantar um beijo generoso no meu rosto – I-isso é normal, Lolo, não se p-preocupe.

- Incomoda – Resmungo meio que choramingando. Levanto as pressas e viro de costas para a latina que provavelmente está me olhando com curiosidade – Não o-olha, Camz.

- Tá bom – Escutei sua risadinha atrás de mim.

- Acho que se eu pensar na Dinah coçando o cu com a unha, vai amenizar a situação – Tentei brincar só para acabar com minha vergonha e desconforto. De costas para ela, aproveitei para enfiar a mão por dentro da calça e cueca, e agarrei meu membro duro que chega a latejar por causa de um beijo. Maldito! – Arg! – Trato de arruma-lo na cueca, implorando para que a cabeça não saia para fora, assim o deixei confortável e bem preso.

- Você é engraçada, Lolo – Só agora notei que a latina está gargalhando do meu comentário bobo.

- Eu gosto desse som.

- Da minha risada?

Depois de tirar a mão do short e ter me arrumado, me virei para a latina, encontrando-a mais tímida que o normal. Bastou fita-la para trocarmos sorrisos cumplices e eu estava me perdendo nela mais uma vez, por sorte minha cabeça deu um estralo, lembrando-me de lavar as mãos. Pois é, não quero meter essa mão de pinto da garota que está a minha espera. A mochila está jogada no banco de cima para não atrapalhar nosso contato, então a peguei e de dentro, tirei a garrafa d'agua que sempre deixo por ali. Despejei todo o liquido transparente nas mãos, lavando-as bem e em seguida, joguei a garrafa de volta na mochila. Camila me observou o tempo todo com um sorrisinho meigo e ao me ver acabar, bateu no banco para que eu possa sentar outra vez. Dessa vez deitei e repousei a cabeça nas suas coxas.