My First Love - CAMREN (G!P)

Ally Brooke

E vamos saber um pouco do que aconteceu....um pouquinho

P.O.V Lauren

Ally Brooke na California. Minha amiga está no prédio esperando a permissão para subir. Que merda aconteceu? Não é nada normal ela aparecer a essa hora da noite e em dia de semana sendo que tem uma vida em Miami, e seus compromissos. Depois do final de semana que passamos com nossas amigas, elas deixaram claro que viriam nos visitar assim que desse, mas algo me diz que não vai ser dessa vez e que minha amiga está sozinha na portaria. Então sim, alguma merda muito grande aconteceu para aparecer de repente e sem avisar. Outra coisa que reparei quando estava em Miami, foi o comportamento de Jenna Ortega. A garota está bem estranha, agindo de maneira errada e com ciúme doentio que não faz o menor sentido. O que Melissa Barrera fez para receber tanto ódio? Vê só? Jenna não é nenhum pouco normal e eu não estou dizendo isso por causa do transtorno que tem. É perceptível que Ally não está mais apaixonada, não tem o mesmo carinho de antes e parece querer se esquivar.

Volto a dizer: uma merda grande aconteceu. Desesperada, Camila apontou para o chão e para mim antes de correr ao banheiro, voltando com um roupão fofinho em volta do corpo antes de sair do quarto. Já que minha amiga está subindo, então tratei de limpar a sujeira que fiz depois de ter um delicioso orgasmo. E não é que aquele frasquinho funciona mesmo? Amei! Por sorte encontrei um pano no banheiro e foi esse que usei para limpar o chão, aproveitando para jogar um produto de limpeza e deixa-lo cheiroso. Feito tudo isso, só tive tempo de colocar a cueca, blusão velho e um roupão por cima antes de ir para o andar de baixo.

- Ally! – Flagrei Camila abrindo os braços para receber a pequena assim que abriu a porta.

- M-Mila! – Ela se enfiou nos braços da latina, afundando no abraço apertado.

- Que baita surpresa, Allycat – Murmurei parando atrás dela que continua enroscada na minha mulher – Estou feliz que tenha vindo para cá – Disse na tentativa de suavizar o clima.

- E-eu não – Ally afastou para vir me abraçar com força – E-eu não estou nada feliz, Laur.

- Ei, pequena – Afago as costas dela com ambas as mãos que passearam por toda extensão – O que aconteceu? Para você estar aqui a essa hora, algo muito grave deve ter acontecido.

- E-eu...só precisava fugir um pouco de Miami – Minha amiga deu um passo para trás, limpando os olhos cheios de lagrimas – N-não estava mais a-aguentando.

- Sabe que pode contar com a gente, certo? – Camila acariciou o ombro dela – Estamos aqui para te acolher de braços abertos e te confortar.

- E-eu sei...s-só – Ela parece tão perdida, olhava para todos os lados e dava pequenas pausas – não s-sei se consigo.

- O que não consegue?

- Será que eu posso passar alguns dias aqui? – Ally não respondeu, simplesmente mudou de assunto – E-eu não queria ter que atrapalha-las, mas...v-vocês são meu refúgio.

- Você pode ficar quanto tempo quiser, Allycat – Volto a puxa-la para meus braços, agarrando aquele ser indefeso – Sabe que é mais que bem vinda.

- O-Obrigada – Ally intercalou o olhar para nós duas – obrigada mesmo.

- Está com fome? – Camila perguntou preocupada. A outra hesitou em responder, parecia sem jeito demais.

- U-um pouco.

Minha namorada deu um sorriso tão lindo e cheio de dentes que Ally deixou escapar algumas lagrimas grosseiras e eu sabia muito bem o porque disso. Apesar de toda tristeza e sabe se lá o que aconteceu, ela ainda está emocionada por ter um lar bem aqui. Se eu tivesse desesperada e alguém me acolhesse, com certeza choraria de emoção e gratidão. Levamos nossa amiga para a cozinha, onde a deixamos sentada no banco alto da bancada e fomos preparar algo para comer. Enquanto Camila montava um sanduiche caprichado e com vários ingredientes, eu optei por uma água com açúcar para acalmar a Brooke. Aproximei dela mexendo a colherzinha no copo para misturar bem.