Boate

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Eita que chegou o dia da boate

P.O.V Lauren

Não queria ir pra essa boate, sempre acho que acontece as piores coisas naquele lugar. Não quero brigas, ciúmes ou qualquer outra coisa que possa prejudicar meu relacionamento. Se eu cancelasse tudo de ultima, as meninas provavelmente viriam me buscar na força do ódio já que me fizeram concordar com essa palhaçada toda. Então aqui estou eu terminando de me arrumar nesta noite para ter horas de tedio e irritação, é o que eu imagino que vá acontecer. Ousei em um look para impressionar minha namorada, querendo ficar linda para ela e para mim também. Escolhi uma saia curta xadrez entre azul e vermelho, um cropped branco de crochê deixando uma boa parte da barriga a mostra, por cima um casaco xadrez da mesma cor da saia e finalizei com botas de couro de cano médio. Na maquiagem, resolvi ser um pouco mais dark do jeito que gosto, os lábios pintados em um vermelho escuro quase que queimado e nos olhos deixei mais escuro com bastante lápis preto e sombra.

Já tinha avisado para meus pais e ele só pediram para eu ter juízo, então apenas me despedi rapidamente e sai antes que eles mudassem de ideia. Na moto, fiquei o tempo todo torcendo para o capacete não armar meu cabelo que está mais liso. Não quero ficar pegando o carro toda hora, vai que alguma coisa aconteça e eles precisam levar meus irmãos ao hospital ou qualquer outro lugar. Segui o mais novo trajeto, ao invés de ir para casa dos Cabello's, fui para o novo lar da Camila Cabello. É um pouco mais perto, mas não deixa de ser um pouco longuinho. E foi chegando lá que vi a princesa esperando na calçada.

- Está perdida, gatinha?

- Esperando alguém me adotar e levar pra casa – Ela retrucou entrando na brincadeira ao chama-la de gatinha – Preciso ser alimentada, sabe...com muito leitinho.

- Leitinho – Repeti ao pegar no ar aquela segunda intenção – Eu tenho muito leitinho para te oferecer, gatinha.

- Então saiba que eu gosto de mamar.

- Oh! – Pressiono os lábios assim como apertei firme o guidão ao sentir uma pontada lá embaixo. Rapidamente saio da moto e tiro o capacete antes que eu enlouqueça de vez com aquela brincadeira cheia de segundas intenções – Você está simplesmente incrível.

- Eu? – Ela apontou para si mesma e eu assenti como uma verdadeira pervertida. Camila está sensacional com sua calça branca de boca larga, o tecido é liso e quase transparente, porem não da para ver a calcinha, a parte de cima é um cropped da mesma cor e com as mangas caídas nos braços, deixando a barriga a mostra – A estrela da noite é você, meu amor.

- Não mesmo.

- É sim – Camila deu um passo de cada vez em minha direção – Estou começando a animar com essa ideia de boate – Até estranhei escutar aquilo – porque estou vendo uma princesa na minha frente e não desgrudarei os olhos pela noite toda, e mesmo se eu quisesse, isso não aconteceria – Acabei segurando a respiração só de tê-la tão próxima – porque meus olhos pertencem a você.

- E esses lábios? – Levo a mão até ao queixo, erguendo apenas um pouco a cabeça dela – Pertencem a mim?

- Tudo – A puxei para juntarmos os lábios e ela apenas deu uma bicada leve quase que nem senti – Só que agora não é o momento ou as meninas vão brotar aqui para estragar tudo como sempre.

Tive que concordar com essa palhaçada, elas sempre dão um jeito de empatar. Camila ajeitou o cabelo antes de colocar o capacete e eu fiz o mesmo, assim montei na moto e a esperei. Logo segui o endereço que Dinah tinha me mandado mais cedo, tendo que dar uma baita volta na cidade para encontrar a tal boate que fica longe até. Pelo caminho todo implorei mentalmente para nada de ruim acontecer, confesso que estou com medo do que pode acontecer lá dentro e ainda estaremos entrando de uma forma ilegal. Ao chegarmos, avistei o local grande e bem iluminado com cores vermelhas, azuis e verde. Na frente tem um logo enorme de uma taça e ao lado uma mulher como se tivesse dançando. Tive uma certa dificuldade para estacionar, porem consegui uma vaguinha com muito custo. De mãos dadas, Camila e eu seguimos para a pequena fila, os seguranças estão pegando as identidades das pessoas e liberando aquelas de maiores.

My First Love - CAMREN (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora