My First Love - CAMREN (G!P)

Advogada Cabello

Sei não, ainda acho que Lauren é assassina........

P.O.V Camila

Não sabia para onde olhar, a faca, fotografias, Lauren e o tal novato. Como é o nome dele mesmo? Acho que já ouvi em algum lugar, não estou lembrada direito...acho que é Noah, tenho quase certeza que é esse. Sim, Noah é o mesmo que estava pegando a falecida Lindsey. Tudo aconteceu tão rápido, uma hora estávamos bem e agora a porra toda aconteceu. Como que aquelas coisas foram parar na mochila da minha namorada? Será que ela é a assassina? Com aquela possibilidade, arregalei os olhos, erguendo os mesmos para a garota caída no chão e completamente estática. Não pode ser, Lauren não pode ser a assassina, não, não, não...É claro que ela tem motivos para ser uma, afinal, sofria e ainda sofre bastante bullying, mas isso não quer dizer nada, eu também sofro e nossas amigas também, nem por isso que somos assassinas...eu acho. E se Lauren for? E se eu estiver namorando uma assassina de verdade? De repente, Noah soltou um grito extremamente alto de susto, o mesmo garoto que colocou o pé na frente para derruba-la.

Por sua vez, Lauren balançou a cabeça em negação varias vezes, os olhos bem arregalados e cheios de lagrimas, a pele mais pálida que o normal, sua feição é visível que está perdida. Dois seguranças apareceram correndo, Noah só sabia apontar para minha namorada e a faca, os lábios estão tremendo tanto que não consegue dizer nada. Eu estou travada, vendo tudo em câmera lenta e me sentindo completamente dividida. Um dos seguranças puxou Lauren para se levantar, ela até tentou se debater e defender, porem foi arrastada brutamente.

- N-NÃO É MEU! N-NÃO É M-MEU! NÃO! NÃO! NÃO! – Lauren gritava pelos corredores enquanto o segurança a segurava firmemente – CAMILA! – Ela virou para trás mesmo sendo arrastada, mas conseguiu me olhar – EU NÃO SOU A ASSASSINA, NÃO SOU! – meus lábios tremeram cruelmente, o coração ficou minúsculo e esmagado – CAMILA, VOCÊ TEM QUE CONFIAR EM MIM!

- VOCÊ MATOU A LINDSEY! – Noah berrou de repente, mesmo estando longe dela – SUA ASSASSINA!

- CAMILA! – Lauren não ligou para o grito acusador do garoto, os verdes estão focados desesperadamente em mim e ambos estão ficando vermelhos por estarem marejados – POR FAVOR, CAMILA...VOCÊ ME CONHECE!

- L-Lauren... – Sussurro apenas para mim. Mesmo tremendo e sentindo aquela sensação de desmaio, ainda levantei diante do olhar sério do segundo segurança que ficou ali marcando a prova do crime. Corri bamba, a vista turva pelas lagrimas que quiseram jorrar – LAUREN!

- CONFIA EM M-MIM!

- SOLTE-A! – Tentei frear o segurança, mas o mesmo é um armário e não parou por nada. Então tratei de manter o ritmo para alcança-los – Lauren, me responda uma coisa – Ao acompanha-los, quis interroga-la – Não minta para mim...

- Eu nunca m-menti para v-você.

- Você sabia que essas coisas estavam na sua mochila?

- Não! – Lauren está tão desesperada, tadinha – Q-quando peguei a mochila no armário, achei estranho o peso dela e f-fui olhar para v-ver o que estava pesando, m-mas...m-mas aquele imbecil apareceu e...EU NÃO SOU ASSASSINA!

- Pelo amor de Deus, segurança! – Bato os pés no chão, porem o homem nem me deu ouvidos – Você não pode sair arrastando as pessoas assim e caindo na conversa de qualquer um!

O problema veio quando uma viatura parou em frente a escola, provavelmente o outro segurança deve ter chamado. Quase cai no chão, as pernas ficaram fracas demais diante de toda essa situação. Lauren não pode ser presa! Tentei interferir que o policial algemasse a garota, porem o segurança me segurou e a ação foi feita, assisti tudo de camarote, principalmente minha namorada sendo colada dentro da viatura. Quando o carro sumiu do meu ponto de vista, empurrei o segurança e corri para o primeiro taxi que passou. Só consegui dizer para o senhor seguir o carro de polícia, depois, cai em choro silencioso. As lagrimas escorriam aos montes, as mãos tremulas se debatiam nos olhos na tentativa inútil de limpa-los, os lábios tremendo forte entre soluços e fungadas, começava a criar excesso de saliva. Fiquei tão perdida na dor que estou sentindo que nem vi que chegamos.