My First Love - CAMREN (G!P)

Mochila

PREPAREM

P.O.V Camila

Piscos os olhos abrindo somente um na tentativa de espiar o que está acontecendo já que fui tirada do sono gostoso que eu estava sentindo, deve ser por causa da quentura que não está mais colada em mim, sim, estou me referindo ao corpo da minha namorada. A claridade do quarto impediu que eu visse alguma coisa, enxerguei apenas vultos, então retornei a fechar o olho para abrir somente o outro e novamente vi tudo turvo. Céus, estou morrendo de sono! A noite foi simplesmente incrível, tudo começou com o filme de terror que me deixou assustada a ponto de eu alucinar ao ver o pânico do lado de fora e terminou com uma noite de amor. Lauren foi tão carinhosa e cuidadosa como sempre, se preocupou o tempo todo comigo, é tão paciente. As vezes pergunto, será que eu sou tão boa para ela? Será que estou nas suas alturas ou ela faz mais por mim? Eu tenho medo de chateá-la de alguma forma, porque Lauren merece o mundo e eu quero ser perfeita para minha neném.

Novamente fechei o único olho, para então, finalmente abrir ambos e acostumar de vez com a luz que está clareando todo o quarto. Encontrei Lauren se trocando, as vistas ainda estão um pouco embaçadas pro causa do sono, mas vi perfeitamente ela subindo a cueca, a mesma está de costas para mim. Coxas durinhas, bunda linda e firme coberta pelo pedaço de pano, as costas a mostra e posso dizer que são definidas assim como as pernas, o cabelo escuro caindo como cascatas pelos ombros. Que tentação! Minha namorada agachou outra vez para recolher a blusa e vesti-la sossegadamente antes de agarrar o short caído.

- Lo – Resmungo manhosamente por vê-la se trocando. Estico a mão até alcançar o celular em cima da mesinha, a tela clareou dando destaque as horas: Quatro e meia – Amor, está cedo demais.

- Eu prefiro sair antes que seus pais acordem – Lauren girou sobre os calcanhares e sorriu ao me encontrar acordada – Volte a dormir, baby.

- Eu não consigo – Continuei manhosa, até fiz um bicão como uma verdadeira criança que não ganhou o que tanto queria – Senti falta de você na cama.

- Desculpe por ter que sair assim – Ela rapidamente vestiu o short, abotoando os poucos botões e deixou os suspensórios caídos – É que eu realmente tenho medo dos seus pais verem, vai ser complicado para nós duas e eles podem não aceitar nosso namoro.

- Eu entendo – Suspiro pesadamente, estando triste por conta das coisas serem assim – Prometo que muito em breve a gente vai anunciar nosso namoro.

- É tudo o que eu mais quero – Ela se jogou na cama, acolhendo-me nos braços. Na mesma hora, acabei ficando muito melhor – Não quero ficar escondendo nosso namoro, nosso amor é lindo demais e merece ser livre, exposto...

- Linda! – Acaricio o rosto dela, aproveitando para puxa-lo de encontro aos meus lábios e assim biquei sutilmente a boca dela – Eu não vejo a hora disso acontecer.

- E sabe qual vai ser a melhor parte? – Lauren murmurou roçando os lábios nos meus por continuarmos tão perto, eu apenas neguei com a cabeça – Não vamos precisar ficar fugindo ou tendo encontros escondidos – Sorrio genuinamente, sentindo o coração bater apaixonadamente – E eu não vou precisar sair assim, sem te encher de beijos e te mimar na cama com um bom café da manhã.

- Apesar de eu querer tudo isso e muito mais, também gosto da ideia de você escalar a parede só para me ver.

- Isso não vai parar de acontecer, meu amor.

Eu queria muito que ela ficasse por mais tempo, me mimando e enchendo de beijos, da mesma forma que eu faria, porem Lauren realmente decidiu ir embora. Realmente não é muito bom abusar da sorte.

[...]

Me encontro na cozinha tomando um delicioso café da manhã, a mesa está farta e cheia de opções como sempre. Fiz um belo sanduiche com torradas, omelete, queijo e uma fatia fina de presunto parma. Meu prato está parecendo de criança, melecado de ketchup e pedaços do "lanche" caído por eu não ter conseguido segurar direito. Sofia está contando animadamente sobre suas aulas de surf e como Lauren é ótima treinadora, eu gostaria muito de estar sorrindo abertamente, mas todas as vezes disfarçava para meus pais não notarem algo de estranho. Na mesma hora o celular vibrou sobre a mesa, desesperada, limpei as mãos no guardanapo para agarrar o aparelho e ver a mensagem.