Ragnarok XVI - O Deus que nunca sangrou.

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A arena está toda perplexa, o humano mal entrou no campo de batalha e já foi esmagado? Como isso é possível? O quão forte é esse Deus? Diomedes, era revivido por capricho do próprio Khonshu, que em seus pensamentos, estava desapontado, já que ele esperava ter a mesma emoção do que os Deuses anteriores.
Assim, que o humano, ressurge, o Deus diz na mente de Diomedes.

- Me entrertenha direito ou jamais vais reencarnar.

Diomedes entra em estado de choque, suas pernas ficam bambas, ele mal têm firmesa em segurar sua lança e seu escudo. Fugir é aquilo que seu corpo implora. Aquele que não fugiu perante a grande guerra de Troia, e não hesitou em enfrentar a Guerra e a Beleza grega, estava morrendo de medo, ficar na presença do Deus da Lua e da Cura.
Então, olhando para trás, ele enxerga Scáthach, no corredor oeste, e se lembra de retornar para receber os treinamentos da heroina celta. Diomedes, agora fica mais posturado, com a face de confiança, e empunhando suas armas com firmeza, ele direge a palavra para o Deus que se parece uma estatua.

- Deus mumifaco, se você quer diversão... Me Enfrente se você for capaz!

Khonshu, o Deus que até agora nem siquer respirou, fala dentro da mente de Diomedes.

- Serás um brinquedo divertido.

Em um piscar de olhos, partes do chão começam a levitar, formando enormes pilastras de mais de 50m (por conta dos poderes gravitacionais do Deus Lunar) Diomedes, dá um sorriso, e um piscar de olhos, ele desaparece, em um raio dourado, vai pegando impulso em pilastra por pilastra, até Khonshu.

- Adeus, Egípcio!

Diomedes é paralisado no ar pela a força gravitacional, e quando ele olha para trás, se via mais 7 vezes, sendo as sete almas do corpo, sendo elas:

Khat: O corpo físico.

Ka: Sombra.

Ba: O passaro que visita a alma, para a alimentar.

Akh: O Intelecto, e a parte imortal da alma.

Sashu: A parte em espírito, que é julgada pelos os Deuses.

Sekhem: A força vital do morto, que viverá nas estrelas.

Ren: A forma verdadeira da alma, toda a força vital do morto.

A humanidade vira o olhar, aquela seria sua primeira derrota. E não era a única primeira coisa, já que era o primeiro movimento de Khonshu durante toda a luta, seu coração havia batido, e nessa ocasião, todas as sete almas de Diomedes e todas aquelas pilastras simplesmente são desintegradas, todos se assustam, como alguem pode ser tão poderoso assim?
[...]

[...]
- Khonshu, o único Deus não sumério, que é o Deus máximo sobre algum aspecto.
Sín, a Deusa lunar de meu panteão, parece brinquedo perante aquele Deus mumificado. (Diz Marduk).

- Também não se temos tantos detalhes sobre Khonshu, para coloca-lo em um flashback. A única informação que se têm dele, é que venceu o Imperador do Santo Império Multiversal de Ífe, isso, estando de dia. É que sua forma mumificada, é um complexo selo, para ele não liberar todo o seu poder. (Completamenta Quirinus).
[...]

[...]
Diomedes, é revivido, e se encontra no espaço sideral, para ser mais exato, em um universo criado por Khonshu. Diomedes, estava em cima de uma das faces da lua, e tinha outras três em sua volta, mas, não demora para algo estranho ocorrer, uma enorme onda gravitacional começa a atrair as fases da lua para esmagar Diomedes, que estava imóvel, por conta da gravidade, e quando, ele iria morrer mais uma vez.

- Árgos: O ellinikós kósmos!

Um enorme brilho de raios dourados, tomam conta daquele lugar vazio, e toma a forma de um enorme escudo, do tamanho de todo o universo infinito, Grego! Que ele usaria para esmagar, Khonshu, que surgiu no vazio, esse era seu poder mais forte! Toda a extensão da Grécia Humana.

- Impressionante, vindo de humanos. (Diz na mente de Diomedes, Khonshu).

Khonshu havia pisado naquele escudo enorme, ele estava de cabeça para baixo, então, o mesmo dá um único passo, que tem força o suficiente para destruir todo aquele escudo de extensão infinita, e todas as suas faces lunares, gerando uma luz tão intensa, que se encerra na escuridão, entretanto, um raio dourado emerge, que atravessa o corpo de Khonshu, mas, de nada adianta, já que o Deus estava intangível. 

- Prima, me empreste seus olhos! (Pede Diomedes, a sua valkyria).

Logo os olhos do humano, se tornam totalmente dourados, e Khonshu utiliza a gravidade para esmagar Diomedes, que simplesmente a atravessa, sem nada para pegar impulso, e se transformando em um Raio dourado, ele contornava Khonshu em circulos, onde o Egípcio, criava campos gravitacionais bem superiores a qualquer buraco negro, para esmagar Diomedes, que estava superando a gravidade do Deus, e sua velocidade era tão mais tão alta, que o coloca como o mais rápido de todos que já lutaram.
[...]

[...]
Dá plateia com exceção de Chaos e Marduk, ninguém conseguia enxergar nada. 

- Khonshu, poderia ter reeconstruido as faces lunares para se manter forte... Mas, ele mesmo preferiu se enfraquecer. (Diz o Rei dos Deuses).

- Eu não entendo majestade. (Diz seus dois acompanhantes).

Logo um selo surge nós olhos dos dois Deuses, esse selo era um poder de Marduk, sendo seu 26° selo, Maalah, os olhos que tudo enxergam.
Quirinus, Marduk e Metatron, estavam simplesmente enxergando os mínimos movimentos de Diomedes, que nem mesmo o Khonshu sem a lua, estava tendo dificuldade para acompanhar a velocidade do mortal. Até que o olhar de todos retornam para arena, após uma deforminade da realidade e do espaço-tempo, e de lá, saí o Deus lunar e da cura, indo para trás pela a força de sua gravidade, e colado em seus olhos a lança do herói grego, que estava prestes a perfurar o crânio do Deus, que foi salvo quando aumentou a força de sua manipulação gravitacional, freiando e esmagando os ossos do mortal, assim, Khonshu se distancia dele, e fala na mente do mesmo:

- Mesmo eu me enfraquecendo drasticamente, você não é capaz de me divertir. Morra e nunca mais reencarne, humano tolo!

Diomedes dá um grande sorriso, e com sua força restante diz:

- Eu ainda não acabei, para falar que nossa brincadeira foi entediante!

A lança de Diomedes brilha intensamente, e raios começam a sair dela.

- Uma vez eu fiz Ares e Aphrodite sangrarem, com essa lança, a  benção de Athena, perfure... Athiná: I lónchi pou trypáei theoús!

A lança é disparada contra Khonshu, que usa barreiras de gravidade muito mais fortes do que qualquer outra antes, para tentar segurar a lança, que perfura cada uma delas sem dificuldade e sem reduzir o mínimo de força sequer.

- A lendária lança que perfura Deuses, nada feito por um Deus, pode parar essa arma. ESSA É TERCEIRA VITÓRIA DA HUMANIDADE! (Grita muito feliz Brynhildr).

Quando a lança chega no Deus, o resultado é cortado, apenas vemos a face de assutado de platéia, imortal e mortal. Não sabemos nada do que possa ter acontecido, e nem de quem venceu.
Será que o Deus que nunca sangrou, foi derrotado pela a lança do Humano que Tirou Sangue de Deuses?

Ragnarok: the fate of humanityOnde histórias criam vida. Descubra agora