Ragnarok XLIII- O humano que venceu Deuses

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Um dos primeiros eventos ragnaroks, antes mesmo da fundação da primeira cidade ou do nascimento do primeiro Rei humano. Ashuras, tomavam conta de grande parte de Gaia, onde os humanos eram apenas uma ferramenta facilmente corrompível e de diversão desses seres das trevas, nessa mesma época existia o humano representante da sexta rodada do Ragnarok, Nóe.
Mas, ele não é o foco do momento, portanto, vamos para os céus agora.

Eridu, Zigurate de Enki, e cede dessa edição do Ragnarok.

Nessa época até mesmo Deuses como os gregos ou os anjos do céu, como Lúcifer, nem haviam nascido ainda, mas, ainda tinha milhares ou até mesmo milhões de deidades (os números viam reduzindo, pois a assassina de Deuses, estava em seu auge nessa época).

- Falsos Deuses, prestem atenção em mim, único e verdadeiro Deus, por isso, o único digno de decretar o que deve acontecer com uma raça ínfima e pecadora como os humanos.

Quem fala tudo isso, é um Deus muito poderoso, que nos tempos atuais, se encontra morto, seu nome é Yahweh, onde em sua juventude, esse Deus tinha uma personalidade mais diferente, entretanto ele continua a falar:

- Com um dilúvio único, eu posso exterminar vários problemas que assombram vocês, falsos Deuses, como os Ashuras que poluem Gaia, Scáthach (Quando Yahweh diz esse nome, os Deuses entram em apavoro, mas, Yahweh continua a falar) - E Por fim, os piores, a raça fraca, humanos.

- "Dilúvio", essa é uma autoridade divina do mar, e o mar pertence a mim, como você pensaria em usar o que é meu, sem minha permissão, seu rato asqueroso? (Pergunta Enki, irritado).

- Eu como um verdadeiro Deus, possuo autoridades sobre tudo, inclusive sobre o mar. E ao usar minha autoridade brilhante, causarei um ato de misericórdia a Gaia, não! A Chaos! Nenhum, humano existirá em Chaos!

Yahweh e Enki, discutem muito, já que uma autoridade tão massiva de água, só Enki porta, para inundar todo Chaos. Mas, ambos são calados por Marduk, que decreta:

- Enki, empreste seu poder absoluto sobre o mar para Yahweh, que em 40 dias, deverá preparar o dilúvio Multiversal, e nesses 40 dias, Enki, procure o mais puro dos mortais e o auxilie e o ajude a sobreviver a isso, assim que ele pisar em terra, Enki ganha, se ele morrer antes da terra chegar, Yahweh ganha.

- Quando eu, o verdadeiro Deus ganhar, eu vou querer também me tornar o Deus Supremo do mar. (Fala Yahweh).

- Então, quando eu humilhar esse egocêntrico, eu o proíbo de participar de qualquer ragnarok. (Fala irritado Enki).
[...]

[...]
Chaos inteiro estava chovendo já fazia 2 dias, onde vamos conhecer o protagonista desse flashback:

Nóe era bem mais jovem e magro do que o mostrado no ragnarok, ele estava com sua família migrando para uma terra não morta, para que eles possam viver, onde eles passam por um velho, que montava uma imensa estrutura, e vão pedir abrigo, entretanto:

- Reles mortais, vão para trás.

Quem fala, isso é um jovem, que no lugar de sua pele era escamas, e porta longos cabelos com varias tonalidade de azul amarrados por um rabo de cavalo.

Primeiro Avatar do Deus da Preservação Vishnu, Matsaya.

Nóe conversa com Matsaya para ajudar a sua família que estava faminta e com frio, por conta dos dois dias de chuva intensa, para ter um abrigo, entretanto o avatar de Vishnu, apenas diz:

- Esse é um decreto do Deus Supremo do Mar, Enki. Onde todo e qualquer rato, com exceção daquele senhor Utanapshim, deverá caçar uma cova e se enterrar antes do dilúvio que se aproxima, entretanto se você e sua família de ratos insistir, eu adianto 38 dias, para suas mortes.

Uma das mulheres de um dos filhos de Nóe, da um passo para frente e pergunta:

- Senhor Deus, você teria pelo menos um pouco de comida?

Em um piscar de olhos uma pressão absurda da água, parte a mulher ao meio, e Matsaya fala:

- Pronto, ela é o suficiente para vocês durarem por mais 38 dias. Agora, vão mortais.
[...]

[...]
Algum lugar distante, o filho ainda lamenta a perca de sua esposa, toda a família clama, por Nóe, já que os Deuses haviam os abandonado para morrer, mas, o humano ainda estava calado, e pensativo, até que uma pomba branca caí em seu ombro, e Nóe fala:

- Os Deuses já nos condenaram, ao nos colocarem nessa terra amaldiçoada, não precisamos desses Deuses.

- Amor, pai o que você está falando? (Pergunta a esposa e os filhos).

- Naamá, Cam, Sem, Jafé, Noras, vamos criar a nossa própria arca! Vamos, contra a vontade daqueles Deusesinhos, se eles querem que a gente seja extinto, então vamos sobreviver!

- Mas, como iremos montar algo tão rápido?

- Nós vamos conseguir! Não somente, isso... Iremos pegar todos os animais desse planeta, uma fêmea e um macho, e com isso Gaia irá ter vida novamente.

- Isso em tão pouco tempo, é algo que somente os Deuses podem fazer! (Diz A esposa do herói)

- Calada mulher, já que isso é algo que somente Deuses são capazes, então nós seremos nossos próprios Deuses!

As idéias de Nóe parecem com as de um lunático, mas, na situação em que sua família se encontra, bem na situação do fim de Chaos!
Então se deu início as construções da arca de Nóe.

Dia do dilúvio:

A Arca estava acabada, em 38 dias, a arca foi construída e todos os animais um par de cada, lá dentro se encontrava, como ele fez isso? Não sabemos, mas, o que a humanidade não é capaz de fazer quando está a beira da extinção?
Por todavia não posso ficar delongando muito na narração, peguem seus guarda-chuva, pois o dilúvio acabou de chegar!

Uma destruição absoluta, todo o Chaos estava inundado, morte seguia o divino mar, durando 150 dias, onde Nóe e sua família ficaram até o mar abaixar, já Utanapshim, chegou em terra em meros 7 dias, com vitória de Enki, onde transformou o humano em um Deus Supremo da Juventude e Imortalidade.

A lenda de Nóe, foi apagado da história divina, mesmo seu feito sendo único e incomparável, onde mais nenhum outro humano seria capaz, de se voltar contra os divinos e deles ganhar, salvando não só a sí, como toda a vida!

Ragnarok: the fate of humanityOnde histórias criam vida. Descubra agora