Ragnarok XXIV - Deusa Apagada de seu Panteão

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Em uma estaca de rocha, em um lugar muito escuro e extremamente frio, estava uma mulher totalmente ferida, sem forças e dando leves gemidos.

- Você entende minha dor agora, irmãzinha?

ΠPera, pera, como que chegou a isso? Precisamos, retornar um pouco no passado.Π

3500 A.C — Uruk, Antiga Suméria.

- SAÚDEM AO REI GILGAMÉX E SEU MELHOR AMIGO ENKIDU, POR MATAREM O GRANDE HUWAWA!!!

Todos comemoravam pelo o primeiro Rei dos Humanos, ter matado o grandioso Huwawa (Humbaba), uma criatura dita ser tão grandiosa como os Deuses, e falando neles, esse feito do único Rei, atraiu o olhar de uma Deusa tanto quanto insaciável, que foi pessoalmente parabenizar Gilgamesh por seu feito.

Sobre a aparência de Gilgaméx, para contextualizar mais, ele é alto com corpo definido, bronzeado, e cabelos caídos loiros, com olhos dourados, e vestido com uma calça de pano branca, e acessórios de ouro pelo o corpo, ele em sí lembra muito o Rei dos Deuses, Marduk.
Agora, retornaremos para a história.

- Grande Rei Gilgaméx, você me dará uns minutos.

- Eu estou comemorando com o meu povo, pelo o meu triunfo e o de meu melhor amigo, não é mesmo Enkidu? (Fala, Gilgaméx puxando seu amigo e o passando um de seus braços pó cima de seus ombros). — Então, minha doce donzela, eu te aguardo no meu quarto, em meu Zigurate, lá terei a noite toda, somente para ti!!!

- Você não entendeu meu rei, eu quero agora.

Fala aquela mulher, tirando o manto, e mostrando-se ser a grandiosa Deusa Ishtar, que na presença, faz todos os cidadões de Uruk, se apaixonarem, o próprio Rei, fica corado, com tamanha beleza, que até engole saliva.
Ishtar, segura a mão de Gilgaméx, e cora.

- Se torne meu rei, venha para Kishar comigo!!! Eu estou apaixonada por ti, e seus feitos heróicos.... POR FAVOR, Aceite se casar comigo meu herói!

- Hummm. Não! Tenha um bom dia (fala Gilgaméx, dando as costas para Ishtar, e indo embora curtir com seus súditos).

- N-ã-o...?

Aquela era a primeira vez, que a Deusa não ordenava nada, como também era a primeira vez que era rejeitada, o sentimento da palavra não doía para ela.
[...]

[...]
Instantes Depois, em Draco, Palacio dos Céus.

Annu estava em seu trono, esculpido por Tâmull, rodiado de mulheres, sendo algumas que o fazem massagens, outra que o da comida na boca, tinha até algumas que faziam suas unhas e outras que arrumam seu cabelo, isso tudo, com o Deus das constelações e céus, estando totalmente despido. 
Por todavia, uma turbulência em seu Zigurate, acontece, como tremores, que acabam com sua diversão, e naquela sala, entra Ishtar, extremamente irada.

- Papai!

- Minha princesinha, o que foi? Não gostaste do planeta que eu criei somente para você? Até o nome era bonitinho, que eu deixei você escolher, Vênus, né? Queres que papai cria um maior para ti, minha princesinha??

- Não papai! Eu quero, que você peça ao Gungalanna, para destruir o Rei Gilgaméx e todos aqueles humanos!

Annu, se levanta de seu trono, onde as mulheres colocam um manto dourado sobre ele. E antes, que o mesmo faça ou fale algo, ele olha para suas unhas, que haviam sido pintadas de ouro.

- Bonitas, agora saiam já daqui suas prostitutas, preciso dar atenção a minha princesinha.

Todas as mulheres, saem da presença do soberano de Kishar, o deixando sozinho com sua filha.

Ragnarok: the fate of humanityOnde histórias criam vida. Descubra agora