Ragnarok XLVI- O Deus do Conhecimento.

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Acontecendo simultaneamente com o despertar de Beeheemoth:

Mar do esquecimento:

Os dois homens no fundo daquele oceano escuro, onde estão destinados a passar a eternidade por lá, conversam sobre o mais velho, dentro do vazio, e como ele foi parar ali.

Flashback:

Nossa história tem início bem antes do nascimento de Chaos, e anterior até mesmo ao flashback de Annu.

- O'que estás fazendo em meu trono? (Fala a pessoa que está com Nóe, em um tom bravo)

homem alto, de cabelos loiros longos (não tanto quanto ao de Annu), seus olhos são azuis, e sua pele branca, ele veste túnicas de coloração azul marinho. Em sua cabeça, sua coroa e também sua auréola, é longa com oito pontas e brilha em um intenso azul. Tendo algo parecido em seu braço direito, só que em miniatura.

Enki, olha de maneira confortável, sem se importar com a pessoa em sua frente, e de forma fria e seca:

- Ele é confortável, até.

O outro, indignado por ter sido ignorado, apenas comenta “confortável?”

- Além de velho, estás a ficar senil?

- Maldito! Eu já estava pensando em matar todos vocês, meus filhos arrogantes. Mas, nada me custa começar por você, Enki.

O pai de Enki, une a mão direita com a esquerda, e puxa como se estivesse puxando um fio imaginário de um arco-flecha, e dele gerando uma flecha azul brilhante.

- Ea-Šarru-kīn. (Diz Enki)

Apsu, O Deus-Pai-Primordial, estava completamente em outro plano, onde se sentia mais forte, rápido, poderoso, a própria definição de invencível!
O deixando mais sorbebo ainda, e indo com tudo contra seu próprio filho, que estava sentado no trono, mas, todos os ataques atravessam Enki,  como se ele estivesse intangível.
Apsu, então percebe outros 6 de sí atravessando Enki, por outras direções, e se desfazem um por um, restando apenas a parte imortal de sua alma, o Akh.

- Até agora você não entendeu o que está acontecendo aqui, pai?

Enki fala isso se levantando de seu trono, e não era para a parte do Akh, era como se ele não estivesse nem conseguindo a enxergar, obrigando o Akh de Apsu, olhar para trás e observar seu corpo original como um vegetal se deformando.

- Seus sentidos estão acelerados, sua mente carregada por ilimitada informação, junto com sua alma recebendo massivas cargas.

Enki, saí do trono de seu pai e se move até o corpo dele, com sua lança para dar fim ao Deus-Pai-Primordial.
Por todavia, um portal em formato de círculo azul ondulado, aparece no peito de Apsu. Fazendo o Deus do Conhecimento, ficar relutante e recuar alguns passos.

- Filho arrogante! Seu poder medíocre, não é capaz de parar a autoridade de um Deus Primordial!

Apsu, pega um grande impulso para trás, saindo de seu Zigurate, e ficando no ar sem cair, assim criando uma flecha de energia, e a dispara a qual se parte em outras centenas de milhares, além de alterar seu corpo para se transformar em um colossal dragão marinho, a qual sua boca era capaz de engolir facilmente o seu Zigurate.

- Sabe pai, eu já sabia que você queria nos assassinar, por medo de ser superado, Isso me enoja tanto quanto meus irmãos Lahmus. Entretanto pai, eu cuidarei de sua herança... Esse templo, esse trono... E essa autoridade, o nome dela é. — Enki une as palmas das mãos, com a direita estando para baixo e a esquerda para cima, então ele as gira em 180° graus, invertendo as posições— “Abzu”.

A imagem corta para cima do Zigurate de Eridu, cobrindo um grande raio, ao ponto do imenso dragão Apsu, estar dentro desse círculo ondulado azul, igual ao que o antigo Deus do mar havia utilizado.

Enki não sabia ou não imaginava, que com a atitude de destronar Apsu, algo maior estaria por vim, O Ser mais poderoso da história, Tiamat, em sua irá despertaria, e todos os filhos desejará derrubar, um por um, começando com o Deus do Conhecimento, que se não fosse por conta da sua irmã e atual esposa, Deusa-mãe da natureza, Enki não  estaria mais vivo para a luta de agora.


Fim Do Flashback

[...]

[...]


Tempo, atual com o encerramento do último cap.

- Que merda! Pensava que você fosse mais forte. Até, eu estou durando mais. (Debocha Noé).

Apsu, olha para isso com um olhar oportuno, e apenas insinua, como um “não mais.”
Nóe surpreso pela a fala do Deus-Pai-Primordial, e compreende o que ele está planejando, então se impulsionando no chão, para conseguir nadar mais rápido até a superfície do oceano, mas, Apsu o persegue em uma velocidade maior.

ΠUma breve explicaçãoΠ

ΠDentro desse oceano, força, velocidade, resistência, tudo é igual, o mais baixo possível. Poderes, autoridades, são totalmente impossíveis, até mais do que abrir o mar. Mas, os seus movimentos são livres como em terra, mesmo estando dentro do mar.Π

- Quem irá entrar naquele corpo que você projetou no Beeheemoth, sou eu. Eu, que tenho que terminar o que comecei anteriormente, a morte aos meus filhos! (Diz Apsu).

O Deus puxa o pé do Nóe, para baixo com força, mas, antes que se destancem tanto, o humano segura a perna do Deus, e soca com um golpe baixo.

- Seu desgraçado ladrão! Isso foi tudo graças a mim, e apenas a mim! Eu que, graças a re-volund, abriu brecha para eu conseguir transferir uma parte da minha mente e alma, para Beeheemoth, ele apenas está as chamando de volta.

Apsu, com a dor de ter levado um soco nos ovos, da um soco bem na cabeça de Noé. Mas, esse confronto foi por curto período, já que ambos desejam alcançar o topo, antes que seja tarde, e tenham que passar por toda a eternidade nessa solidão oceânica.
Não demora o mortal alcança o imortal, onde entram em um breve combate corpo a corpo, no estilo do box moderno, onde mesmo equilibrados, Apsu consegue vantagem e se destanseia do humano, em direção a superfície, quando fala de maneira bem arrogante:

- Fique tranquilo Noé! Quando eu retornar a superfície, usarei minha autoridade para te tirar daqui, aí matarei você e meu filho juntos!! Hahaha

Prestes a tocar na superfície, surpreendentemente Noé aparece acima de Apsu, o deixando inconformado pois ele lembra de o ver afundando no oceano, como é possível?

- Acho que isso não será possível. He

Nóe chuta o rosto de Apsu, com isso pegando o impulso necessário para o topo alcançar.

Apsu, afunda retornando para o fundo do fundo, condenado a toda eternidade novamente.

- Destino cruel, era para ter sido eu, a retornar. E matar todos os meus filhos prepotentes, merda! Merda! Merda!

Enquanto agoniza no vazio, blocos e blocos de mar acima de si são simplesmente removidos, e uma mão delicada ou segura, era uma pele pálida, e unhas de tom violeta e rosa.

- Oh destino tende a ser cruel, mas, eu posso te conceber o poder para o superar. E juntos, ô grandioso Deus-Pai-Primordial Apsu, iremos levar a ruína para Chaos.

Um silêncio acontece, e tem um sorriso feminino, e ela diz:

- Seja bem-vindo, meu querido signo de leão.

Ragnarok: the fate of humanityOnde histórias criam vida. Descubra agora