Ragnarok LIV-Um novo Ragnarok.

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Na sétima rodada, Batara-Kala está escondido, de Scáthach, onde a mesma com suas runas nórdicas, localiza o deus, nos céus fazendo o mudra (gesto de mãos), de Zagan, utilizando o:

- Zagan: Ganey Hafshitah shel Komedia.

Das mãos de Kala, surge uma abundância de vida deformada, que a quantidade é tamanha que o céu é totalmente coberto, das laterais da arena, mais vida de forma massiva surge, e no solo mais ainda, tudo para devorar e esmagar Scáthach. Que com as do solo, ela usa de impulsos para cima, indo na direção de Batara-Kala, matando vida por vida, por todavia, a quantidade de vida nesse ataque era tamanha, que Scáthach não conseguia andar siquer um metro.

- Batara-Kala vai devorar essa mulher, com Batara-Kala vencendo, todos os Deuses me aceitaram! Batara-Kala, não pode os decepcionar.

Enki vendo a situação da arena, apenas se levanta de seu ascento dizendo:

- A luta terminou, o cérebro deles ainda só não processaram o que já aconteceu.
[...]

[...]
Local de segurança máxima, dentro do Zigurate do Rei Marduk.

- Vossa Majestade, o que estamos fazendo aqui? (Pergunta Brynhildr)

Marduk não responde e continua a andar, em um corredor escuro nos confins de seu Zigurate, onde além de Brynhildr, Quirinus o acompanha, onde todos param, pois uma figura nas sombras aparece, e cria  espadas de energia lilases, que os cercam.

- Cavaleiro dos Céus, libere-nos. (Diz friamente Marduk)

Após suas falas, as espadas se desfazem, e a sombra da pessoa desaparece. Assim, o trio continua a andar, até chegar em uma barreira roxa com formato de flores, onde Marduk estica um de seus braços e dizendo:

- Rho Aias, cancelar.

Então, essa barreira se desfaz, e a atrás dela também, e assim por diante  sete vezes, onde cada uma é menor do que a outra. Quando todas as fortalezas que cobrem os céus, são desfeitas, Marduk apenas manda os dois prosseguirem.
Eles passam por um elevador, que os leva ainda mais para baixo do Templo de Marduk, chegando em um compartimento secreto.

- Nós primórdios do Ragnarok, existiu um Deus, que conseguiu o prever todo o evento...

- Você está falando do senhor Od...

Marduk corta a fala de Brynhildr, novamente dizendo — É da sua época, você participou dos eventos do Ragnarok, e foi a única sobrevivente.

- A ciência Romana, já estudou sobre isso, mas onde você quer chegar com tudo isso, Marduk? (Questiona Quirinus)

Brynhildr fica espantada, com o modo em que Quirinus se referiu a Marduk, e apenas o olha, esperando o pior, entretanto o Rei apenas continua a explicação:

- Eu criei uma lei enviolavel durante os sete anos antes e depois de cada evento Ragnarok, a onisciência, onipresença, e onipotência dos Deuses são seladas. E nesse meio tempo os Ragnaroks e suas metedoligias são estudas, mas quando começar? Eu apenas decido? Não... Não é bem assim, e é isso que eu gostaria de mostrar para vocês.

Uma das paredes se abrem, e um brilho reluz no meio de tamanha escuridão, um cérebro em uma caixa de vidro, esse cérebro, brilhava intensamente, enquanto vibra e faz barulhos altos.

- Esse é... (Fala Brynhildr, assustada).

- O Cérebro de Odin. A única coisa que sobrou do Ragnarok vivo, tirando você. Odin, depois que foi devorado por Fenrir, ainda se manteve vivo, e separou seu cérebro do corpo, para futuramente se regenerar, o que o salvou, quando Surtur queimou todo o multiverso de Ygdrasil.

Quirinus não esbanja muita reação, ele apenas olha para o cérebro de Odin, e escuta as palavras de Marduk, chegando então a sua própria conclusão dizendo:

- Pela magnitude de Vossa Majestade, convocando-nos e explicando sobre um segredo único, isso significa que o está por vir um outro Ragnarok ainda mais massivo do que levou a extinção do panteão nórdico.

- correto. (Afirma Marduk). — A última vez que algo parecido ocorreu, foi com a separação do Eixo do Tempo e o nascimento de Ciel, que exterminou todos os Deuses Meso-americanos e quase trouxe a extinção a toda a humanidade. Mas desta vez... É previsto para algo maior, muito maior, o fim de todo o princípio e origem de Chaos.

Pela a primeira vez, Quirinus demonstra estar assutado, •-• A cidade de Roma, será destruída assim...•-• é o pensamento do Deus Patrono de Roma. Que em um momento de desespero em imaginar a destruição de sua cidade, diz em tom alto:

- ROMA acabará com a ameaça!!

Brynhildr ao escutar o que Quirinus disse, chuta a perna dele, onde o Deus só solta um “Desculpa!”, o que chama a atenção de Marduk, que inocentemente pergunta:

- Está tudo bem, Brynhildr, Quirinus?

- Sim, Senhor! Eu avisarei a São Miguel, para posicionar todos os anjos sobre Chaos, pois a guerra nos aguarda.

Brynhildr complementa a frase de Quirinus dizendo:

- Eu ordenarei, as demais Valkyrias não selecionadas para o Ragnarok, realizarem a Volund com os humanos vencedores do Ragnarok anterior.

- Não somente elas Brynhildr, providenciei Volund para os humanos do segundo Ragnarok, que já se tornaram vencedores.

- As suas ordens senhor.

- E outra coisa. (Interrompe, Marduk) — Eu irei resolver isso pessoalmente, e assim que eu retornar para o universo que está acontecendo o segundo Ragnarok em formato de torneio, eu irei lutar.

Ecoa um silêncio na sala do cérebro de Odin, onde os dois Deuses entrelaçam olhares, quando o maior de todas os Deuses, desaparece do local, os deixando a sós.

- Peixes, ele está a caminho. (Diz uma voz totalmente diferente das apresentadas até o momento).
[...]

[...]
Retornando para o campo de batalha, a lança de duas pontas está fincada no chão, logo, Scáthach cai de joelhos a segurando, e dos céus uma chuva insesante de sangue começa a escorrer, sujando seu rosto, onde a mulher passa o dedo e o leva a sua boca, enquanto levanta tendo uma expressão de superioridade, olhando de algo para baixo.

- Tudo aquilo que não é divino, é mais interessante de matar do que Deuses.

Temos uma visão de Batara-Kala, com o corpo partido ao meio no chão da arena, onde uma voz conhecida fala:

- Você lutou bravamente Batara-Kala, soube representar os Deuses... Mas, eu assumo daqui.

Quem fala isso é Enki, tomando a frente da Batara-Kala. Ao ver um Deus Supremo, a Assassina de Deuses fica entusiasmada, segurando sua lança com mais força do que antes, e uma velocidade maior ainda, vai para cima do Deus, onde com um golpe de cima para baixo, usando a lança Leviathan, Enki interrompe o ataque de Scáthach, que segura usando a Gae Bolg, causando então uma destruição colossal na arena atrás da mulher.

- Para uma assassina de Deuses, você é bem patética.

- Para um Deus Supremo, você tem a força de uma criancinha, he!

Entretanto, antes que isso possa continuar, o olhar dos dois desviam para baixo, com algo que acabou de acontecer. A mão, do devorador Batara-Kala, segura o tornozelo de Enki, e com as forças que lhe resta ele diz bem fraco:

- Senhor Enki... Bata.... Não perdeu... Bata.... Po...de...Lutar.

Enki desaparece, em uma velocidade que nem Scáthach conseguiu acompanhar, e reaparece caminhando para a saída da arena dizendo:

- Orgulhe-se Batara-Kala, você é um verdadeiro Deus.

Com essas palavras o Deus do mar desaparece totalmente da arena.

Ragnarok: the fate of humanityOnde histórias criam vida. Descubra agora