Ragnarok LII- Um Deus tão desacreditado

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Ilha de Bali, Indonésia, 2500 a.c

As lendas contam, a história de uma criança humana, que nasceu totalmente diferente dos habitantes de Bali, ela era maravilhosa, mais inteligente, mais forte, e carismática, do que todos, seu nome era Batara-Kala, como lhe foi dado. Essa criança, trazia boa sorte e prosperidade a toda a ilha, onde fora adorada como sendo uma reencarnação do próprio Deus Lorde Shiva. Mas, ela era divina mesmo? Não! Era apenas uma criança normal, que nasceu em uma era em que a Ilha estava degradada, todos com fome, e totalmente devastada pela a guerra, e quando ela nasceu, tudo estava melhorando, por isso o divinismo desta criança.
Mas, conforme Kala, crescia sua fama apenas aumentava, e se tornava uma religião, um próprio Deus vivo, desvinculando ele de Lorde Shiva, onde o Deus Destruidor, não ficou muito satisfeito, em estar sendo trocado por uma mera criança humana, sem nada de especial.

Dias depois:

Batara-Kala, saí de seu templo, perguntando cadê as pessoas, mas quando ele pisa no solo, se depara com uma destruição absimal, e muita morte, animais, plantas, e até os seres humanos que habitavam lá, todos estavam mortos, o despero toma conta da criança, que conforme suas lágrimas caem, Kala, percebe que a distância estava maior, como se ele tivesse crescido bastante, o assustando, que quando olha para suas mãos, e pés, vê algo deformado, como de um monstro, e com bastante sangue humano nele, Kala se despera mais ainda, caindo o chão e chorando, como uma criança que está com muito mais muito medo, mas, sua queda junto de seu choro, causa tremores na ilha, a partindo em dois, e o fazendo cair em um precipício.

Alguns anos se passam:

- UM ASHURA, CORRAM, CORRAM, UM ASHURA!!!

- Não... Eu não sou um Ashura, sou eu, Batara-Kala, o Deus menino que sempre os ajudava...

Uma mulher joga sua cesta de comida na cara de Kala, e gritando desesperada.

- Toma! Coma isso, aberração, você já comeu nosso Deus, e todos os humanos... Só me poupe, por favor!!!

Batara-Kala, vai levar a sua mão na face da moça, para tentar a acalmar, entretanto seu braço é destruido, e uma figura divina, resplandece tudo em sua volta, tranquilizando o espírito das pessoas, esse Deus tão majestoso, era O Lorde Shiva, O Deus Supremo da Destruição:

- Em nome de todos os Deuses do Svarga, decidimos exterminar o Ashura, que está causando tantos problemas na Indonésia.

Batara-Kala, se curva perante a Shiva, em sinal de devoção, e imaginando o quão belo e adorado, aquele Deus é, e querendo ser como ele.

- Lorde Shiva, eu não sou um Ashura, eu sou um Deus como você, e só quero trazer o bem para todos os humanos.

Lorde Shiva, olha para as falas de Batara-Kala, e o manda se levantar, quando o mesmo faz isso, Lorde Shiva, o manda olha para trás, e quando isso ele faz, lágrimas caem de seus olhos, com o Destruidor dizendo:

- Você não é um Deus... Deuses não causam tamanhos estragos e mortes, como você gera por onde passa, és apenas um Ashura, e como todos os outros, devem ser exterminados.

Kala, pensa na situação, e em tudo que o Lorde Shiva falou, olhando para Deus, com olhar de tristeza, mas já sabemos o que ele queria dizer, apenas um “me mate, e acabe com tudo isso, por favor.”
Shiva, lendo a situação, ergueu uma de suas quatro mãos enquanto fala:

- Isso será rápido e indolor, e Yama talvez lhe dê um bom julgamento.

- obrigado... (Diz a criança monstro, em prantos de choro).

O corpo de Batara-Kala, caí, silenciosamente e Shiva se retira, a criança está em seus últimos suspiros, quando apenas enxerga a ponta de uma lança de luz intensa, até mesmo com brilho superior ao sol, e com desfecho da luz, pernas cruzadas, femininas, com uma voz muito doce dizendo:

- Eu te darei o poder para caminhar juntamente com os divinos. Mas para ser aceito... Deixa, você dará seu jeito, meu querido Deus. 

A mulher desaparece, e Batara-Kala, está curado, vivo, e em outro lugar totalmente diferente, mas será que é isso mesmo? Mas, continuando, Kala, se depara com uma árvore imensa, brilhante, e ao olhar bem para ela, Kala, se depara com uma guerra de proporções extremas, muita morte, exércitos e Deuses, todos lutando, uma imensa serpente, e um cara com um martelo de chocam... E no final, um gigante com uma espada de fogo, de poder incompreensível indo destruir todos ali. Mas, antes que possamos ver o que acontece, a mesma voz feminina apenas diz:
“Devore”

[...]

[...]

Retornando para a luta de Batara-Kala vs Scáthach, conforme a humana está matando Kala, espancado, mas, quando o cérebro do deus, ia ser esmagado, uma grande boca surge, devorando os punhos de Scáthach, só não os arrancando por conta da maldição dela, mas serve para segurar as mãos, e parando de apanhar.

•-•Obrigado, por ter me acordado, mulher das pernas lindas•-•

Ragnarok: the fate of humanityOnde histórias criam vida. Descubra agora