Ragnarok XXXIX - O Kaos sobre a morte dos céus

16 3 7
                                    

A plateia estava dotada de um intenso silêncio, principalmente da parte dos Deuses, já que o Deus mais velho dentre eles, acaba de ser morto, ninguém siquer havia processado isso. Mas, algo vem a acabar com esse silêncio insudercedor.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA PAPAI, PAPAI, POR FAVOR PAPAI VOLTE, VOLTE PAPAI, O QUE SERÁ DE MIM SEM VOCÊ PAPAI????????

Esses gritos viam da ala de recuperação de energia divina, era os gritos da Deusa da guerra, Ishtar, que se debatia e berrava em sua recuperação por assistir o seu pai a ser morto, por um mero humano. Após esse despero vindo da “princesinha de Annu”, os demais Deuses deixam de ser civilizados e entram em estado de êxtase, parecendo até mesmo macacos furiosos.

- Marduk... Com a morte de Annu, quem governará os céus? Se não... Um kaos vai ocorrer, sem um Deus Supremo nessa categoria, e o meu pai o único Deus dos céus capaz de ocupar esse papel...

- Foi desativar sua onsciência e você foi diagnósticado com Alzhaimer, Metatron?

- O que insinuas com isso, Quirinus? (Fala Metatron um pouco irritado).

- Não existe outro "Deus do céu", não lembras que o Annu, criou todos os demais “deuses” do céu, e os entregou em diversos panteões para fazerem seu papel, enquanto ele descansa em Draco.

- Isso significa, que todos eles não passam de demônios?

- Exatamente, não é mesmo Vossa Majestade Marduk?

Quirinus não tinha sua resposta, então ele e Metatron se viram em direção ao trono do Rei dos Deuses que estava vazio, e ao olharem para o céu, ele estava trincando, a arena inteira balança como se estivesse prestes a cair. E vimos Marduk, caminhando no centro dela, e cada passo céu, víamos o Kaos o que estava tomando conta de Chaos, sem o Deus dos Deuses, estrelas são destruídas, sem o céu para sustentar, a criação começa a desmantelar, planetas, sistemas solares, universos inteiros, são desmantelados.

- De pé rei de Ansar e Kishar, Átila, O Flagelo de Deus. (Ordena Marduk).

Átila não tinha forças, nem para manter seus olhos abertos, onde ele só via vultos do Marduk caminhando em sua direção.
Com o humano não o respondendo, Marduk o pega pela a gola o faz chegar perto de seu rosto.

- Você tem forças para matar meu irmão mais velho, mas, não tem forças para ficar de pé, quando eu ordeno?

Átila não conseguia nem falar, e apenas mexe os lábios bem fraco.
Marduk, olha para aquilo e se vira para o São Gabriel.

- Trague Khonshu, aqui e agora.

- As suas ordens vossa majestade.

O arcanjo desaparece, onde Marduk, ainda segura o humano pela a gola, e Enki, que esta plantado na arena parado, apenas enxerga em sua visão, um literal RATO, em cima da mão de seu irmão.

- Irmão não se mova, eu vou exterminar esse rato antes que ele o contamine.

Enki desfaz sua lança e cria uma de água, a aponta para o mortal.

- Parado Enki. Esse a qual você chama de rato, matou nosso irmão mais velho. E como direito em um duelo de reis, e como Annu gostaria que isso acontecesse, esse “rato”, governará os céus assim como seus territórios na terra.

Enki faz uma cara de pasmo, e cambaleia um pouco, se apoiando com a lança d'água, para não cair totalmente, e coloca uma mão em seu rosto.

- Annu morreu? Não, Annu não morreu... Deuses sumérios perfeitos como nós, somos impossíveis de morrer. Veja, A Mãe ou o Pai, ainda estão vivos, apenas foram derrotados.

Ragnarok: the fate of humanityOnde histórias criam vida. Descubra agora