O que é destino para você?
O que entende por estar fadado a algo, ou alguém?
Ao menos saberia me dizer o que de fato é apenas viver a vida?
Acredito que muitas pessoas responderiam com coisas filosóficas, complexas, e até metafóricas, apenas para...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Após Zoey adormecer no colo de Jeongguk, os jovens ainda buscavam compreender em que momento Chicago havia se tornado um verdadeiro caos sem eles no comando da Cypher.
Hoseok sabia que Soojin não lhe diria mais do que já havia dito, afinal a jovem não queria parecer estar pedindo por ajuda. Então, por mais que o orgulho dele gritasse para não ir atrás da sua ex-namorada, o mais velho a procurou pelo local consideravelmente grande, em busca de mais informações.
— Perdeu alguma coisa, Hoseok? – Solar perguntou ao esbarrar com ele no corredor do segundo andar.
— Além do meu irmão, acredito que nada. – ele tentou soar engraçado, e extraiu dela uma sombra de sorriso – Podemos conversar?
— Tem um lugar reservado aqui em cima, me segue. – ela o chamou com um gesto breve, abrindo a terceira porta ao seu lado esquerdo.
Bastou que a porta atrás deles se fechasse, para que Hoseok libertasse um generoso suspiro antecessor de uma expressão surpresa, após reconhecer aquela sala de pintura descascada.
Aquele era o antigo quarto deles, o lugar onde ambos fizeram centenas de promessas para o futuro, além de incontáveis juras de amor todas as noites antes de dormir. Estar ali após tantos anos, o fazia se recordar do quanto havia amado Solar, e o quanto ela ainda lhe fazia falta.
— Não tive coragem de deixar esse quarto com outra pessoa. – ela confessou sem jeito, e riu logo depois – É bem estúpido, não acha?
— Não. – Hoseok tocou a parede tingida de amarelo claro, e pareceu triste após as lembranças o acertarem em cheio – Ainda me lembro dos nossos planos para o futuro. E dói.
— Eu teria te levado comigo, se tivesse escolha. – ela murmurou sem jeito – Mas tenho certeza de que você não teria ido comigo.
— Não podia deixar o pessoal na mão, eles contavam comigo pra tudo. – aquela alegação fez Solar rir – O que foi?
— Dizer isso hoje, parece até mesmo piada. – ela negou entre risos irônicos – Você foi embora quando todos precisavam de você. Precisavam de vocês.
Hoseok pretendia contestar aquela argumentação por parte dela, mas sabia que apesar de não ser culpa dele os últimos acontecimentos da Cypher, ele optou por se calar. Ainda que parte dele quisesse desesperadamente falar mais, sobre sua inocência atual.
— Quem está cuidando das coisas? – ele desviou da conversa anterior, ganhando o rolar de olhos dela.
Solar suspirou em derrota após a pergunta dele, e seguiu até a cama improvisada que estava próxima à janela, pegando uma pasta vermelha com adesivos de caveiras colados nela.
Não houve demora para que aquela pasta fosse aberta por ele, tendo logo de cara o nome de Margarida Melendez logo na primeira página. Ele franziu a testa parcialmente confuso, e começou a ler os poucos dados que Solar havia adquirido até aquele momento.
