Café da manhã?

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Com o nascer de um novo dia surgiam não apenas os novos e mais suaves raios de sol através das cortinas, mas também as peculiares e pequenas certezas de que aquele seria um melhorado novo dia

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Com o nascer de um novo dia surgiam não apenas os novos e mais suaves raios de sol através das cortinas, mas também as peculiares e pequenas certezas de que aquele seria um melhorado novo dia.

A movimentação na cama ao lado da de Viollet a fez se virar com os olhos quase totalmente abertos, tendo a chance de encontrar sua colega de quarto já de roupas trocadas, terminando de colocar sua garrafinha de água na mochila.

- Pra onde vai tão cedo? - a acastanhada perguntou se sentando na cama, podendo notar a mais baixa deter seus movimentos após ouvir sua voz.

Viollet se sentia bastante desconfortável com o clima que havia surgido entre ela e Gaby, após todos os acontecimentos da noite passada. A ruiva não havia tocado no assunto desde a chegada de ambas à Universidade, assim como não havia dito qualquer palavras além de um seco "boa noite, Viollet!".

Era como se ainda no silêncio gélido da ruiva, Viollet pudesse sentir os gritos de julgamento existentes em sua postura indiferente aos acontecimentos. E isso certamente a estava deixando doente.

- Gaby nós podemos conversar? - a mais alta pediu antes que a colega saísse do quarto.

- Sobre o que? - a ruiva se voltou para ela deixando bem aparente as marcas em seu rosto, ainda que cobertas com uma camada leve de pomada.

A brasileira suspirou não sabendo por onde começar, notando o jeito como Gaby encarava o relógio ao lado da cama, onde uma preguicinha era a principal estrela da estrutura rosa. Ela não sabia o que se passava na cabeça da ruiva, mas estava claro que ela não falaria caso não fosse questionada sobre.

- Imagino que esteja com uma imagem bastante distorcida de mim, agora. - Viollet deu início aos seus pontos de maior "medo" - Deve achar que uso drogas, e saio roubando lojistas.

- Mas você usa drogas. - Gaby apontou com uma voz tranquila - Olha Viollet, eu não estou com uma imagem distorcida sua agora, não é como se estivéssemos num filme antigo onde as gangues usam couro, e topete.

A ruiva suspirou seguindo até sua cama, onde se sentou de frente para Viollet e soltou um resmungo um tanto cansado.

- Não acho que assalta lojistas, ou sei lá mais o quê. - Gaby assegurou - Eu só me surpreendi por saber que você faz parte de algo assim, algo que minha mãe trabalha para combater todos os dias.

- Sua mãe é policial?! - Viollet pareceu pasma ao obter a afirmativa da ruiva, soltando até mesmo um arfar perplexo - Uau.

- Admito que ela não age como uma detetive da divisão especial, mas ainda assim ela é policial há oito anos. - Gaby contou um tanto desdenhosa - O senso crítico dela fica do trabalho pra fora, levando em conta o namorado que tem.

Viollet riu da ironia da situação ao que pretendia sugerir Gaby para ser iniciada nas Black Angel, ainda que duvidasse da aceitação da ruiva para tal. A acastanhada havia se apegado bastante a Gaby, e mesmo não sabendo sua opinião quanto fazer parte de algo como o "grupo" que pertencia, ela via na ruiva um grande potencial para isso.

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