CAPÍTULO 28

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[POV Valentina Albuquerque]

Duas semanas se passaram desde que contei para Luiza sobre meu casamento, nesse tempo nossa relação evoluiu e muito. Raramente dormíamos separadas, nos trocávamos e íamos juntas para o trabalho todas as manhãs, e posso garantir que foi um processo natural, sem ninguém forçar nada.

Nosso combinado até então era que uma das duas desceria do carro a uma quadra do hospital para que não nos vissem chegando juntas e ao longo da semana íamos intercalando.

Hoje, Luiza que veio andando e eu deixei o carro no estacionamento do hospital.

- Bom dia, doutora Luiza. - falei após entrar no elevador e me deparar com Luiza e mais alguns colaboradores.

Como precisava ir até o andar administrativo que era nos andares superiores, fui para trás de toda a multidão de colaboradores e encostei na parede metálica fria do elevador.

- Bom dia, doutora Albuquerque. - Campos sorriu para mim.

Nem parecia que eu havia acabado de vê-la em minha casa se arrumando, porque sua beleza ainda assim me deixava sem reação como se tivesse a vendo pela primeira vez.

- Ei.. - sussurrei após o último colaborador sair e nos deixar a sós. Eu estava com as mãos apoiadas na parede do elevador e ela de costas pra mim, Luiza usava uma calça jeans escura que marcava muito bem seu corpo perfeitamente definido. Seu cabelo estava solto e majestoso como sempre. - Vai terminar o que começou?

Luiza se virou pra mim e sorriu, antes de vir em minha direção acionou o botão de emergência do elevador, travando-o no andar em que estávamos.

- Com certeza, não esqueci do que te prometi. - Luiza aproximou seus lábios dos meus enquanto que com as mãos abria o botão da minha calça e deslizava uma das mãos dentro de minha calcinha.

- Isso é loucura.. - sussurrei no seu ouvido tentando não gemer como gostaria. Eu já estava completamente molhada desde quando a fiz gozar no carro, na garagem de casa, a menos de dez minutos atrás.

- E é exatamente por isso que é tão gostoso. - os dedos de Luiza deslizavam com facilidade sobre meu clitóris me fazendo sentir o líquido quente escorrer por minhas coxas. - Você é tão gostosa, Valentina.

Usando um pouco mais de força, Luiza me pressionou contra a parede do elevador com seu corpo e começou a introduzir dois de seus dedos na minha vagina me fazendo perder totalmente o pouco de controle que tinha me restado.

Enquanto ela penetrava seus dedos em mim, passei os braços ao redor de seu pescoço e apenas me entreguei ao prazer que sentia. Luiza entendia perfeitamente cada sinal do meu corpo e por isso me tinha literalmente em suas mãos.

Senti como se uma onda de prazer tomasse cada uma de minhas células, eu não tinha forças para resistir, e mesmo se tivesse, não resistiria.

Agora rebolando nos dedos de Luiza, não conseguia mais controlar todo aquele tesão. Escondi o rosto em seu pescoço e deixei vergonhosos gemidos abafados escaparem em seu ouvido enquanto gozava.

- Amo quando geme no meu ouvido... - Luiza respirava pesadamente no meu ouvido.

Depois de alguns segundos relaxei nos braços de Luiza e senti ela me segurar com firmeza pela cintura.

Apoiei as mãos em seu peito e depois de longos segundos com a testa também apoiada em seu peito me afastei o suficiente para olhar em seus olhos.

- Como devo conseguir trabalhar com você fazendo essas coisas comigo?

- Da mesma forma que eu vou precisar agir normalmente durante o resto do dia só pensando em fazer tudo isso de novo. - Luiza sorriu me olhando nos olhos enquanto fechava o botão da minha calça e subia o zíper.

Predestinadas - ValuOnde histórias criam vida. Descubra agora