CAPÍTULO 58

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[POV Luiza Campos]

Valentina dirigiu durante metade do caminho, nas outras 2 horas restantes trocamos de lugar. O trânsito não ajudou muito, mas fico feliz por ela ter conseguido cochilar.

Já passava das 15h, visto que saímos 10h de casa. Estávamos seguindo não só o GPS, mas também o carro de Samantha o que facilitou o trajeto. Ao chegarmos na casa o formato incomum da casa me fez simplesmente perder o fôlego. Era um conceito de semicírculo, não era retangular ou as mansões comuns que vemos por aí, essa era A mansão.

O estacionamento era fechado e ficava distante da entrada principal da casa

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O estacionamento era fechado e ficava distante da entrada principal da casa. Após seguir Sam e estacionar ao lado de seu carro, desliguei o motor e me virei para Valentina que seguia dormindo.

- Meu amor, acorda... - beijei sua bochecha várias vezes. - Chegamos.

- Já? - Valentina se espreguiçava enquanto bocejava. Essa mulher não fica feia nunca.

- Foram mais de 2h e meia de estrada, meu bem. - sorri com o fato de ela ter dormido tanto que nem sentiu a passagem do tempo. - Pra você é "já", pra mim é "Céus, até que enfim"

Descemos do carro em meio a risadas e juntamente com minha melhor amiga e minha cunhada, caminhamos com algumas malas de mão até a casa principal.

Tudo era impecável, desde a jardinagem à decoração do lugar, próximo do grande pinheiro à direita da propriedade era possível ver Marcus acompanhado por um enfermeiro dando ordens a um jardineiro que estava na escada, ajustando a estrela natalina no topo da árvore.

- Pode deixar as malas aqui, o Rodrigo já vem buscar. - Valentina me instruiu antes de seguirmos caminhando em direção a seu pai.

Duda e Samantha se juntaram a nós também de mãos dadas.

- Tina, Sam! Que saudade de vocês, meus amores. - Marcus estendeu a mão para as duas que nos soltaram e caminharam em direção ao grande abraço do pai.

- Oi pai - as duas responderam em coro.

- O que perdi? Quem são as amigas de vocês? A Dra. Campos eu me recordo vagamente. Mas e você? Quem é? - ele apontou para Duda.

- Pai, essa é a Luiza Campos, mas aqui ela não é Dra. Campos, é só a Luiza, minha namorada. - Valentina me puxou para perto de seu corpo com um de seus braços.

- É um prazer revê-lo, senhor Albuquerque. - sorri cordialmente.

- O prazer é todo meu, doutora. - ele apertou minha mão.

- Por favor, apenas Luiza.

- Claro, Luiza. E você filha? Quem é essa?

- Essa é Eduarda Martin, papà. Minha namorada.

- Não sabia que era que nem sua irmã...

- Ela também não, pai. Ela também não. - Valentina começou rir da irmã completamente imóvel de nervoso pela recente revelação.

Predestinadas - ValuOnde histórias criam vida. Descubra agora