[POV Luiza Campos]
Valentina dirigiu durante metade do caminho, nas outras 2 horas restantes trocamos de lugar. O trânsito não ajudou muito, mas fico feliz por ela ter conseguido cochilar.
Já passava das 15h, visto que saímos 10h de casa. Estávamos seguindo não só o GPS, mas também o carro de Samantha o que facilitou o trajeto. Ao chegarmos na casa o formato incomum da casa me fez simplesmente perder o fôlego. Era um conceito de semicírculo, não era retangular ou as mansões comuns que vemos por aí, essa era A mansão.
O estacionamento era fechado e ficava distante da entrada principal da casa. Após seguir Sam e estacionar ao lado de seu carro, desliguei o motor e me virei para Valentina que seguia dormindo.- Meu amor, acorda... - beijei sua bochecha várias vezes. - Chegamos.
- Já? - Valentina se espreguiçava enquanto bocejava. Essa mulher não fica feia nunca.
- Foram mais de 2h e meia de estrada, meu bem. - sorri com o fato de ela ter dormido tanto que nem sentiu a passagem do tempo. - Pra você é "já", pra mim é "Céus, até que enfim"
Descemos do carro em meio a risadas e juntamente com minha melhor amiga e minha cunhada, caminhamos com algumas malas de mão até a casa principal.
Tudo era impecável, desde a jardinagem à decoração do lugar, próximo do grande pinheiro à direita da propriedade era possível ver Marcus acompanhado por um enfermeiro dando ordens a um jardineiro que estava na escada, ajustando a estrela natalina no topo da árvore.
- Pode deixar as malas aqui, o Rodrigo já vem buscar. - Valentina me instruiu antes de seguirmos caminhando em direção a seu pai.
Duda e Samantha se juntaram a nós também de mãos dadas.
- Tina, Sam! Que saudade de vocês, meus amores. - Marcus estendeu a mão para as duas que nos soltaram e caminharam em direção ao grande abraço do pai.
- Oi pai - as duas responderam em coro.
- O que perdi? Quem são as amigas de vocês? A Dra. Campos eu me recordo vagamente. Mas e você? Quem é? - ele apontou para Duda.
- Pai, essa é a Luiza Campos, mas aqui ela não é Dra. Campos, é só a Luiza, minha namorada. - Valentina me puxou para perto de seu corpo com um de seus braços.
- É um prazer revê-lo, senhor Albuquerque. - sorri cordialmente.
- O prazer é todo meu, doutora. - ele apertou minha mão.
- Por favor, apenas Luiza.
- Claro, Luiza. E você filha? Quem é essa?
- Essa é Eduarda Martin, papà. Minha namorada.
- Não sabia que era que nem sua irmã...
- Ela também não, pai. Ela também não. - Valentina começou rir da irmã completamente imóvel de nervoso pela recente revelação.
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Predestinadas - Valu
Hayran KurguLuiza e Valentina são cirurgiãs de um dos hospitais mais renomados dos Estados Unidos, ambas são bem sucedidas e parecem ter o próprio futuro garantido, mas as relações complicadas em que se envolveram nunca permitiram que fossem realmente felizes. ...