CAPÍTULO 61

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[POV Luiza Campos]

O caminho de ida até a plataforma flutuante em que jantamos foi rápido, mas o de volta não poderia ter sido mais demorado.
Ao nos aproximarmos o suficiente do píer privativo que nos daria acesso a nosso chalé, saltei para fora do pequeno barco e ajudei Valentina a sair.

Entregamos as chaves do mesmo nas mãos do funcionário responsável e de mãos dadas saímos correndo em direção ao nosso chalé, rindo, sorrindo, tropeçando e eufóricas porque vamos simplesmente NOS CASAR!

- Ai! - Valentina pareceu tropeçar no meio do caminho, me fazendo olhar para trás enquanto corríamos. Ela estava parada na sombra de um chalé silencioso.

- Que foi? - parei de correr e me aproximei dela.

- Nada demais - Valentina me puxou contra seu corpo para a escuridão e ali apertou minha bunda com gosto enquanto me beijava.

- Abusada! - levei as mãos até seus seios e os apertei com igual vontade. - Por que parece que esse chalé tá mais distante?

- Vem, estamos chegando - Valentina saiu da sombra da parede do chalé e me puxou pela mão.

Passamos por um chalé vazio e totalmente escuro e logo ao lado ficava o nosso, que era o último da grande plataforma que ficava pelo menos 5 metros acima do nível do mar. Todos estavam no píer principal assistindo a queima de fogos de artifício. Ótimo, sem vizinhos curiosos.

Quando finalmente chegamos na porta de nosso chalé Valentina começou a revirar sua carteira em busca da chave.

A abracei por trás e tirei seu cabelo do caminho com uma das mãos, passei então a beijar sua nuca e intercalar tal movimento com leves chupadas no lóbulo de sua orelha.

- Impossível achar essa chave assim... - Valentina sussurrava enquanto tentava encontrá-la.

- Deixa eu te ajudar. Olha, acho que achei... - olhei de relance para a chave e ela estava bem na cara de Valentina mas ela não precisava saber disso agora. Desci a mão por dentro de sua calça e pressionei levemente seu clitóris entre dois de meus dedos por cima da calcinha. - ...aqui

Em resposta, Valentina deixou um gemido escapar quando finalmente encontrou a chave. A peguei de sua mão e abri aquela porta de vidro o mais rápido que pude.

Entramos no chalé nos agarrando com tanta vontade que mais um pouco e nos fundiríamos uma a outra. Os lábios de Valentina pareciam querer me consumir e eu de verdade não ligaria se assim fizesse.

Tratei de arrancar a camisa social e cropped de Valentina enquanto ela tentava se desfazer de minha calça durante um beijo afoito.

O desespero para sentirmos uma a outra era tão absurdo que parecíamos duas bêbadas sem a menor coordenação motora, Valentina não conseguia abrir o botão e o zíper de minha calça e a cada passo que dávamos quase perdíamos o equilíbrio.

- Tira isso logo! - ela se afastou por um instante e esperou que eu a obedecesse. Acatei sua ordem no mesmo instante e de quebra já tirei a roupa toda. Ai de mim ir contra o desejo de uma Valentina louca de tesão. - Agora vem aqui.

Novamente nos braços de Valentina, minhas mãos a apertavam e a traziam cada vez para mais perto de mim, sua boca passeava por meu pescoço, colo e ombros com devoção.

Valentina se afastou de meu corpo bruscamente e me olhou séria por um momento.

- Que foi?

- Vira. - sua voz saiu mais rouca que de costume, mas sexy como sempre.

Antes que pudesse terminar de me virar, ela me empurrou com um pouco mais de força contra a parede e apoiou minhas mãos na parede, de forma a me manter presa sob seu corpo a essa altura também totalmente despido.

Predestinadas - ValuOnde histórias criam vida. Descubra agora