CAPÍTULO 26

2.1K 227 30
                                    

*Obrigada pelo engajamento de vocês com a história!

**Fiquem a vontade para comentar nos trechos favoritos de vocês e dizerem o que estão achando.

***Boa leitura!

[POV Luiza Campos]

- Notícias de última hora: nosso jornalista está no New York Presbyterian, acompanhando a coletiva de última hora que a doutora Valentina Albuquerque, - que recentemente fez história na medicina moderna - irá fazer em instantes.

Ainda com a toalha enrolada na cabeça saí do banho correndo ao ouvir o nome de Albuquerque na televisão.

E pasmem tenho esse mulherão só pra mim. - sorri com as lembranças que esse pensamento me trouxe.

Após ver a mensagem que Valentina havia acabado de enviar, me arrumei e desci para a sala para acompanhar a declaração da cirurgiã ortopédica mais competente e sexy que já pisou nessa terra.

Já era possível ver Valentina no palco do auditório do NYP, aguardando todos fazerem silêncio para que pudesse começar.

- Boa noite. Primeiramente, me sinto lisonjeada por ter sido publicada na revista The Lancet. É uma honra contribuir com a medicina dessa forma. - seu sorriso iluminava aquele auditório inteiro. - Agora, soube que vocês querem saber sobre a cirurgia. Vamos lá: - Albuquerque deu a palavra para uma jornalista.

- Ana Clara, The Post. - a jornalista se identificou. Doutora, qual o prognóstico do paciente?

- Oi Ana Clara. Muito positivo, esperamos que ele tenha uma boa recuperação e uma vida normal daqui a alguns anos. - Valentina respondeu e esboçou um sorriso. - Próximo.

- John, Metropolitan. - outro jornalista se apresentou. - E sua vida amorosa, doutora? Rumores de que está namorando. Quem é o sortudo?

- Não vou entrar nesse mérito com vocês, o que precisam saber é que estou e sou feliz. E isso independente de estar com alguém ou não, na maioria das vezes. - Valentina olhou diretamente na lente de uma das câmeras o que fazia parecer até que estava olhando pra mim através da TV. - E se estiver é sortudA. - Valentina corrigiu o homem em tom descontraído e sorriu antes de desviar o olhar.

Sua fala e seu sorriso pareceram realmente ter sido pra mim e saber que esse era o grau de importância que eu tenho em sua vida me fez arrepiar por inteiro. Na próxima hora, Valentina respondeu cada pergunta feita, sobre a cirurgia e até algumas de cunho pessoal. Ainda não havia visto esse lado de Albuquerque, o lado público, tudo era tão simples quando estávamos juntas, que esquecia quanto prestígio ela tinha na comunidade médica e quão famosa era pela medicina e pelo boxe.

A coletiva terminou e eu não conseguia sequer imaginar o cansaço que Valentina sentia, por esse motivo resolvi ligar e pedir que fosse direto para sua casa que eu a encontraria lá. Como se não bastasse o frio de -10°C, agora nevava e eu usava tanta roupa que andava feito um robô.

"Subindo" - avisei por mensagem enquanto entrava no elevador a caminho de seu apartamento.

Chegando no hall do apartamento de Valentina que ficava na cobertura na cobertura me deparei com a porta fechada. Ao bater, ouvi Valentina dar um comando para Frida, sua assistente pessoal.

Segundos depois a fechadura eletrônica destravou, deixando agora a porta entreaberta. O apartamento parecia vazio de tão silencioso, mas estava maravilhosamente quente, o que me fez tirar as 5 blusas que vestia ficando só de camiseta.

- Amor, tô aqui no banheiro.

- Como assim você recebe suas visitas no banheiro da sua... - Valentina estava nua, na banheira coberta por espuma, de olhos fechados provavelmente tentando relaxar. - casa.

Predestinadas - ValuOnde histórias criam vida. Descubra agora