CAPÍTULO 32

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[POV Valentina Albuquerque]

- Princesa...

A voz de Luiza ao fundo ainda era um pouco distante, diria até que poderia ser fruto de um sonho.

Então senti seus lábios se arrastarem por minhas costas totalmente descobertas, me fazendo arrepiar. Ao recobrar a consciência, me dei conta de que estava deitada de bruços na cama, já era de manhã e Luiza estava debruçada sobre minhas costas me acordando.

- Oi princesa... - sussurrei preguiçosamente.

Na noite anterior chegamos no meu apartamento após o que aconteceu com meu pai e literalmente só tomamos banho e deitamos para dormir.

- Dormiu bem? - Luiza deslizava o dedo indicador sobre minhas costas.

- Com certeza - suspirei sob o toque de Luiza. - O que foi?

- Ah... não é nada. É só que - ela se aproximou do meu ouvido. - ontem você começou algo e não terminou.

Estávamos juntas tempo suficiente para que eu soubesse perceber exatamente quando Luiza não cabia mais em si de tanto tesão.

- Isso é um absurdo - virei de barriga para cima dando de cara com Luiza vestindo somente uma de minhas camisetas debruçada sobre mim.

- Concordo. - após perceber que seu plano havia dado certo, Luiza sorriu enquanto mordia seu lábio inferior deslizando seu dedo indicador agora pelo meio de minha barriga.

- Então por favor, - me sentei na cama encostada na cabeceira enquanto Luiza me encarava sentada de frente para mim. - me deixa corrigir isso.

Estendi uma das mãos para ela puxando-a em seguida para o meu colo, fazendo Luiza sentar sobre mim com seus joelhos apoiados na cama.

- E como pretende reparar esse seu terrível erro? - Luiza contornava meus lábios com seu dedo indicador enquanto me olhava nos olhos.

Deslizei delicadamente a mão esquerda pela nuca de Luiza antes de alcançar seu cabelo e inclinar sua cabeça para trás, puxando-a com certa força para mim. A trouxe perto o suficiente para aproximar seu ouvido de minha boca.

- Pretendo reparar meu erro fodendo a minha mulher como a grande gostosa que ela é. - sussurrei no ouvido de Luiza que no fim da frase cravou a ponta de seus dedos nas minhas costas e arfou em resposta.

Afastei Luiza brevemente para poder encará-la antes de dar início a um beijo intenso. O calor que subia entre nós era tão quente que com certeza seríamos capazes de incendiar esse quarto. Sua língua se movimentava com maestria sobre a minha, arrancando fracos gemidos dos meus lábios de vez em quando, ao passo em que minhas mãos, apertavam a bunda de Luiza com gosto, enquanto puxava seu quadril contra o meu.

Subi as mãos para a borda inferior de sua camiseta, tirando-a o mais rápido possível, deixando seus seios totalmente expostos. Luiza parou para observar o que eu estava fazendo e estremeceu quando deslizei a língua por um de seus mamilos, começando a chupá-lo na sequência. Em seguida, deixei que minha mão direita descesse por sua barriga até chegar na parte interna de sua coxa que já estava molhada de tão grande que era sua excitação. Trilhei um curto caminho até seu clitóris, massageando-o devagar enquanto ainda fazia movimentos circulares em seu mamilo com minha língua.

A essa altura, Luiza estava com o rosto escondido em meu pescoço gemendo baixo, rebolando sobre meu dedo para intensificar o contato de sua vagina com os meus dedos.

Seu cheiro invadia meu nariz, seu cabelo, seu perfume, tudo sobre ela era perfeito.

Com a mão esquerda segurei o rosto de Luiza na direção do meu, enquanto com a direita, afastava sua calcinha para o lado e penetrava dois de meus dedos em sua vagina, sem desviar meus olhos dos dela.

- Hmmmm... - Luiza voltou a me beijar, com mais intensidade do que antes.

Conforme aumentava a velocidade de meus dedos, Luiza rebolava sobre eles e soltava leves gemidos em meio ao beijo. Ainda com ela em meu colo, a conduzi até a cama deitando por cima dela. Sem interromper o beijo, passei a usar meu quadril para aumentar a força com a qual meus dedos entravam e saíam de dentro de Luiza, que a cada movimento de vai e vem gemia mais alto. Suas mãos variavam entre segurar meu cabelo e arranhar minhas costas.

- Amor... - Luiza falou arrastado ao interromper o beijo em meio a gemidos. - Eu te...

A olhei nos olhos, sem parar de realizar os movimentos de vai e vem introduzindo na sequência o terceiro dedo dentro dela. Tal ato instantaneamente fez Luiza entrar num estado de orgasmo intenso, contraindo as paredes internas de sua vagina ao redor de meus dedos e encharcando-os com seu líquido quente.

- Eu também te amo, meu amor. - sorri e voltei a beijá-la. Aos poucos seu corpo foi relaxando, até que senti que era o momento de retirar os dedos de dentro dela. Interrompi o beijo e sentei sobre suas coxas. Olhando em seus olhos passei a língua por cada centímetro dos meus dedos, com a intenção de sentir o gosto de Luiza.

- Não faz isso... - sua respiração estava ofegante.

- Mas o que tô fazendo? - ri do cansaço de Luiza. - Tô perdoada? - brinquei beijando sua testa e em seguida saindo de cima dela.

- Não banque a sonsa. - Luiza riu. - Com toda certeza desse mundo está perdoada.

- Mas eu não tô sendo sonsa. - comecei a tirar a calcinha de Luiza devagar enquanto ela buscava as palavras.

- O que tá fazendo? - Luiza olhava atentamente cada movimento que eu fazia.

- Ainda não terminei o que comecei. - sorri enquanto trilhava beijos pela barriga e coxas de Luiza até chegar em sua vagina.

- Valentina... - sua voz saiu fraca.

- Shhh. - deslizei a ponta da língua na entrada de sua vagina, limpando todo líquido que havia restado por ali.

Em resposta, Luiza agarrou o lençol e jogou a cabeça para atrás, como se aquele ato pudesse trazer o controle que ela não tinha.

Apoiei as suas pernas nos meus ombros enquanto fazia movimentos circulares em seu canal vaginal intercalando com movimentos de sucção, até que Luiza gozou mais uma vez, mas dessa vez em minha boca.

- Céus.. - sua fala ainda era irregular.

- Essa é a definição de bom domingo de folga pra você? Porque pra mim tá incrível.

Hoje é domingo, um dos raros domingos em que estamos de folga e juntas. Provavelmente já é quase hora do almoço, está ensolarado lá fora.

- Quer almoçar fora? - Luiza se sentou na cama.

- Claro. O que acha de irmos almoçar e depois passar o resto do dia na cama?

- Com você topo qualquer coisa, meu bem. - Luiza sorriu logo antes de seguir para o banheiro.

Na próxima hora tomamos banho e nos aprontamos, definimos que íamos atrás de algum lugar que servisse comida italiana.

- Vamos princesa? - gritei da porta da sala antes de abri-la.

-Tô pronta! - Luiza entrou na sala usando um vestido longo próximo da cor salmão. Seus cabelos cacheados caiam soltos por seus ombros.

Sou muito sortuda né? - pensei.

-Você está muito linda, meu amor. - sorri pegando as chaves do carro.

- Obrigada, meu bem. - Luiza beijou minha bochecha.

Ao abrir a porta a visão que tive, me deixou estarrecida. O que ela tá fazendo aqui? Como me achou?

- Oi dona Valentina Albuquerque. - sua voz saiu seca.

- Oi mãe.

Predestinadas - ValuOnde histórias criam vida. Descubra agora