CAPÍTULO 73

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Olá suas lindas! Esse capítulo tem algumas coisas que podem servir de gatilho. Contém homofobia e mais algumas coisas então cuidado tá? Quando for começar essa parte, vocês vão ver esse emoji aqui (⚠️).

Devidamente avisadas?

Boa leitura!!!

[POV Valentina Campos Albuquerque]

- Meu bem, esse bunker foi projetado para resistir exatamente a situações como essa, nada vai nos acontecer. - o lugar em que estávamos ficava no subsolo da casa, com paredes de aço reforçado e blocos extra de concreto também reforçado constituindo uma parede grande como a de cofres dos bancos mais bem protegidos.

- Vocês já confirmaram a identidade dessas pessoas que foram vistas por perto? - Luiza transpassa um pouco mais de controle emocional agora do que lá fora quando recebemos a notícia.

Enquanto falávamos, Felipe e uma outra segurança que não tínhamos tido muito contato colocavam coletes à prova de balas para garantir nossa segurança em caso de qualquer furo no esquema de segurança.

- Só um minuto. - o rádio no cós da calça do chefe da segurança passou a emitir tentativa de contato. - Victor, na escuta. Pode falar.

- Senhor, a identidade dos suspeitos foram confirmadas, se trata de Mônica e Júlio Campos - ele parecia estar dirigindo em alta velocidade.

- E os mercenários? - Felipe perguntou com certa pressa, mas seguro de si.

- Também confirmados, são 7 integrantes da gangue Saygin, atuante principalmente em Seul,  Coréia do Sul. - o carro cantou pneu fazendo um barulho agudo no rádio. - Estou perseguindo um dos membros da gangue em busca de respostas, um contato nosso das câmeras de tráfego da cidade de Nova Iorque identificou carros comumente usados por eles indo em direção à propriedade, vamos tentar interceptar a ação.

- Ok, câmbio desligo.

- Vocês vão ficar trancadas aqui, mas como bem sabe Valentina, abre por dentro. Não. Abram. Pra. Ninguém.

- Certo. - respirei fundo buscando um pouco mais de estabilidade emocional no momento que estávamos vivendo.

- É uma Glock 7mm, é com ela que estávamos treinando, você não vai precisar usá-la - ele me entregava a pistola segurando na boca da mesma, me oferecendo o cabo. - Mas em todo caso, a trava é simples, lembra? Nunca mire se não tiver a real intenção de atirar.

- Entendido.

Luiza observava eu guardar a arma no cós da parte de trás da calça com certa naturalidade. Durante o pouco tempo em que estamos aqui, pedi para Felipe me ensinar o básico do manuseio com uma arma.

- Vou indo, ali atrás tem comida, foi abastecido ontem pela manhã e as provisões aqui duram pelo menos 30 dias. Atrás da dispensa tem a sala de monitoramento das câmeras fiquem atentas!

Luiza me olhava assustada, confusa, mas não soltava a minha mão por um segundo sequer.

- O que mais você sabe que não sei?

- Em minha defesa você disse que não queria se envolver com a segurança da casa, mas que tudo bem eu assumir e assim o fiz. - a puxei para um abraço. - Vai ficar tudo bem, eu prometo. Dessa vez veremos o perigo chegar se for o caso.

[POV Luiza Campos Albuquerque]

- Entendi, é eu disse mesmo. Tá tudo bem, eu só não esperava tudo isso. - endireitei a postura como se essa atitude fosse me tirar todo o medo que sentia.

Predestinadas - ValuOnde histórias criam vida. Descubra agora