[POV Luiza Campos Albuquerque]
As mãos quentes de Valentina contrastavam perfeitamente com a pele gelada de minhas costas pela brisa de fim de tarde que nos atingia naquela espreguiçadeira após o tempo na piscina.
O encaixe de nossos lábios era perfeito, sua língua tocava a minha com gosto, em instantes aquele lugar antes frio, pegaria fogo.
- Vamos subir? - falei em um breve momento em que nossas bocas se afastaram para tomarmos fôlego.
Minha esposa apenas assentiu e se levantou primeiro, me dando espaço suficiente para fazer o mesmo.
Subimos para nossa suíte principal e Valentina imediatamente foi atrás de seu celular na mesa de cabeceira.
- Que foi?
- Felipe, pode dispensar o pessoal e vigiar a casa pelas câmeras de monitoramento externas, por favor? Obrigada.
-Por que dispensou eles? - Valentina se aproximava devagar, como um felino selvagem se aproxima buscando o melhor momento para atacar sua presa. Seus olhos vidrados nos meus deixavam bem explícitas as suas intenções.
- É que eu vou te fazer gritar meu nome enquanto te faço gozar e não quero plateia, entendeu?
Sua frase fez com que eu imediatamente sentisse o meu ponto sensível latejar. Com o dedo indicador, ela alisou a pele de meu braço que se arrepiava devido ao frio que ainda sentia. Como sensações tão opostas poderiam se fazer presentes em uma única pessoa ao mesmo tempo? É o efeito Valentina.
- Vem, vou te dar um banho quente e esse frio vai passar. - seus lábios me envolveram novamente.
Valentina me conduziu para o banheiro e assim que entramos no box fez questão de tirar meu biquíni antes de tirar o seu.
A água do chuveiro caía quente sobre a gente quando nossas bocas voltaram a se atacar de novo e com pressa. Sua mão buscava minha região íntima, estimulando ali com certa cautela.
A verdade é que esse momento causava certa tensão pelo simples fato de que ficamos muito tempo sem qualquer tipo de contato físico mais intenso e tivemos uma recuperação difícil. Não sabemos o que pode acontecer.
- Eu - alguns gemidos escapavam durante os seus beijos arrastados em meu pescoço - prometo que tá tudo bem. Agora, me fode direito!
Os olhos de Valentina buscaram os meus como se uma chavinha tivesse virado em sua mente e ela fechou o registro do chuveiro. Sem hesitar, ela se agachou à minha frente e afastou minhas pernas o suficiente para que pudesse me deixar exposta pra ela. Sem interromper o contato entre nossos olhos, ela deslizou, dolorosamente devagar a ponta de sua língua por minha boceta de baixo para cima, me arrancando gemidos arrastados.
- Que saudade do seu gosto, Lu - seus lábios se fechavam e faziam uma pressão gostosa em meu nervo agora rígido.
- Não me tortura desse.... - mal pude concluir a frase, Valentina passou a estimular meu clitóris com avidez, enquanto que com uma de suas mãos apertava um de meus seios com a outra puxava meu quadril para sua boca.
Encostei na parede da área de banho e apoiei uma das pernas sobre a borda da banheira, afim de me abrir ainda mais pra ela, o que pareceu funcionar pelo sorriso sincero e cheio de malícia que recebi como resposta.
Sequer percebi quando passei a rebolar de encontro a sua língua quente segurando seu cabelo entre meus dedos com a força necessária para garantir aquele contato que me fazia delirar da melhor maneira possível não parasse.
- Goza na minha boca e me deixa sentir seu gosto, meu amor - após a fala de Valentina sua língua me invadiu me fazendo apertar os olhos tentando conter o tesão.
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Predestinadas - Valu
FanfictionLuiza e Valentina são cirurgiãs de um dos hospitais mais renomados dos Estados Unidos, ambas são bem sucedidas e parecem ter o próprio futuro garantido, mas as relações complicadas em que se envolveram nunca permitiram que fossem realmente felizes. ...