CAPÍTULO 72

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[POV Luiza Campos Albuquerque]

As mãos quentes de Valentina contrastavam perfeitamente com a pele gelada de minhas costas pela brisa de fim de tarde que nos atingia naquela espreguiçadeira após o tempo na piscina.

O encaixe de nossos lábios era perfeito, sua língua tocava a minha com gosto, em instantes aquele lugar antes frio, pegaria fogo.

- Vamos subir? - falei em um breve momento em que nossas bocas se afastaram para tomarmos fôlego.

Minha esposa apenas assentiu e se levantou primeiro, me dando espaço suficiente para fazer o mesmo.

Subimos para nossa suíte principal e Valentina imediatamente foi atrás de seu celular na mesa de cabeceira.

- Que foi?

- Felipe, pode dispensar o pessoal e vigiar a casa pelas câmeras de monitoramento externas, por favor? Obrigada.

-Por que dispensou eles? - Valentina se aproximava devagar, como um felino selvagem se aproxima buscando o melhor momento para atacar sua presa. Seus olhos vidrados nos meus deixavam bem explícitas as suas intenções.

- É que eu vou te fazer gritar meu nome enquanto te faço gozar e não quero plateia, entendeu?

Sua frase fez com que eu imediatamente sentisse o meu ponto sensível latejar. Com o dedo indicador, ela alisou a pele de meu braço que se arrepiava devido ao frio que ainda sentia. Como sensações tão opostas poderiam se fazer presentes em uma única pessoa ao mesmo tempo? É o efeito Valentina.

- Vem, vou te dar um banho quente e esse frio vai passar. - seus lábios me envolveram novamente.

Valentina me conduziu para o banheiro e assim que entramos no box fez questão de tirar meu biquíni antes de tirar o seu.

A água do chuveiro caía quente sobre a gente quando nossas bocas voltaram a se atacar de novo e com pressa. Sua mão buscava minha região íntima, estimulando ali com certa cautela.

A verdade é que esse momento causava certa tensão pelo simples fato de que ficamos muito tempo sem qualquer tipo de contato físico mais intenso e tivemos uma recuperação difícil. Não sabemos o que pode acontecer.

- Eu - alguns gemidos escapavam durante os seus beijos arrastados em meu pescoço - prometo que tá tudo bem. Agora, me fode direito!

Os olhos de Valentina buscaram os meus como se uma chavinha tivesse virado em sua mente e ela fechou o registro do chuveiro. Sem hesitar, ela se agachou à minha frente e afastou minhas pernas o suficiente para que pudesse me deixar exposta pra ela. Sem interromper o contato entre nossos olhos, ela deslizou, dolorosamente devagar a ponta de sua língua por minha boceta de baixo para cima, me arrancando gemidos arrastados.

- Que saudade do seu gosto, Lu - seus lábios se fechavam e faziam uma pressão gostosa em meu nervo agora rígido.

- Não me tortura desse.... - mal pude concluir a frase, Valentina passou a estimular meu clitóris com avidez, enquanto que com uma de suas mãos apertava um de meus seios com a outra puxava meu quadril para sua boca.

Encostei na parede da área de banho e apoiei uma das pernas sobre a borda da banheira, afim de me abrir ainda mais pra ela, o que pareceu funcionar pelo sorriso sincero e cheio de malícia que recebi como resposta.

Sequer percebi quando passei a rebolar de encontro a sua língua quente segurando seu cabelo entre meus dedos com a força necessária para garantir aquele contato que me fazia delirar da melhor maneira possível não parasse.

- Goza na minha boca e me deixa sentir seu gosto, meu amor - após a fala de Valentina sua língua me invadiu me fazendo apertar os olhos tentando conter o tesão.

Predestinadas - ValuOnde histórias criam vida. Descubra agora