CAPÍTULO 54

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[POV Valentina Albuquerque]

- Amor? - a voz de Luiza era quase inaudível de tão distante. - Princesa, tá acordada?

- Oi? - mal conseguia abrir os olhos.

- Se eu fosse você não me mexeria, - o comando de Luiza me fez ficar em estado de alerta. - mas ficaria bem acordada pra sentir isso aqui

Antes que pudesse sequer abrir os olhos e entender o que estava acontecendo, senti Luiza colocar as mãos na lateral de minha calcinha e tira-la de mim antes de, sem dó nem piedade, deslizar sua língua quente sobre meu clitóris de baixo para cima lentamente.

Assim que meu cérebro e corpo assimilaram o que ela estava fazendo, o sono desapareceu e a excitação se fez presente arrepiando meu corpo e me fazendo perder o ar momentaneamente.

- Luiza? - olhei para baixo e tentei alcança-la com as mãos, em vão. Ela me amarrou na cabeceira da cama. Fodeu. - Lu, me desamarra...

- Você deveria saber que essa não é uma opção - sua língua tocou meu ponto sensível de novo.

- Que audácia! - o gemido que escapou quase me impediu de falar.

- Você não queria testar esse quarto? Qual a melhor forma de testar se ele é prova de som se não com seus próprios gritos? - Luiza afastou minhas pernas com certa força e sem pestanejar iniciou um beijo lento e molhado ali, entre as minhas pernas.

Tentei me soltar, mas o nó que ela deu se apertava ainda mais com a força que eu fazia. Meu peito descia e subia rápido, ela sabia exatamente onde me tocar e eu sequer precisei ensina-la pela primeira vez como fazê-lo.

Sua língua circulava minha entrada com uma calma que eu não tinha condições de ter, em poucos segundos meu quadril se movimentava em direção a sua boca acompanhado de gemidos mais altos que escapavam de minha boca.

- Você não vai gozar tão rápido assim. - Luiza interrompeu os movimentos e se ajoelhou na cama. - Ainda nem te fiz gemer meu nome.

- Duvido que consiga. - sabia que tinha provocado um monstro, mas se partisse agora, partiria mais do que feliz.

- Você não fez isso, Valentina. - os olhos castanhos de Luiza me fuzilaram sob a meia luz do abajur.

Em segundos Luiza ficou de pé sobre mim na cama, caminhou em direção ao meu rosto e se ajoelhou novamente deixando minha cabeça entre suas pernas. Ela posicionou sua vagina em minha boca e soltou um longo e alto gemido de alívio ao sentir minha língua finalmente toca-la. O líquido de Luiza escorria por suas coxas e eu cuidei de limpar o máximo possível dele com a língua, mas ela novamente interrompeu seus movimentos e se afastou de minha boca, ficando agora ajoelhada na altura de meu peito.

- Volta aqui, Lu - praticamente implorei.

- Fica quietinha e assiste. - Luiza ajustou o travesseiro e inclinou minha cabeça na direção de sua boceta completamente molhada para que eu olhasse diretamente para ela. Sem a menor delicadeza ela aproximou seu dedo indicador dos meus lábios. - Abre a boca.

A obedeci prontamente sem desviar de seu olhar que me consumia. Chupei seu dedo com vontade enquanto ela o manteve em minha boca. Em seguida, Luiza levou seu dedo a sua entrada e o introduziu o mais fundo que podia, gemendo alto no processo me fazendo gemer junto. Não satisfeita ela se tocava, se masturbava ali, em cima de mim e não me deixava participar.

- Me solta, amor. Deixa eu te fazer gozar.

- Eu vou - Luiza se contorcia sobre mim enquanto estimulava seu clitóris. - Ai! Valentina!

Após praticamente gritar meu nome, Luiza chegou ao seu primeiro orgasmo. E infelizmente sem mim.

- Me deixa sentir seu gosto...

Predestinadas - ValuOnde histórias criam vida. Descubra agora