64° capítulo

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- Fica de vestido, quero te foder assim. - ele diz, próximo ao meu ouvido. Posso sentir a ponta dos seus dedos passeando pelas minhas costas, subindo até a minha nuca.

Ele afasta meus cabelos, lhe dando acesso a minha nuca, onde ele deposita alguns beijos. Sua respiração ofegante é um estímulo e tanto, me fazendo arquear o corpo, encostando nossos corpos.

- Eu esperei por sete desgraçados anos, pra te ver vestida de noiva. Acha mesmo que eu deixaria você tirar esse vestido? - ele diz, calmamente.

- Achei que preferia me ver sem tanto pano. - digo, sentindo sua ereção atrás de mim.

- Assim eu posso te ver quando eu quiser, mas de noiva não. - Tom diz, me virando para que eu possa ficar frente a frente com ele. - Eu quero guardar cada momento desse dia, cada segundo. - ele diz, segurando meu rosto em suas mãos.

- Temos todo tempo do mundo. - digo, retribuindo seu beijo. Nosso beijo é selvagem, cheio de desejo e acima de tudo, cheio de amor. Amor desses que a gente não acredita ou que só vê nas telas de cinema.

Começo a desabotoar teu terno, mas não consigo tira-lo por conta das abotoaduras. Quando começo a tira-las, observo algo: nossas iniciais estão cravadas nos botões.

- São de ouro. - ele diz, assim que olho para ele.
- Quando disse que cada pedacinho tinha um dedo seu, eu não acreditei. - digo, sorrindo para ele.

- Deveria confiar mais no seu marido. - respondeu, tirando o terno e abrindo os diversos botões de sua camisa branca.
Sento-me na cama, admirando esse homem fabuloso se despir na minha frente. Seu peitoral agora nu, suas tatuagens evidentes, seu tanquinho de fazer inveja a muitos homens e o seu sorriso... Ah, esse sorriso.

- Eu poderia ficar babando aqui, por horas. - digo, assim que ele tira sua calça, ficando nu em minha frente.
- Duvido muito que ficaria apenas babando. - respondeu, vindo até mim com seu olhar malicioso.

Sendo mais rápida que ele, seguro seus ombros e o jogo na cama, que me encara incrédulo. Subo devagar na cama, deixando um rastro de beijos que começam em suas coxas e sobe até seu pescoço.
Seu cheiro é convidativo, seus gemidos roucos são como lenha em uma fogueira e a minha deusa interior está contente por vê-lo assim. Desço novamente até chegar em seu membro, envolvendo-o em minhas mãos, segurando firme e chupando-o.

- Puta que pariu! - ele gemeu, mas sua voz é quase irreconhecível de tão rouca.
Continuo a minha tortura, subindo e descendo com a boca, alternando com as mãos, do jeito que ele me ensinou a sete anos atrás.

- Se continuar assim, vou gozar na sua boca, Linda. - disse, me chamando do mesmo jeito que chamava quando éramos namorados.
Percebo que ele fala sério e decido parar. Me levantei rapidamente da cama, tirando minha calcinha de renda branca e jogando-a longe. Decido fazer algo que ainda não fizemos e acho que será uma boa ideia, já que a quantidade de pano em volta do meu corpo não deve ser tão atrativa.

A única parte mais exposta é as minhas costas e irei usar isso ao meu favor. Subo em cima de Tom, ficando de costas para ele dessa vez.

- Caralho, não acredito que vai fazer isso! - ele diz, me ajudando a levantar o vestido. Tom segura a base do seu pau, entrando em mim lentamente.

Começo devagar, tirando e colocando de volta. Seus gemidos dizem que ele aprovou a nova posição e eu também. Acelero um pouco os movimentos e ele me ajuda, vindo de encontro a mim.

- Tá bom, chega de vestido por hoje. - Assim que termina de falar, Tom puxa a costura do meu vestido, rasgando-o. Ele agora tem acesso a minha bunda e logo deixa um tapa forte ali, onde acabou de ser exposto.

- Ah! - grito.
- Pode gritar. Eu quero que todo mundo saiba que você está sendo fodida. - ele diz, socando mais forte.

Me pegando de surpresa, Tom gira seu corpo, me deixando de quatro na cama sem sair de dentro de mim. O restante do vestido é rasgado e eu sinto o tecido deslizar pelo meu corpo, me deixando nua.

A vista da varanda nos mostra o amanhecer do dia, a euforia do casamento, o champanhe que fez efeito e o nosso sexo fora do comum, me fazem chegar ao clímax.

- Incrível como depois de tanto tempo, eu ainda consigo saber quando você está prestes a gozar. - Tom diz, socando forte. - Te conheço com a palma da minha mão. - ele diz, deixando um tapa na minha bunda.

Seus dedos alcançam meu ponto mais sensível, conciliando a massagem que ele faz com a penetração incessante. Ele entra e sai de forma rápida e forte, e eu sei que não vou aguentar mais que isso.

- Goza. Pra. Mim. Cely. - ele ordena, dando uma estocada forte a cada vez que fala. Seria impossível não obedecê-lo. Mesmo que eu não quisesse, meu corpo responde a ele, obedece ele e eu gozo em seu pau, gritando seu nome.

- Tom! - é a última coisa que digo quando gozo.
- Isso! - é a última coisa que ele responde, assim que goza dentro de mim.


Agora deitados na cama, o dia já amanheceu e nós ainda não dormimos. O suor de nossos corpos formam uma espécie de cola, que nos deixa ainda mais grudados. O sol que bate, faz minha aliança de casamento brilhar. Minha certeza. Penso, olhando ela brilhar.

- Acha que vai demorar? - Tom pergunta, me tirando de meus pensamentos.

- O que, querido? - pergunto, levantando minha cabeça para que eu possa olhar para ele.

- Até sermos pais. - ele diz, me pegando de surpresa.

- Bom, pelo jeito que estamos trabalhando nisso. - digo, dando risada. - Não deve demorar tanto.

Me surpreendendo, Tom me tira de cima dele e inverte os papéis. Ele encosta seu rosto na minha barriga e começa a falar.

- Já imaginou como vai ser irado ter um serzinho aqui? - ele diz, beijando de leve minha barriga. A emoção toma conta de mim e eu me seguro para não chorar feito uma boba por imaginá-lo sendo pai.

- E se ela já estiver aqui? - perguntou, me olhando.

- Ela? - pergunto.

- Sinto que vou ser pai de menina. - respondeu, encostando a cabeça na minha barriga. O cansaço fez com que ele adormecesse ali mesmo, onde conversava com sua filha imaginária.

𝙲𝚘𝚖 𝚘𝚜 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘𝚜 𝚘𝚕𝚑𝚘𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora