54° capítulo

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Como toda mãe, Dona Simone entra no quarto observando os mínimos detalhes, certamente procurando por bagunça. Fico contente comigo mesma, por não ter bagunçado o quarto enquanto me arrumava.

- Mas onde vocês vão dormir? - perguntou, preocupada.
- Tem um colchão aqui no ônibus. Só não me lembro onde está. - digo.
- A gente dorme no colchão então, mãe. - Tom diz.
- Tá bom. - Dona Simone diz, começando a arrumar a cama para dormir.

Saio do quarto primeiro, seguindo pelo corredor que nos leva até a escada. Consigo ouvir seus passos se aproximando e sinto o mesmo me agarrando por trás. Seus braços me abraçam forte, sua respiração ofegante em meu ouvido e seu membro roçando em minha bunda me fazem enlouquecer.

- Tom, para! - sussurro de um jeito alto.

De repente ouço passos subindo a escada e sei que Tom também ouviu, já que me soltou rápido. Gustav aparece em nossa frente, nos olhando confuso.

- Tudo bem aqui? - ele pergunta, por ter nos visto assim, desarrumados e ofegantes.
- Hunrum. - digo, tentando manter a calma. - Estamos procurando o colchão reserva, sabe onde está?
- Ah, está no meu quarto. Podem ir buscar se quiserem. - disse, seguindo até o quarto de Bibbo.

Seguimos descendo as escadas, nos deparando com todos no andar de baixo do ônibus.

- Quantas vezes mais vamos ser interrompidos? - Tom sussurra bem próximo ao meu ouvido, me fazendo arrepiar.
- Todas as vezes que tentarmos. - digo, andando mais rápido.

A porta do quarto de Gustav estava entreaberta, nos dando livre acesso ao interior do quarto. Aqui da porta, já posso ver o colchão envolto de fitas que o mantém enrolado para que economize espaço.

Sem pensar duas vezes, me abaixo para pegar o colchão, mas sou surpreendida mais uma vez. Tom me agarra novamente, roçando em mim que estou praticamente de quatro em sua frente.

- Nós estamos no quarto do Gustav! - sussurro, com medo de que alguém lá fora nos ouça.
- Vou te fuder nesse ônibus todo, das poltronas ao chão. - ele diz, me virando para ele. Tento fugir de suas investidas, mas é impossível. O dia todo sendo provocada por ele, esses dias sem transar, o tesão de saber que estamos em um lugar proibido e que as pessoas estão lá foram me dão vontade de seder.

Tom pega uma de minhas mãos enquanto me beija de forma violenta, colocando-a por cima de seu membro. Sua calça jeans atrapalha e eu acabo enfiando minha mão por dentro dela, sentindo seu pau pulsar em minha mão.

- Olha o que você faz comigo. - ele disse, com a voz extremamente rouca e sexy.  Quando estou prestes a abrir o botão de sua calça, ouço alguém chamando.

- Tom? - Bill chama, tentando entrar no quarto. O corpo de Tom estava logo atras da porta, o que impossibilitou que seu irmão conseguisse abrir a porta.

- Puta que pariu! - ele bufa, me fazendo rir da sua expressão.
- Mamãe quer que você suba, ela já vai dormir. - Bill diz.

Puxando Tom da frente, abro a porta para Bill. Ele nos olha com uma cara de desconfiado, como se soubesse o que estávamos fazendo.

- Só estávamos pegando o colchão. - digo, apontando para o colchão ao lado.
- Hmmm - ele diz, olhando para nós dois.

Tom se abaixa, pegando o colchão e caminhando de volta para o nosso quarto. Seus passos fortes, mostram que ele não está muito contente com tamanha falta de privacidade. Mas confesso que também não estou.

- O que deu em todo mundo? Eu só queria transar! - sussurro, chegando no corredor.

- EU TAMBÉM. - sussurrou, para que sua mãe noa ouvisse assim que chegamos na porta do quarto.

Quando entramos no quarto, Dona Simone está de olhos fechados, e eu diria que ela estava rezando. Mantemos o silêncio, para que a mesma não se sinta interrompida.
Desastrado que é, Tom tropeça no tapete, fazendo um barulho enquanto quase cai.

- Porra! - ele diz.
- Olha a boca! - sua mãe logo o repreendeu.
- Desculpa mamãe. - pediu.
Deixo Tom organizando o nosso ninho de amor por essa noite, enquanto sigo para tomar meu banho. Não vejo a hora de por um de meus pijamas.

- Vou com você. - ele diz, caminhando atrás de mim.
- Vão tomar banho juntos? - Simone perguntou, horrorizada. - Não! - respondeu sua própria pergunta.

- Porque não? - Tom perguntou, como aqueles crianças birrentas que querem um motivo para tudo. Sem respondê-lo, dona Simone apenas o olha, com aquele olhar de repreensão.
Entendendo o recado de sua mãe, ele volta para onde estava e eu sigo sozinha para o banheiro. Confesso que achei um pouco estranho, já que nós vamos dormir juntos. É tipo: banho não pode, mas dormir juntos tudo bem.
Quando saio do banheiro, Dona Simone já está deitada, de olhos fechados e por um segundo acho que adormeceu. Tom me lança seu olhar safado, enquanto me vê de toalha.

- Vai tomar banho, Tom. - ela diz, mesmo sem abrir os olhos. Essa conexão de mãe e filho é muito forte. Ele revira os olhos, mas segue para o banheiro.

Me troco rapidamente, para que ela não me veja nua. Não sou muito adepta a mostrar meu corpo assim, na frente de outras pessoas. Só o Bibbo, nele eu confio demais.
Me deito no colchão, mexendo no celular enquanto ele toma seu banho. Quando ele sai, penso em olhá-lo nu, enquanto se troca. Mas lembro de sua mãe, e me viro, não quero levar uma bronca também.
Tom se deita ao meu lado, formando uma conchinha perfeita a mistura dos nossos corpos juntos. Seu peito nu está frio e encosta em minhas costas, causando uma espécie de choque, me fazendo arrepiar.

Ele começa como quem não quer nada, alisando minhas coxas lentamente, subindo até a minha cintura. Me corpo todo reage, se arrepiando com seu toque e enxarcando de desejo.
Balanço a cabeça em negativa, para que ele pare, mas é inútil. Sua tortura de beijo em minha nuca, mordidas no lóbulo da minha orelha e sua respiração ofegante me fazem ficar entregue a ele. Viro minha cabeça, de um jeito que consigo beijá-lo.

Sua mão entra pelo short do meu pijama, tocando meu clitores de um jeito sensacional. Consigo sentir a sua ereção se esfregando em mim e não demora muito até que ele libere-a.  Puxando meu shortinho de lado, Tom posiciona seu pau e entra lentamente dentro de mim. Tento não fazer nenhum barulho ou movimento, para que sua mãe não veja ou ouça nada.

Ele entra e sai, num ritmo extremamente lento, que me faz rebolar indo ao seu encontro. Nossos beijos, a sensação de perigo, suas mãos em meu clitóris, sua respiração, tudo me leva ao orgasmo.

- Caralho, passei a noite toda esperando por isso. - ele diz, baixinho em meu ouvido. - Goza comigo, Cely. Goza no pau do único homem que te faz sentir assim.
Sua frase é como uma prece, me fazendo obedece-lo, como se o meu corpo já não pertencesse a mim e sim a ele. Sou dele. Gozo junto com ele, enquanto mordo seus dedos, me concentrando apenas na sensação gostosa de ser amada por esse homem maravilhoso.
  





Capítulo novo de entre nós, vão lá tbm 🥺💖

𝙲𝚘𝚖 𝚘𝚜 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘𝚜 𝚘𝚕𝚑𝚘𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora