66° capitulo

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Quando retornamos ao iate, a escuridão da noite já é predominante. Nosso excessivo desgaste dessa tarde nos deu fome, então Tom e eu estamos seguindo para o restaurante do iate.

Enquanto caminhamos, podemos ver Bill, Sofie, nossas mães e Andrei. Logo me lembro do ocorrido de hoje a tarde, onde fomos flagrados pelos paparazzis.

- Já imagina o que seja? - pergunto.
- Hunrum. - respondeu, balançando a cabeça.

- Boa noite, família. - cumprimento a todos, descaradamente.
- Já sabem da nova, né? - Andrei perguntou. Bill nos mostra a notícia em seu celular, sem expressar muita coisa. Me lembro do que Tom me disse na casa de praia e decido tomar coragem.

- Foda-se, somos casados. - respondo, pegando um morango que estava em uma bandeja sobre a mesa.
- Celine. - minha mãe me repreende rapidamente. Todos da mesa me olham assustados pela minha fala, mas Tom me olha orgulhoso e sorri.
- É a sua mulher estampada nas notícias! - Andrei fala em um tom mais alto.
- Isso é o que casais normais fazem: Fodem em lua de mel. - respondo, cansada de ter que me esconder ou me explicar para terceiros. Ouço Bill e Sofie dando risada, cobrindo os rostos.

Em resposta, Andrei simplesmente sai da mesa batendo o pé, como uma criança brava. Em todos esses anos eu quis manter a paciência e educação com todo mundo, mas agora eu tenho a sensação de que isso basta.

- Precisamos descansar. - digo, segurando a mão de Tom e lhe arrastando para longe daqui.

Durante o caminho até o nosso quarto, ele não abriu a boca e eu sei que há algo de errado com ele. Assim que entra no quarto, Tom se senta na cama, de frente para o mar.

Delicadamente, me sento logo atrás dele, lhe abraçando. A luz da lua cheia deixa visível a noite e eu poderia ficar aqui eternamente, aproveitando com o amor da minha vida.

- Você precisava ter visto como eu era no hiatus. - ele diz, me pegando de surpresa.
- Porque está dizendo isso, meu amor? - pergunto.
- Eu conseguia fazer tanta coisa, sem precisar me preocupar se eu estaria nas capas das revistas no outro dia. - ele diz, cabisbaixo. - E agora isso parece que piora, porque agora envolve você, envolve nossa vida.
Antes que ele diga mais alguma coisa que quebre meu coração, entro em sua frente, sentando em seu colo. Seguro seu rosto, para que ele me olhe nos olhos enquanto falo com ele.

- Essas coisas não vão afetar o nosso casamento, está me ouvindo? Não vou deixar de fazer nada que eu quero com você, por medo do que vão pensar ou dizer. - decido usar sua frase mais uma vez. - Foda-se, somos casados. - ele solta um riso anasalado, lembrando de quando me falou isso.

Tom beija minha testa e me abraça forte, como se fosse a primeira vez em que faz isso. Não gosto de vê-lo assim, deprimido e com medo por mim.

- Não sei o que seria de mim sem você. - sussurrou em meu ouvido.
- Não existe essa possibilidade. - digo, brincando.
Saio de seu colo, puxando as cobertas da cama para que possamos deitar e dormir.

- Bom, precisamos descansar. Amanhã partimos para Los Angeles. - digo, animada.
Tom se deita ao meu lado, se aninhando na cama junto a mim, formando uma conchinha comigo. Sua mão segue até o meu peito e fica ali, parada.
- Boa noite, esposa. - ele diz em meu ouvido.
- Boa noite, marido. - e adormeço, nos braços do meu marido lindo e amado.

Acordei tarde e perdi de me despedir de nossas mães. Ficamos apenas Bill, Sofie, Tom e eu, para seguir até Los Angeles, onde será nossa nova residência.
As dezenove horas de vôo pareciam intermináveis. Tom e eu dormimos por quase toda a viagem, aproveitando para colocar nosso sono em dia, depois de tanta festa e sexo.

- Não vejo a hora de ver esse apê. - Bill diz animado, enquanto abro a porta. Quando abro, vejos os olhinhos de todos eles brilhando, percorrendo pelo ambiente enorme.
- Com o pé direito, Sra Kaulitz. - Tom diz, me impedindo de entrar com o pé esquerdo.

Todos nós entramos com o pé direito e eu sinto em meu peito a sensação de que aqui seremos muito felizes.

O apê passou por algumas reformas, uma parte da decoração foi trocada e alguns detalhes adicionados. Enquanto mostravamos os cômodos, tive que separar uma briga entre Sofie e Bill que discutiam sobre onde iam ficar.

Tom e eu seguimos até a nossa suíte, onde as paredes são apenas de vidro, nos dando uma ampla visão da cidade lá fora.

- Bom, não tem cercas brancas, mas tem janelas de vidro. - digo brincando, enquanto começo a tirar minhas coisas da mala.
- E muito espaço para nossos filhos brincarem. - ele diz, se jogando na cama.
- Ainda não acredito que você realmente quer ser pai. - digo, dando risada. - O Tom de 2010 teria um treco.
- ha ha ha. - ele força uma risada. - Acho bom começar a acreditar, não vai demorar muito para acontecer.
- O que está fazendo aí deitado? - pergunto, me dando conta de que estou desfazendo as malas sozinha. - Pode vir me ajudar. - digo.
- O que?
- Isso mesmo que ouviu. Desfaça suas malas, amorzinho. - repeti a minha ordem.
- Parece que eu casei com a minha mãe. - disse, bufando. - Mulher chata. - resmungou enquanto levantava, me obedecendo.
- Estou ouvindo. - digo, fingindo estar brava, quando na verdade acho muito engraçado ver ele fazendo alguma coisa além da música.
- Sabe que não vai dar conta de cuidar dessa casa sozinha, né? - ele diz.
- Sei sim, por isso tomei a iniciativa de contratar algumas pessoas. - respondo, focando na minha tarefa.



Hoje Tom e eu completamos um mês de casados e nós vamos sair para comemorar. Comemorar nossas bodas e a compra do espaço onde será o meu novo consultório. Tom pediu que eu não voltasse a trabalhar, mas foi compreensivo quando eu expliquei que não podia parar minha vida por ele.

A compra foi bem sucedida, consegui comprar um novo carro, nosso casamento está perfeito, então acho que estou vivendo em um conto de fadas.

Estou voltando para casa depois de ter ido ao mercado fazer a nossa compra do mês. Eu não abri mão desses pequenos detalhes, mesmo sendo fotografada e perseguida pelo paparazzis por onde eu vá. Eu disse que eles não iriam me afetar, e estou cumprindo com o que eu prometi.

Quando abro a porta de casa, me deparo com Tom segurando um pequeno cachorrinho em seus braços.

- Tom! - digo, tomando um susto de leve. - Onde arranjou isso, amor? - pergunto enquanto coloco as chaves de casa e a minha bolsa em cima de uma mesinha na sala.

- Ele é tão bonitinho. - Tom diz, com voz fofa. - Podemos ficar com ele?
- Um cachorro? - pergunto, confusa. Ainda não temos nenhum pet juntos.
- Por favor. - ele implora, colocando seu rosto no pequeno cachorrinho. A carinha que eles fazem parece muito e eu dou risada.
- Você quer isso? - pergunto.
- Por favor. - disse, me entregando a pequena bolinha de pelos. - Você pode escolher o nome para ele.
- Ele? - perguntei, pensando em um nome bom. - Anton. Ele vai se chamar Anton. - digo, sendo agradecida com um lambeijo.
- Ele gostou. - Tom diz, todo bobo.
- Bom, acho que agora somos nós 3. - digo, abraçando os dois.
- Por enquanto. - ele diz, acariciando minha barriga e o seu filho imaginário.








Vocês devem ter notado a minha ausência nesses últimos dias. Bom, primeiramente espero que me perdoem, mas ultimamente está muito difícil escrever. Dou o meu máximo em todas as fanfics, nos edits do ttk, mas infelizmente falta muito apoio de vocês. Mais de 150 pessoas lêem os capítulos, mas apenas 20/30 curtem. As visualizações no ttk, as curtidas e os comentários também estão caindo e isso me desanima DEMAIS. Enfim, me perdoem o desabafo e me ajudem no que puderem. Eu não ganho nada com as fics ou com o ttk, só quero ser reconhecida pelos meus livros e nada mais. 🥺🥺🥺💔

𝙲𝚘𝚖 𝚘𝚜 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘𝚜 𝚘𝚕𝚑𝚘𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora