65° capítulo

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Acordamos com Bill entrando em nosso quarto, abrindo as cortinas. O sol que entra me deixa quase cega e eu me recuso a abrir os olhos novamente.

- Você não fechou a porta. - resmungo para Tom.
- Você que não fechou. - respondeu.
- BOM DIA! - Bibbo grita. - PRONTOS PARA MAIS UM DIA DE FESTAS?
- Quem teve a ideia de fazer dois dias de festa? - digo. Bil começa a puxar os lençóis que nos cobrem.
- Se puxar vai ver o meu pau. - ele diz ao seu irmão.
- Eca. - Bill faz uma carinha de nojo. - Não quero ver isso às dez da manhã.
- A gente já vai, Bibbo. Prometo. - digo, sentando na cama.
- Espero por vocês no restaurante. - diz, saindo do quarto.

Tom e eu nos entreolhamos por alguns segundos, pensando se valia a pena levantar do nosso ninho de amor.

- E se a gente não for? - ele deu a ideia.
- Ele ficaria arrasado. - digo. Como pirraça, vejo Tom escorregando em câmera lenta, da cama até o chão. Começo a dar risada dele, pensando em como pode ser tão bobo assim.

Depois de fazermos amor no chuveiro e de uma rapidinha enquanto trocávamos de roupa, Tom e eu estamos esgotados e ainda são 14 horas. Seguimos de mãos dadas até o restaurante, onde os convidados estão almoçando.

A decoração continua intacta, o cardápio é impecável e eu agradeço por não ter precisado fazer nada dessas coisas. Nos juntamos à mesa onde estão nossas mães, Bill, Linda e Gustav.

- Boas vindas aos noivos! - Bill diz, erguendo sua taça de champanhe. Todos o acompanham, fazendo um brinde.
- Nem é motivo, você só queria beber. - Tom diz, implicando com seu irmão.
- Para! - Bill diz, batendo no irmão. - Mamãe vai achar que sou um alcoólatra.
- E você não é? - perguntou, provocando o irmão.
- Parem de brigar. - Dona Simone ordena. - Margot que deve ter sorte. Só tem a Cely de filha.
- Celine é um sonho realizado. - Minha mãe diz, acariciando meu braço. - Quando ela era pequena, eu adorava colocar lacinhos, roupinhas rosas. - continuou.
- Estávamos falando sobre isso hoje de manhã. - digo, enquanto como. - Tom disse que quer ser pai de menina.
- Não, eu não disse isso. Eu disse que sei que vou ser pai de menina. - ele diz, dando risada.
- Não dá na mesma coisa? - Linda perguntou, rindo conosco.
- Por experiência própria, ser pai de menina é muito bom. - Gustav respondeu, fazendo todo mundo suspirar de amores com a sua fala.

Passamos um bom tempo assim, conversando sobre casamentos, maternidade e outros assuntos. Quando acabamos de almoçar, Gustav e Linda voltaram para o quarto, onde estava a pequena Lotti, que agora é nossa afilhada. Bill foi atrás de Sofie que ainda estava de ressaca e nossas mães ficaram conversando.

- Vem comigo. - Tom me chama baixinho.
- Onde vamos? - pergunto, enquanto ele puxa minha mão. Pergunto como se eu fosse incapaz de segui-lo, que boba eu sou.

Tom me leva até a parte de baixo do iate, onde há uma lancha pequena nos esperando. Olho para ele como quem pergunta o que ele está aprontando.

A lancha nos leva até uma praia deserta, de águas extremamente cristalinas, dessas que conseguimos enxergar os peixinhos no fundo do mar. Ao fundo da praia, consigo ver uma casa que me lembra muito a casa onde ficamos quando fugimos de moto.

- Meu Deus! - digo, surpresa. - É idêntica!
- Vamos lá. - ele me chama e sai correndo pela areia da praia, em direção a casa.
Quem olhar de longe, certamente diria que somos os adultos mais bobos e mais felizes de todo mundo. Estar apaixonado é a sensação mais gostosa que já pude sentir!

A piscina é muito convidativa, mas fico meio pensativa. Não estou usando biquíni. Que pessoa está em pleno mar aberto e não veste um biquíni, Cely?

- Quer entrar? - Tom me perguntou.
- Não estou de biquíni. - digo, fazendo biquinho.
- Entra só de calcinha. - ele diz, me olhando maliciosamente. Penso um pouco e decido fazer o que ele disse. Tiro meu short jeans e a camiseta que eu estava usando, ficando apenas de calcinha, como ele havia sugerido.

Tom é deslumbrante como sempre. Seus cabelos estão soltos, seu peito agora está nu e seu velho shortinho verde lhe faz companhia.

- Precisamos comprar um shortinho novo para você. - digo, debochando dele.
- Isso aqui é moda, tá? - ele diz, me fazendo dar risada.
Me junto a ele, pulando na água da piscina que está na temperatura ideal para um dia de calor como o de hoje. Quando o vejo, levanto quase colando nele.

- Você é realmente intrigante, Senhora Kaulitz. - ele diz, muito próximo a mim.
- Você acha, Senhor Kaulitz? - pergunto, deixando um beijo leve no canto de sua boca. Suas mãos, como sempre, pousam sobre minha bunda e eu o sinto apertando-a, pressionando sua ereção em mim.
- Você não cansa nunca? - perguntei.
- Sou insaciável. - ele respondeu, tirando minha calcinha em um movimento rápido.
- Sabe qual a parte boa de ser casado? - Tom diz. - A gente pode foder muito, sem medo do que vão pensar. Foda-se, somos casados. - continuou, me fazendo rir.

- Sabe qual a parte boa desse seu shortinho? - digo.
- Qual?
- Fica muito mais fácil. - digo, abaixando seu short, liberando sua ereção.
Tom me agarra, fazendo com que minha pernas o envolvam e sinto que ele entra dentro de mim, lentamente.
- Você está sempre tão pronta pra mim. - ele diz, no meu ouvido. Começo a subir e descer com sua ajuda, enquanto ele entra e sai de dentro de mim.

- Não quero te atrapalhar. - ele diz, em meu ouvido. - Mas tem uma lancha, há uns 700 metros daqui.
Ele vai girando lentamente para que eu veja a lancha. Daqui posso ver algo que me lembram paparazzis, e fico nervosa.

- E agora? - disfarço, falando em seu ouvido. Como resposta, Tom soca mais forte, me fazendo arfar de desejo.
- Continua. Ninguém vai saber o que estamos fazendo, se você não fizer nenhuma expressão. - ele diz, continuando sua tortura.
- Você dá conta disso? - pergunto, provocando-o.
- Ah Senhora Kaulitz... - Tom diz, me encostando na borda da piscina. - Você não deveria ter dito isso.

Ele simplesmente ativa seu modo mais rápido, entrando e saindo com força. Uma de suas mãos segura meus cabelos, enquanto a outra me puxa para mais perto dele, me fazendo roçar contra seu corpo.

- Imagine as fotos que irão sair amanhã. - Tom diz no meu ouvido. - Eu sei que você gosta disso, da sensação de estar sendo observada.
- Amanhã todo mundo vai saber que estávamos transando, aproveitando a nossa lua de mel. - digo em seu ouvido. - Vão ver como você goza comigo.

Assim que acabo de falar, ele entra em mim de uma só vez e eu sei que acabou de gozar. Suas pernas tremem e ele me dá um beijo forte, abafando seus gemidos.

- Você me paga. - ele diz, saindo de dentro de mim.
- Pode me cobrar. - digo, saindo da piscina.

𝙲𝚘𝚖 𝚘𝚜 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘𝚜 𝚘𝚕𝚑𝚘𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora