O segundo risco quase transparente apareceu ali como um passe de mágica, já que a poucos minutos atrás não havia. Minha ficha não cai e eu observo de perto, tentando me convencer de que realmente estou grávida.
- E o diu? Não é perigoso? - Tom perguntou, e acho que ele tem razão nisso.
- Preciso falar com a minha médica. - digo saindo do quarto, indo buscar meu celular que estava na mesa. Ligo para Dra Martha, minha ginecologista desde que me mudei para Berlim, conseguindo marcar um horário com ela ainda hoje.Quando volto ao meu quarto, vejo os três em minha cama, com seus olhares apreensivos para mim. Não quero toda essa tensão aqui.
- Se não se importam, eu gostaria de tomar um banho. - digo, mas eles parecem não entender. - Quero ficar sozinha. - quando termino de falar, Bill e Sofie saem do quarto, ficando apenas Tom, que me olha sem nenhum tipo de expressão. Para ser sincera, ainda não sei como ele está em relação a isso, se gostou da ideia ou se não quer ser pai.
Entro no banheiro, tirando meu pijama e soltando os cabelos, preciso de um banho da cabeça aos pés. Entro no box, deixando a água lavar todo o medo que há em mim. Quando me dou conta, estou acariciando a pequena barriga. Nem parece que tem alguém aqui.
- Bom... Confesso que eu não imaginei ver essa cena tão cedo. - me assusto ao ouvir a voz de Tom atrás de mim, nu dentro do box comigo.
- E tudo bem para você? Ser agora? - pergunto, virando para que eu possa vê-lo. Tom me surpreende, colocando suas mãos onde as minhas estavam. Suas mãos são tão grandes que cobrem toda a área.- Para ser sincero? Ainda não sei. Não acho que eu esteja pronto para ser pai. - diz baixinho, olhando em meus olhos. Ele realmente me mostra um olhar amedrontado.
- Também não sei como me sinto. Não era bem isso que eu esperava. - digo, rindo da situação. O diu era justamente para me prevenir desse tipo de susto, mas pelo visto não deu muito certo.- Falou com a médica? - ele perguntou, ensaboando minhas costas.
- Falei. Tenho consulta com ela agora à tarde. - digo, apreciando seu toque.
- Posso ir com você? - me pediu.
- Quer ir? - pergunto, olhando para ele que está atrás de mim.
- Quero. Não quero deixar você sozinha. Só de pensar que preciso voltar para a turnê e deixar vocês, já me sinto mal. - vocês. Parando para pensar, percebo que ainda não o beijei desde que chegou. Sentir a sua presença aqui no box apertado, suas mãos em mim e a saudade que estava dele, me acende por dentro.Jogo meu corpo um pouco para trás, fazendo nossos corpos se encostarem, causando uma espécie de choque em nós. Seu nariz em meu pescoço, suas mãos que descem até a minha cintura, apertando-a com força.
- Cely... - ele diz, com a voz rouca, extremamente sensual. Eu sei que ele entendeu e sei que quer tanto quanto eu, a sua ereção evidente, encostando em mim me diz isso. Afasto meus cabelos, colocando eles para frente, lhe dando um acesso melhor a minha nuca, onde Tom deixa leves beijos, me dando o prazer de ouvir a sua respiração.
- Sentiu minha falta? - perguntou baixinho em meu ouvido, tirando suas mãos de minha cintura e segurando meus seios. O jeito como ele nos deixa ainda mais colados ao fazer isso, me deixa ver o quanto está duro e eu quase tenho uma síncope.
Antes que ele possa fazer mais alguma coisa, seguro seu pau, colocando dentro de mim, sentindo todo o seu amor aqui dentro.- Caralho, Cely. - ele diz, empurrando minhas costas para frente, fazendo meu corpo ficar empinado para ele. - Eu tava morrendo de saudades disso. - Suas palavras são o que eu preciso, me dando um gás ao que faço. Rebolo indo ao seu encontro, enquanto ele dá estocadas fortes. Com uma de minhas mãos, tenho acesso a sua bunda perfeita, segurando-a para que ele não se afaste tanto. Suas mãos deixam tapas fortes em minha bunda, deixando-a vermelha, com certeza. O barulho que elas fazem é estrondoso aqui no banheiro e eu solto alguns gemidos.
- Queria que Berlim inteiro pudesse ouvir os seus gemidos, mas você sabe... - socando forte, eu praticamente grito como resposta a sua ação. - eu sou ciumento. - conhecendo-o bem, eu diria que ele está com aquele sorrisinho safado que ele tem. Sua mão alcança o meu ponto mais sensível, massageando meu clitóris da maneira correta, na velocidade perfeita, me deixando muito perto do clímax.
- Goza comigo, Cely. - ele pede e eu obedeço, jogando meu corpo para trás, colando no dele mais uma vez. Sua mão aperta forte meu pescoço, enquanto ele goza dentro de mim, gemendo rouco em meu ouvido, de um jeito que só Tom consegue.
Assim que saio do banheiro, enrolada em uma toalha, me deparo com Bill deitado em minha cama mais uma vez.
- Bill! - digo, assustada. - Não pode ficar me assustando assim.
- Você é muito escandalosa, Cely. - ele diz, se referindo aos meus gritos e gemidos, me deixando envergonhada. Tom dá risada, bem atrás de mim.- Eu queria conversar com você. - Bill diz, enquanto procuro um vestido para que eu possa ir à consulta com Dra Martha.
- Pode falar, não tenho segredos com seu irmão. - digo, olhando para Tom que está nu, secando seus cabelos com a toalha. Que homem lindo do caralho!- Tem certeza? - Bill pergunta, me fazendo olhar para ele. O que ele quer dizer com isso?
- Está me deixando preocupada, Belinda. - digo, observando-o.- Qual a probabilidade desse filho ser do Georg? - perguntou, deixando um clima desagradável e um silêncio ensurdecedor aqui no quarto. Consigo sentir o olhar de Tom sobre mim.
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𝙲𝚘𝚖 𝚘𝚜 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘𝚜 𝚘𝚕𝚑𝚘𝚜
FanfictionContinuação da fanfic Eu vejo você. Onde conto a história de amor entre Cely e Tom que acaba após uma aposta feita por ele junto com seu melhor amigo. Um romance mal acabado pode ressurgir e abalar uma vida inteira. Se Cely tivesse que escolher, que...