Tom parece estar desacreditado que estou em sua frente e passa alguns segundos me olhando incrédulo. Assim que seu choque momentâneo passa, me lança o sorriso mais lindo que já vi em toda minha vida. Eu sei, eu sei, eu sempre digo isso, mas que culpa tenho eu se o charme dos irmãos Kaulitz fazem isso com a gente? Ele vem correndo em minha direção, me segurando no colo, me abraçando apertado e me enchendo de beijos por todo meu rosto. Que saudade desse cheiro, desses beijos, desse abraço. Foram as três semanas mais longas de toda a minha vida, disso eu não tenho dúvida.
- Eu senti tanto a sua falta. - ele diz, apertando ainda mais seu abraço.
- Sentiu? - pergunto, olhando em seus olhos, mas eu já sei a resposta. Como resposta, Tom me beija carinhosamente, tirando todo o ar de meus pulmões.- Eu te amo. - ele diz.
- Eu te amo.
Uma das portas se abre, e posso ver Bill saindo.- Você chegou! - Bill diz, vindo em minha direção para que possa me abraçar. Muito relutante, Tom me põe no chão, revirando os olhos por ter que me soltar. Sua expressão me faz dar risada.
- Bill! - digo, abraçando-o apertado.
- Pera aí, você sabia que ela viria? - Perguntou ao seu irmão.
- Claro que sim, ela me ligou perguntando onde estávamos. - Bill respondeu, com ar de superioridade, como se soubesse de tudo.
- Complô? - ele pergunta, apontando para nós dois.
- Talvez. - Respondo.
- Ah, é? - me olhando com aquele jeito sexy que só ele tem, arqueando a sobrancelha. Concordo com a cabeça e antes que eu possa dizer mais alguma coisa, ele me pega em seu colo, me pondo no ombro e subindo as escadas comigo.- Tom! - digo, dando tapinhas em suas costas para que me ponha no chão. Bill continua parado ali, morrendo de dar risada da cena que acabou de ver. Para lhe provocar, aperto sua bunda enquanto ele me carrega até seu quarto, o que faz ele ficar bravo.
- Ei! - diz, me dando um tapa na bunda como sinal de punição. Seu quarto é bem parecido com o quarto de sua casa em Los Angeles, aquela de sete anos atrás. A cama de casal, desforrada mostra que estava deitado e o jogo de cama todo preto me lembra o Tom rebelde de antes.
Agora com os pés no chão, observo o quarto, prestando atenção aos detalhes, até que sou interrompida.
- Então foi por isso! - ele diz, como se tivesse entendido algo. - Foi por isso que você estava tão diferente nessa última semana!
Então ele percebeu.- Tem mais um motivo. - digo, sem conseguir esconder o meu sorriso bobo.
- Qual? - pergunta enquanto parece procurar algo em seu celular.
- Estou me mudando.
- Achou o apartamento? - fala, mas nem está me olhando, continua mexendo no telefone, colocando a música Reflections para tocar.- Ainda não, Los Angeles é enorme, tenho tantas possibilidades. - assim que termino de falar, ele para o que estava fazendo e me olha como se eu fosse um bicho de sete cabeças. Sua ficha demora a cair, como se não estivesse preparado para aquela notícia.
- Los Angeles? - perguntou, querendo saber se tinha escutado direito. Concordei com a cabeça, sorrindo para ele e fui recompensada com um beijo forte e um abraço que parecia me anestesiar de todos os meus problemas.
- Eu te amo, eu te amo, eu te amo. - diz, repetidas vezes em meio aos nossos beijos.
Nosso beijo fica mais lento, nossos corpos parecem se aquecer ainda mais e eu sei o que vamos fazer. Tom beija meu pescoço, morde de leve o lóbulo da minha orelha, me fazendo arrepiar. Suas mãos passeiam pelo meu corpo, me mantendo o mais próximo dele possível. Seguro seus cabelos longos, e por estar amarrado fica ainda mais fácil de segurá-los.
- Eu quero testar algo com você. - diz baixinho, muito próximo ao meu ouvido.
- Tudo bem. - concordei sem ao menos saber o que era. Acha mesmo que eu negaria algo ao Kaulitz número 1, vulgo, meu amor?Tom me deita devagar em sua cama, ajoelhando-se no chão, ele tira minhas botas, uma de cada vez. Seus movimentos são leves e delicados, bem diferente do seu jeito selvagem, o que me deixa intrigada. Sento-me na cama, tirando a jaqueta e a blusa, enquanto ele abre os botões na minha calça jeans. Seus olhos vagam pelo meu corpo e encontram o meu por diversas vezes, como se ele estivesse me aproveitando ao máximo.
Ajudo-o a tirar minha calça, olhando como ele tira de maneira delicada e vagarosa, deixando um rastro de beijos do meu tornozelo até o topo de minhas coxas. Sua barba por fazer me causa arrepios e não consigo ficar parada.
- Eu te amo. - ele diz, colocando seus dedos por dentro da minha calcinha, puxando-a. Agora completamente nua, vejo Tom em pé em minha frente, tirando sua roupa.
Cada músculo, cada pelinho em seu corpo, o desenho de sua boca, tudo ali é como se fosse feito exatamente para ser o retrato da perfeição, nenhum homem se iguala a ele, nenhum homem chega aos seus pés e não falo só de beleza. Talvez ele seja um pouco complicado, mas tudo nele faz valer a pena, seu coração é enorme e eu o amo por esses e por outros milhões de motivos.
Sentando-se ao meu lado na cama, consigo ver que está nervoso, mas não entendo o porquê. Não é como se estivéssemos fazendo amor pela primeira vez... Mas espera, nós realmente estamos fazendo amor pela primeira vez. É isso que ele está tentando fazer e essa ideia me agrada. Aproximando-me dele, sento-me em seu colo de frente para ele, com cada uma de minhas pernas ao lado de seu corpo. Pego suas mãos, colocando elas em minha cintura, sem tirar os olhos dos seus.- Você quer isso? - pergunto.
- Está perguntando se eu quero você, Cely? - ele pergunta, de um modo desesperado.
- Sim. - respondi.
- É claro que eu quero.
- Então faz amor comigo. - As minhas palavras parecem doer e ele fecha os olhos com força. Me levanto um pouco de seu colo, para que possa entrar em mim e assim ele faz. Senti-lo dentro de mim depois desses dias é algo extremamente prazeroso. Meu corpo parece o envolver por completo, se encaixando com o dele. Subo e desço, dando movimentos ao nosso amor, enquanto nos olhamos cheios de desejo e admiração.- Eu precisava voltar. Voltar pra você. Voltar para o que tínhamos. - digo, quase sem fôlego devido aos movimentos constantes.
- Casa comigo? - me perguntou, olhando em meus olhos em um ato de desespero por um orgasmo, eu acho. Mas sou eu que acabo gozando, por imaginar a cena de Tom vestido de branco em um altar e o fato de estarmos fazendo amor a um bom tempo também ajudou nisso. Não demora muito e Tom me acompanha, gozando comigo pela segunda vez.Deitados um ao lado do outro, esperando nossa respiração se acalmar, trocamos carinhos singelos. Perdi a noção do tempo aqui com ele, mas não me importo, estou sendo amada no momento.
- Você não me respondeu. - ele disse, me pegando de surpresa. - Quer casar comigo? -perguntou mais uma vez.
- Caso. Se me prometer dançar sempre comigo e escutar Justin Bieber mais vezes. - digo, brincando com ele.
- Eu prometo.
- Então tá bom. - respondi, rindo dele. Até parece que Tom Kaulitz se casaria comigo.
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𝙲𝚘𝚖 𝚘𝚜 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘𝚜 𝚘𝚕𝚑𝚘𝚜
FanfictionContinuação da fanfic Eu vejo você. Onde conto a história de amor entre Cely e Tom que acaba após uma aposta feita por ele junto com seu melhor amigo. Um romance mal acabado pode ressurgir e abalar uma vida inteira. Se Cely tivesse que escolher, que...