18° capítulo

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- Você prometeu que iria nadar comigo. - ele diz logo após fechar o notebook.
- E porque tudo tem que ser do seu jeito? - digo, fingindo estar brava.
- Porque eu que mando.
- Ha ha ha. - digo, debochando dele.

Me levanto seguindo até uma porta, que eu espero que seja o quarto. Realmente é, um quarto enorme, com uma cama de casal e algo parecido com um closet. Percebo Tom chegando de fininho, certamente querendo ver a minha reação a tamanho luxo.

- Porque tudo tem que ser tão chique? - pergunto, revirando os olhos, colocando minha mochila em cima da cama.
- E porque você precisa reclamar de tudo? - ele pergunta se jogando na cama. Confesso que ele tem um pouco de razão, a situação em que estamos não me deixa aproveitar 100%. Pego um dos biquínis que trouxe, vestindo-o ali mesmo, enquanto Tom me olha com fome.

- Gosta de me olhar? - digo, usando suas palavras contra ele.
- Gosto sim. Quer ajuda? - perguntou, me vendo colocar a parte de cima.
- Quero. - digo, virando de costas para ele, que está ajoelhado na cama, ficando na altura certa. Assim que seus dedos encostam em minha pele, sinto um arrepio. O efeito que Tom tem sobre mim é surreal, seu toque é capaz de me enlouquecer facilmente e ele sabe disso. Amarrando de um jeito lento, ele observa minha respiração acelerar e faz de propósito, deixando um beijo em meu pescoço assim que acaba.

- Eu pensei que... - tento dizer alguma coisa, vendo ele sair do quarto.
- Eu sei o que você pensou, mas não vou te foder. Não agora. - diz, parando na porta. - Vem.

Respiro fundo, tentando esquecer que acabei de ser provocada por Tom Kaulitz. Pego sua mão, seguindo com ele até a parte externa. O dia está lindo, o sol assim até parece que só saiu para deixar o nosso dia mais alegre e nesses breves momentos eu esqueço de tudo. Fico sentada aqui, enquanto Tom se diverte no mar, nadando e tentando me molhar.

- Sério que não vai vir? Não está tão fria. - ele diz, tentando me convencer.
- Ah, não mesmo, obrigada. - digo.
- Então vou ficar aí com você. - diz, vindo em minha direção. Seus cabelos e roupas molhadas lhe deixam ainda mais sexy, e seu sorriso só acrescenta mais pontos nesse quesito. Quando sobe, começa a balançar seus cabelos, me molhando.

- Quer me ver molhada? - digo, provocando.
- Quero. - falou enquanto sentava ao meu lado, agora com uma cerveja em suas mãos. Assim que ele se senta, deito minha cabeça em seu colo.

- Queria que você tivesse entrado. - ele diz, de um jeito sexy demais. Quando vejo, Tom está desamarrando minha canga, descobrindo meu corpo.
- Tom... - o repreendo, mas é inútil. Ele começa a depositar leves beijos dos meus seios até abaixo do meu umbigo. Começo a pensar seriamente em entrar no mar e fazer amor com ele ali mesmo, mas meu lado responsável ainda raciocina.

- A gente pode entrar? - pergunto.
- Porque quer entrar, linda? - me provocou.
- por favor. - implorei.
- Caralho. - se levantando de modo brusco e rápido, Tom estende sua mão, me ajudando a levantar. Quando estou de pé, me puxa para seu corpo, me beijando com vontade. Pulando em seu colo, ele me trás até o quarto onde estávamos a poucos minutos atrás.

- Eu te amo. - me diz entre os beijos.
- Não ama não. -o provoco.
Tom me põe no chão e eu me deito na cama, observando seu corpo nu. Subindo em cima de mim, ele me beija com intensidade, passando seus beijos para meu pescoço, deixando mordidas e chupões.

- Você vai lembrar de mim amanhã. - diz, se referindo às marcas que acabou de deixar. Continua descendo sua boca, até chegar na parte de baixo do meu biquíni.

- Você quer isso? - perguntou, mesmo já sabendo da resposta.
- por favor. - implorei mais uma vez. Ele puxou a ponta do laço de cada lado da minha calcinha, fazendo ela se soltar de meu corpo. Ele olha fixamente em meus olhos e se abaixa, passando a língua no meu ponto mais sensível. Essa tortura é viciante, sua língua se movimenta sem pressa e como se não bastasse, enfia dois dedos dentro de mim. Somos surpreendidos pelo som do seu celular praticamente berrando em nossos ouvidos. Tentamos ignorar, mas as ligações não paravam.

- Atende. - Tom diz, mas continua o que estava fazendo.
- Quer que eu atenda enquanto você está me chupando? - pergunto confusa, e ele balança a cabeça confirmando. Então vamos brincar, Tom Kaulitz. Esticando o braço, tenho acesso ao celular dele, que toca em cima da cabeceira, o nome de Bill aparece na tela e eu atendo.

- Oi Bill. - minha voz sai extremamente rouca.
- Me atendeu enquanto está transando? - Bill pergunta, enquanto seu irmão começa a acelerar ainda mais os seus movimentos.
- Que? - reprimo um gemido ao sentir os dedos dele entrando e saindo. - Não. O que foi?
- Vocês precisam vir pra casa. Agora. - A voz de Bill muda, me deixando preocupada. Sem pensar duas vezes, afasto Tom do meio de minhas pernas e me sento.
- O que foi? - Tom pergunta.
- O que aconteceu, Bill? - pergunto, nervosa.
- Algum paparazzi achou vocês, e as fotos já estão nas redes. - Meu pensamento vai diretamente para Georg. - E foi o Georg que me mandou.

Ali, pude sentir um buraco se abrindo e me levando para um lugar escuro e frio. Acabou a minha vida, penso enquanto brinco com o anel de noivado em meu dedo.

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𝙲𝚘𝚖 𝚘𝚜 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘𝚜 𝚘𝚕𝚑𝚘𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora