𝑺𝒆𝒈𝒓𝒆𝒅𝒐𝒔 𝒐𝒃𝒔𝒄𝒖𝒓𝒐𝒔

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ꕥCapítulo 68ꕥ

No capítulo anterior...

Naquela sala sufocante, Lilih sentia suas forças minguarem com cada grito em vão, mas sua determinação não fraquejava enquanto continuava a clamar por ajuda, esperando que alguém passasse pelo corredor do outro lado.

— SOCORROOOOO, ALGUÉM ABRE AQUI... – seu apelo ecoava pela sala, um eco de desespero que parecia nunca ser ouvido.

— ALASTOOOOOR, ABRE AQUI, NÃO FAÇA ISSO COMIGO DE NOVO! – em um momento de agonia intensa, ela involuntariamente invocou o nome de Alastor, o diretor impiedoso da Casa Haus Feuer, cujas punições severas eram temidas por todos.

À medida que o tempo passava, suas esperanças minguavam, mas finalmente, como uma bênção, a porta cedeu. Ao vê-la se abrir, um alívio avassalador inundou Lilih, e ela desabou no chão, suas lágrimas secando enquanto a sensação de salvação a envolvia.

Continua...

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『Narrado off』

Alguns minutos antes da porta ser aberta...

Tom caminhava pelos corredores ao lado de seu amigo Lucian Bole em direção à comunal, mas os gritos desesperados de Lilith Nott ecoaram pelos corredores, chamando a atenção deles. Tom sabia que a garota estava cumprindo detenção na sala do professor Snape.

— Por Salazar, ela acha que vai chamar atenção com esse teatro? Pode ter enganado alguém de Durmstrang com essa manipulação barata, mas a mim ela não engana. Deve estar tentando fugir da responsabilidade. – comentou Tom, lançando um olhar de desdém para Bole enquanto passavam em frente à sala de Snape, onde Nott gritava por ajuda desesperadamente.

— Cara, e se ela realmente estiver precisando de ajuda? E se algo tiver acontecido com ela? Ou se ela tiver medo de escuro ou lugares apertados? – questionou Lucian olhando para Tom com um olhar de compaixão pela garota.

— Merlin, você é tão ingênuo, Bole? Vai mesmo cair nesse teatro da Lilith Nott? Desde que chegou, só causou confusão. Ela só está tentando escapar da punição da McGonagall. Não vou cair nessa. Se você quiser ajudá-la, vá em frente. – respondeu Tom com frieza, descrente dos gritos desesperados de Lilith.

— Você é tão frio que chega a dar medo. Não percebe que ela parece realmente desesperada? Talvez não seja teatro, Tom. – disse Bole olhando para Tom, preocupado, e depois para a porta da sala.

— Faça como quiser, Bole. Se quiser ser o primeiro a cair nas armadilhas da Lilith Nott, vá em frente. Eu vou indo. Não quero fazer papel de otário. – falou Tom se afastou da porta da sala do Snape, determinado em ignorar os gritos de Lilith.

— Você com certeza foi formado em burrice, Bole. Burrice. – acrescentou ele, afastando-se ainda mais ao notar seu amigo ainda parado diante da porta.

Lucian ficou parado por mais um tempo, observando a porta, até decidir seguir caminhando ao lado de Tom.

— Achei que você teria "piedade" com ela. Ainda bem que não foi burro o suficiente para cair nesse teatrinho dela. – comentou Tom ao perceber a presença de Bole.

— Não sei, cara. O último grito dela pareceu bem real. – respondeu Bole, olhando para Tom com uma expressão pensativa.

Enquanto isso, Lilih continuava gritando desesperadamente na sala de Snape. Seu irmão, que passava por perto, logo apareceu junto de Snape para abrir a porta. Theodore tinha ouvido os gritos de sua irmã e decidiu intervir, explicando a situação para Snape, que prontamente foi liberar a garota.

Entre Laços ~ Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora