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Oiie, volteiiii.

Sextou galera 🥳🥳

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Ele acelera o carro cuidadosamente devido as pessoas em volta, que abrem caminho e eu fito a janela. Me reencostando no banco revestido de couro, até sairmos por completo da floresta, entrando em uma pista asfaltada. Ele acelera feito piloto de fuga e me seguro firme, olhando-o. Ele dirige relaxadamente concentrado na estrada, eu relaxo admirando seus traços bonitos. Sua pele parece uma porcelana, mas com traço firmes, maxilar marcado, lábios grossos e rosados na medida certa, o cabelos caem levemente em seus olhos azuis e ele joga para trás...

— quer uma foto? — ouço sua voz e pisco saindo de meu transe. Cerro o maxilar engolindo em seco.

— você não gosta de fotos, mas se for me dar uma quero autografada capitão? — debocho e ele me olha pelo canto do olho. Reviro os olhos, virando para trás vendo as três dormirem profundamente, vai ser uma luta para acordar. Combinamos de beber só na sexta ou sábado, porque não temos que acordar cedo no dia seguinte, esse tratado foi desde o dia que colocamos cinco alarmes e nenhum nos acordou, nos atrasamos muito para a escola, muito digo já tinha acabado há uma hora. Temos sono pesado.

— achou que eu era o kaiky, né? — fala e eu olho-o fixamente, assinto.

— se bem que estava meio estranho mesmo, as características encantadoras estavam trocadas. Seu mau humor é admirado por todos — declaro — como sabe? Me lembro de não ter te chamado pelo suposto nome... inclusive, por que estamos tendo escolta?

— eles vão lá para casa também.

— também? Não, nos deixe na minha, por favor, te passo o endereço. Elas já são acostumadas a dormir lá, não terá problemas com a organização — ele cerra o maxilar.

— minha irmã disse que iriam para lá, já está decidido cunhadinha — debocha — e respondendo sua primeira pergunta, sua cara de confusão foi notável — assinto pensativa — não é um problema elas saberem que nós nos conhecemos já? — olha pelo retrovisor.

— não, estão dormindo. Sono pesado — ele cerra os olhos olhando-as — te provo! — pigarrei — quem se manifestar agora, vai me ver de biquíni novo! — um silêncio se instala — Liz meu bem, acordada? Pode falar! — o silêncio se instala, elas nem se mexem e eu dou de ombros — está vendo, apagadas.

— então tá — bufa as palavras retirando um cigarro do bolso e abrindo a janela — que coisa estranha em.

— o que?...segura esse volante pelo amor de deus — imploro e ele me olha tranquilamente, ascendendo o cigarro. O carro está estável e em uma velocidade consideravelmente calma, mas mesmo assim me preocupa — aff, se eu morrer...

— cala a boca — ataca acelerando e o olho seriamente.

— Hayden...— seguro seu braço, ou melhor seus músculos...nossa, quanto musculo...aí meu deus, ele vai bater — desacelerar, agora! — imploro. Fecho meus olhos me segurando para a curva que será brusca. Sinto o carro desacelerar e ele faz a curva tranquilamente. Olho-o com raiva pelo susto, mas feliz por estar viva.

Desgraçado.

— vou lhe dar um soco, seu palhaço, virou suicida, é? — rosno e seus olhos dão risada, soltando fumaça — aff.

— ah qual foi, não gosta de  adrenalina?

— sim, mas não quando tem mais gente no carro, quer matar sua irmã? — ele revira os olhos.

— talvez — arquei a sombrancelha — isso é estranho, não? — me dá o cigarro e eu dou uma tragada — você pega as três? tipo uma suruba, ou é separado? — dou risada.

— depende do dia, às vezes tem mais gente, Liz chama umas amigas. Tem Morgana que é Bi festiva também, só que mais para o lado de hétero, então tem uns homens também, mas aí eu não participo, sem ofensas, detesto homem, não me atrai sabe — ele arqueia a sombrancelha — então normalmente estamos sempre abertas a negociação, mas meu compromisso é só com sua irmã mesmo.

— porra...— fala em um leve choque — nós de vez enquanto fazemos também, mas com mulher é meio estranho. Sério isso?

— não. E isso é machismo, não podemos se quisermos, porque "é estranho"? — me olho com cara de eu não disse isso e dou risada — por que acha que eu pego mulher? — ele me olha de relance.

— e não pega? — nego o fazendo ficar em silêncio — hétero? Mas disse que não gostava de homens no lago.

— daquele em específico, o Ryle é o Ryle né, não aceita um não.

— porra, eu vou matar ele e cravar com uma faca na testa dele, um NÃO bem grande — ele rosna, parecendo furioso em ser ele.

— calma aí gatinho, paz e amor — me olha bravo — sou melhor amiga da sua irmã, conheci um mês depois daquela noite, lembro dela me lembrar você, mas achei ser coisa da minha cabeça. Hoje, achei que era o loiro seu irmão, não preciso explicar porque.

— saquei. Qual é das outras? A ruiva é quietinha até bêbada? Isso é estranho — questiona e eu penso.

— ah, ela é sempre assim, o que me preocupa, mas tinha que ter uma normal no meio de três loucas — ele assente — você está bem? — questiono por reparar que ele piscou pela terceira vez seguida, aparentemente tentando focar na pista.

— hum rum, pode continuar falando — diz calmamente e eu tenho flashback daquela noite, ele me disse a mesma coisa e no fim...Sua mão repousa em minha coxa e aperta — volte a falar — ordena.

— sabe o que estou lembrando? — questiono, deslizando os dedos por sua pele — pônei maldito, pônei maldito lá lá lá — canto rindo e ele bufa.

— ah não...vai, para, por favor. Eu fiquei com isso a semana toda na cabeça — murmura em birra.

— pônei maldito lá lá lá — dou risada entrelaçando nossos dedos e ele aperta minha mão — aí...doeu — faço drama.

— vai ver o pônei maldito já já, sua vaca desalmada. Isso é irritantemente viciante — diz em bom humor e me dá um déjà vu incrível de sua raiva.

— tá, eu paro, antes que resolva me calar...— falo com poupa, soltando fumaça e dou risada de seu olhar — foco na estrada Sr Solhov...e lembra de não apertar o botão. Pônei maldito, pônei maldito lá lá lá — canto rindo e ele fica com uma carranca, em silêncio total, ficando vermelho de raiva.

— eu te odeio, sabia?! — sorri de canto.

— ah, eu sei. Por isso faço. Lá lá lá — dou risada. Então o carro vai para o canteiro da estrada e para — não... Hayden é brincadeira — dou risada.

— é por essas brincadeiras e outras, que minha mão vai ficar marcada na sua bunda um dia, sua criança insuportável — rosna antes de emendar nossos lábios.

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Silênt nigthOnde histórias criam vida. Descubra agora