prólogo

413 43 1
                                    


Poderia começar essa história dizendo ser uma vítima, indefesa talvez, mas não. Nos conheceremos tempo suficiente para você captar minha mentira nas primeiras cinco páginas.
Isso não se trata de um conto de fadas, piorou de uma história tradicional, onde o garoto é taxado como vilão e na primeira coisa que ele fizer, a coisa que não bater com a minha ideia do correto, eu correr e julgá-lo como um monstro. Não, eu sou diferente. Não é diferente no sentido de a típica nerd que não se atrai pelo bad boy, até ele a infernizar e ela se descobrir apaixonada. Sou a que faria tudo por quem julgo ser tão podre quanto eu, isso inclui esconder o cadáver mais procurado de toda a cidade bem embaixo dos meus pés.

Aprendi sobre tudo ser um grande jogo, onde as pessoas são os peões. Existem quatro tipos: 1° NPCs — personagens não jogáveis, eles apenas estão ali, figurantes e irrelevantes.
2° controlados — são as peças que vão na frente, as que são usadas para defesa maior, controladas pelos mais fortes.
3° os jogadores, quem controla o tabuleiro, os que não aceitam ordens, fazem suas próprias regras e as quebram quando necessário. E por fim, 4° o mestre, quem controla tudo, também conhecido como crupiê, quem distribuiu as cartas e dá as ordens.
Eu conheci o meu mestre e desde aquela noite eu obedeço apenas uma ordem. E você, caro leitor, também irá.

Regra №1
Seu mestre mandou, fazer silêncio!

Silênt nigthOnde histórias criam vida. Descubra agora