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— onde estamos? — questiono encarando um grande edifício luxuoso, revestido de vidro refletindo tudo por fora. Ele pressiona a digital no sensor e o portão que parece mais uma bela e grande muralha se abre, dando passagem para dentro. Ele entra com a moto rumo ao estacionamento.

— minha casa — fala e Franzo o nariz, casa dele? Mas ele mora com a família... não é? Paramos e desço. Arranco meu capacete organizando os fios, mas não consigo parar de reparar em sua forma completamente sexy de fazer isso. Ele retira o capacete preto levando as mãos até os fios soltos, curvando o braço musculoso coberto por um maldito moletom, arrastando os dedos sutilmente pelo cabelo. Mordo os lábios, mas viro o olhar rapidamente para a direita tentando disfarçar, mas noto seu olhar intenso, ele percebeu. Maldito, gostoso, perdição do caralho.

Pigarreio.

— sua casa? — assente, agarra minha mão e nos conduz até o elevador, clicando no último botão, à cobertura. Ele encosta-se me olhando fixamente, mas então desce o olhar para o chão.

— você nunca decepciona, raio de Sol — diz em tom rouco — fiquei com medo por um segundo de escolher ele.

— ele me bateu, não sou tão burra — confesso — me ajoelhar, jura? — esbravejo e ele sorri de canto, bufo — puto! — seu olhar cruza o humor, mas some rapidamente. Penso sobre sua fala — Allan?

— ama mesmo o tal Rary? Como ele ficou em ver você você se ajoelhar para outro? — certa provocação em seu tom, mas ele não parece querer brigar ou me irritar de fato — por que escolheu a mim, Quira?

— porque sim Hayden, você é a porra do meu " mestre" — debocho, mas paro encantada quando as portas se abrem e uma grande sala é aparente...porra.

— nossa! — digo

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— nossa! — digo. Ele apenas entra jogando-se no sofá — quantos andar? — questiono olhando para às escadas em completo choque.

— dois apenas — arquei a sobrancelha, "apenas"? Me senti pobre.

Pisco saindo de meu transe e volto a ele, indo até o sofá e sentando-me à sua frente, no mesmo sofá.

— sua família é rica mesmo em... caramba.

— minha família não tem nada haver, eu comprei com meu dinheiro, meu trabalho — avisa e eu separo os lábios assentindo. As vezes esqueço que ele é um prodígio humano formado e pós graduado aos 22. Isso é impressionante.

Ainda não entendo, tem um tempo necessário da faculdade, pós graduação e etc, como ele conseguiu tornar até isso mais rápido? É muito difícil imaginar.

— impressionante, Sr Solhov — declaro. Ele escora a cabeça em um braço, no sofá. Suspiro encarando-o e pensando seriamente em tudo que houve — iria mesmo matá-lo? — ele cerra os olhos pensativo, assentindo em seguida. Dou uma risada sem humor, com vontade de chorar — de novo, aconteceu de novo — falo em um sussurro para mim mesmo.

Silênt nigthOnde histórias criam vida. Descubra agora