Capitulo 10 - Estilhaços.

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Spenser Fornaly 

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Spenser Fornaly 

Kai me dá as costas, indo para sei lá onde Hayden foi também. Ver o desgosto em seus olhos, mas mesmo assim ele dizer que estará comigo é ainda mais doloroso. Kai disse que precisa do seu tempo e eu irei respeitar, mas não significa que doeria menos. Mal olhei para Hayden, assim como foi sua ordem, mas vi perfeitamente o ódio exalando em seu olhar, me sinto envergonhado e não adianta pedir desculpas ou somente deixar ele me punir, preciso aceitar que acabou. 

Saio pelos grandes portões pretos, olhando para meu carro onde Liz me aguarda, ela está bem triste ultimamente, mesmo que esteja mais fofa que o normal, bem apegada a mim e contente com a gravidez, é o que me mantem tranquilo também, finalmente terei meu filho, mas nem sequer posso dividir isso com meus amigos. Quira, ela não conversou com a mesma ainda e sinceramente acho que nem vai, essa é a explicação para sua tristeza, juntamente com a revelação de Morgana dizendo que não passa desse ano, Leucemia. 

 - como foi? - questiona quando entro. Bufo, relaxando. 

- tenso, mas tudo certo. Kai precisa de um tempo, todos nós estamos precisando na realidade. Não importa, vamos focar no nosso filhinho, não é meu amor? - beijo sua barriga. 

- ou filha - ela brinca, mas nós dois estamos crentes de que é menino. Quero que seja um, mesmo que provavelmente não irão querer manter a promessa de colocar os nomes uns dos outros, Hayden nunca colocaria meu nome em nada. Porém, eu quero colocar o de Kai ainda.

— ou filha! — digo sorrindo — vamos para casa amor, nossas malas precisam ser feitas.

— vamos...— toca em meu rosto e eu me afasto, grunhindo em dor. Dói, dói para um caralho — está conseguindo respirar melhor? Ele quebrou seu nariz — assinto.

— como se fosse novidade nós quebrarmos o nariz um do outro — reviro os olhos e ligo o carro, mas meus olhos se fixam em Allan, saindo da mansão de Kai, com alguém em seus braços, Quira — ai merda! — rosno, Liz olha para ele e cerra o maxilar.

— que merda em — abre a porta do carro, mas eu a fecho imediatamente.

— ele provavelmente está armado, sei que quer protegê-la, mas ser imprudente não vai ajudar — digo e ela suspira assentindo.

Vemos Ravenna abrir a porta da van e Allan a deposita lá dentro, entra e dão partida. Espero um pouco para pegar distância e eles não nos ver seguindo a van.

— mato ele, eu disse que não era para tocá-la — Liz rosna.

— Hayden, liga para ele! — puxo meu celular do bolso e a entrego.

— ele não vai lhe atender — diz e eu cerro o maxilar.

— tenta! — ordeno e ela liga para Hayden, enquanto seguimos a van cinza pela rua.

Depois de várias ligações, finalmente ouço sua voz.

Ligação onn

Hayden: Me diga que viu Allan, ou cale a boca! — sua voz soa cortante. Ele sabe que a probabilidade de eu ter visto por sair por último é grande.

Silênt nigthOnde histórias criam vida. Descubra agora