Silênt nigth

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Esse capítulo é um brinde, não seria publicado hoje, então comente bastante e vote por favor.

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Aquira Garden.

Hayden e Kaiky saem para comprar nossos picolés e eu me jogo no sofá deitando, pouco me importando se é casa do Kai ou não, sou folgada. Analiso o teto com o grande lustre de cristal, é bonito, tudo aqui é bonito, cheira a dinheiro e maconha. É muito bonita de fato sua casa, principalmente por ser bem personalizada, tudo aqui tem cara de... Kai. Principalmente o expositor de cigarros chiques e bonitos na parede do corredor, me deu até vontade de fumar.

— Se for menino, será Hayden, esse que é o foda de pegar o melhor amigo do seu irmão — Sam brinca — ainda não estou crendo no negócio do Spenser e da Liz, eu confiava tanto nela...sei lá, eu não consigo ficar brava, mesmo que esteja chateada.

— não quero pensar nela agora Sam, podemos trocar o assunto? — ela assente.

— Tá, vamos para os nomes que quero dar para minha filhinha. O que acha de Hellory ou Hanna?

— eu prefiro Mave — ouvimos a voz de Allan e eu olho rapidamente para a porta, o vendo entrar como se fosse a sala de sua casa. Cadê os seguranças? Havia muitos no portão, Kai deve pagar uma fortuna nisso. Vejo os respingos de sangue em sua roupa. Como Hayden ou Kai não repararam?

— a ajuda inconsciente de Spenser foi ótima, só sua presença já foi uma distração — deboche em seu tom, dou um passo para trás.

— Allan? O que faz aqui? — Sam questiona e ele a olha fixamente.

— achei que minha irmã gêmea ficaria mais feliz em me ver, você nem sequer me ligou para dizer a bela notícia, maninha, magoei! — tira a arma do bolso e meu coração acelera.

— quase ninguém sabe, nem papai, não seja paranóico! Larga isso Allan, você não vai machucar a mim, nem seu sobrinho. Quer tocar? Vem cá, ele vai amar o tio — tenta convencê-lo. Ele inclina a cabeça para o lado, cerrando o maxilar.

— Você contou primeiro para Hayden, eu eu quem dividi o útero com você, sua traíra — diz com nojo, mas então um sorriso escroto brota em seus lábios — mas não se preocupa, por mais que eu não vá muito com a cara do seu namorado, eu não pretendo tirar seu filho hoje...mas eu com certeza vou tirar a mulher do meu irmão — Sam se aproxima para impedi-lo, mas ele aponta a arma para ela — a não ser, que você faça questão de que ele receba um presente — ela para me olhando, nego em que não precisa tentar nada, ele pode machuca-la tanto quanto a mim.

Sua arma paira em minha direção e ele faz sinal para que eu o acompanhe, com um sorriso idiota nos lábios — seja uma boa garota e venha quietinha — me chama feito cachorro.

— me deixe em paz, Allan! — ele inclina a cabeça e faz biquinho.

— não estou lhe perturbando, só estou lhe levando para uma voltinha. Relaxa, você já já verá seu amado, ele vai estar presente enquanto você chora, mas se for uma boa menina, você pode ficar bem no fim disso tudo — mordo meus lábios. Não quero ceder tão fácil, mas não quero o irritar, eu não posso arriscar a vida do meu filho, mesmo que ele não saiba.

— Quira, não! — Sam diz e eu caminho até ele.

— vou ficar bem, Sam. Avise Hayden, mesmo que não acho que será preciso — Allan dá uma risada sem humor, me conduzindo até a porta.

— avise que peguei o brinquedo dele! — Allan debocha e eu o olho com raiva — ah, e meus parabéns, espero que seja nossa cara, não a de Kai — diz a Sam antes de me pegar pelo cabelo e arrastar casa afora — que saudades Quira, dá última vez que te vi você estava tão...quente — debocha.