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Seus lábios se separam dos meus, seguro seu rosto pequeno e delicado em minhas mãos, fitando seus olhos escuros, porém repletos de excitação assim como os meus, não uma atração sexual, mas ela gostou tanto quanto eu

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Seus lábios se separam dos meus, seguro seu rosto pequeno e delicado em minhas mãos, fitando seus olhos escuros, porém repletos de excitação assim como os meus, não uma atração sexual, mas ela gostou tanto quanto eu. Suas bochechas pegam cor avermelhando seu rosto, seu olhar envergonhado cai recusando-se a se manter firme e sedendo a timidez. Sorri de canto com o quão fofa ela fica, mesmo que beije feito uma diabinha que aprende muito rápido, tem a timidez de um anjinho, como é possível?

— vai ficar com vergonha agora, é? — ergo seu queixo fazendo-a me olhar — fica com vergonha não, você está melhor do que às de 17 — brinco e ela cora ainda mais, me fazendo rir de sua cara de " para com isso, está piorando ".

— para! — adverte e eu sorri dando pequenos beijinhos em seu pescoço e clavícula — você é estranho — sorri para mim e eu arquei a sobrancelha.

— por que, srta? — ela me fita com um sorriso lindo.

— você parece bravo, mas é fofo — olho-a com cara de ofendido.

— sou mau, não fofo — ela ri em deboche — eu não sou, não! — rosno.

— então tá bom — finge concordar e eu me afasto, encostando no balcão à sua frente, analisando-a. Ela me olha agora triste e franzo o nariz.

— que foi? Não gostou, raio de sol? Ou se arrepende? — medo de sua resposta. Sei que beijo bem, muito bem na verdade, de acordo com todas quem fiquei, mas estou preocupado, mesmo que nunca me importe se a pessoa se arrepende ou não, já que nunca forço ninguém a nada, então se deu ou me beijou, foi porque quis. Então por que estou com medo, dela de fato se arrepender agora?

Ela sorri tímida.

— não, eu amei. É outra coisa...— a olho esperando o resto — você vai embora, sei que é besta, não significo nada para você e muito menos iremos ter uma amizade ou algo além disso, não estou me iludindo. Porém, eu não quero ser esquecida em um dia — diz triste e eu cruzo os braços em análise, ouvindo-a — sabe, eu não esperava esconder um corpo esta noite, nem conhecer um desconhecido, mas não me arrependo e faria de novo. Quero que saiba que pelo menos eu, não vou me esquecer de você — seus olhos marejam e eu suspiro. Ela é uma criança e está sim com expectativas, sei disso, eu também me iludi por ela mesmo sabendo ser errado, mas não posso me manter por perto, não agora pelo menos.

— você é minha raio de Sol, isso nunca vai mudar, ou ser esquecido. Porém, não posso me manter na sua vida, eu só trago caos princesa, você viu! — confesso quase em um sussurro, ela me olha fixamente em lágrimas.

— o que faremos, quando você sair pela porta? — penso já que a resposta " simplesmente esquecer " já não é realista para nenhum dos dois. Olho-a sério, ela é minha e quero que se mantenha assim, até que a reencontre.

— continuarei sendo seu mestre, eu irei voltar para buscar o que é meu e até lá, me esperará, ouviu?! — me olha em confusão — você está disposta a fazer loucuras por mim, princesa? — questiono sério, necessito de sua resposta. Me desgrudo do balcão, movendo-me lentamente em sua direção, seus olhos fixos em mim estão incertos.

Silênt nigthOnde histórias criam vida. Descubra agora