Dança da Vida ( TRADUÇÃO )

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"Você não pode pensar seriamente que terminará de ler tudo isso antes do próximo ano, certo…?” Sirius comenta, apontando para a pilha de pergaminhos na mesa de Severus.

"Claro que não. É por isso que você vai me ajudar,” Severus responde calmamente, levantando o olhar do arquivo que está lendo para franzir a testa para Sirius. “Não me olhe assim. Você queria ajudar, certo? Bem, vamos dividir a pilha.”

Sirius resmunga algo baixinho, relutantemente arrasta uma cadeira para mais perto e se senta. Ele pega metade da pilha de documentos, passando o dedo pelas bordas. "De todas as coisas que poderíamos estar fazendo..." ele começa, acendendo um cigarro e jogando o maço para Snape. “Você escolheu ler os arquivos do Ministério sobre os caçadores ilegais do Leste Europeu.”

Severus pega o maço, acende um cigarro e dá uma longa tragada. “Caso você tenha esquecido, outro dia vimos Greyback em algum tipo de acordo com caçadores furtivos do Leste Europeu”, diz ele, esfregando a têmpora. “Então, acho que é apropriado.”

Alguns dias se passaram desde então e Severus está conduzindo uma investigação completa. Eles agora têm mais pistas e um ponto de partida, e ele se recusa a ficar parado e deixar o Ministério cuidar disso. Sem chance, não depois de ver suas ações até agora.

Severus deixa o pergaminho de lado, olhando para Sirius enquanto ele fuma. "Estou me perguntando," ele começa, parando, e Sirius inclina a cabeça curiosamente. “Você acha que poderíamos localizar Mundungus, não importa em que buraco ele esteja escondido?”

Sirius pondera por um momento, um dedo no queixo. “Tenho certeza que poderia ordenar que Monstro o rastreasse. Não sei se foi algo que Harry fez com ele ou talvez seja a atmosfera de Hogwarts, mas agora ele meio que responde para mim, pelo menos até certo ponto”, ele explica antes de pegar outro pergaminho. “Por que você precisa daquele rato, afinal?”

Severus suspira audivelmente e agita sua varinha, conjurando um cinzeiro do nada. “Ele está mais familiarizado com esse mundo do que qualquer um. Ele pode saber algo sobre eles"

Sirius cantarola pensativo, inclinando ligeiramente a cadeira para trás e olhando para o teto. “Você pode ter uma boa ideia aí.”

“Estou cheio deles,” Severus comenta, levantando uma sobrancelha.

Sirius sorri e se aproxima para encarar Severus. “Bem, talvez eu tenha um ainda melhor agora”, ele sorri.

“Sirius Black,” Severus avisa, e Sirius faz beicinho em resposta.

“Tudo bem,” ele fica de mau humor, uma leve carranca aparecendo em sua testa enquanto ele começa a vasculhar os arquivos. “A propósito, como você conseguiu todos esses arquivos? Você entrou furtivamente no Ministério ou algo assim?"

É a vez de Severus sorrir. "Melhor ainda. Eu pedi a Minerva por eles. Ela ainda tem suas conexões”, explica ele.

“Movimento inteligente. Minny sempre teve uma queda por você,” Sirius ri. “Espere um momento…” ele para e então se levanta abruptamente, colocando pergaminho após pergaminho sobre a mesa e comparando algo.

"Não deixe que ela ouça você dizer isso, ou você terá um fim doloroso", Severus sorri, seus olhos indo e voltando pelas páginas. Ele então olha para Sirius, curiosidade evidente em sua expressão. "O que é?"

"Todos esses caras foram para Durmstrang," Sirius franze a testa, empilhando novamente o pergaminho. “Ou pelo menos aqueles que frequentaram a escola.”

Severus cantarola. “Não é surpreendente. Durmstrang é frequentemente considerada a Hogwarts da Europa Oriental.”

“Sim, mas... não sei, talvez seja algo que valha a pena investigar. Dolohov sem dúvida está escondido em algum lugar, e Greyback provavelmente já está com ele”, insiste Sirius. “Você conhece alguém que trabalha na escola?”