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"Ainda acho isso ridículo,” Severus se repete pela terceira vez, parecendo um pouco irritado, mas estranhamente divertido.

Depois que Sirius conseguiu persuadir Severus a sair de seu mau humor inicial, algo que Sirius secretamente acha incrivelmente fofo, ele sugere a ideia de tomarem banho juntos, e essa sugestão faz Severus zombar e corar ao mesmo tempo.

Agora, eles se encontram na água quente, Severus encostando as costas no peito de Sirius enquanto Sirius o segura em um abraço apertado enquanto dá beijos lentos e prolongados nos ombros e na nuca de Severus.

"E eu já te disse que não vejo problema," Sirius murmura contra o pescoço de Severus, mordiscando sua pele de brincadeira. “Isso não é legal?”

Severus geme, e Sirius praticamente pode ouvi-lo revirando os olhos exasperado. “Não se trata de ser legal ou não; é sobre dois homens adultos dividindo uma banheira.”

"Você nasceu uma alma velha," Sirius ri, estendendo a mão para pegar uma flanela, mergulhando-a na água com sabão e começando a esfregá-la lentamente no peito do outro homem.

"E você conseguiu permanecer mentalmente um adolescente," Severus retruca, mas um pequeno gemido escapa dos lábios de Severus enquanto as carícias gentis de Sirius descem para sua barriga. “Veja o que quero dizer? Uma adolescente hormonal."

"Eu não ouvi você reclamando antes," Sirius sorri, sua língua brincando até alcançar a orelha de Severus, fazendo o homem pular com a sensação de cócegas.

“Pare com isso, vira-lata!” Severus rosna, e Sirius ri baixinho, enterrando o nariz na curva do pescoço de Severus com um suspiro de satisfação.

À medida que a água continua a cair em cascata, os únicos sons na sala são o gorgolejar suave da torneira aberta e o seu conteúdo zumbe. O vapor rodopiante, o cheiro sutil de sabonete, o calor envolvente da água e o corpo de Severus pressionado confortavelmente contra seu peito, tudo parece perfeito para Sirius, e ele está com um pouco de medo de estar sonhando. Talvez sua consciência tenha desaparecido e ele esteja vivendo dentro de sua própria mente, porque não consegue se lembrar de ter se sentido tão feliz em sua vida, e isso parece irreal.

“Sev,” ele sussurra, e sua voz parece frágil. “Sinto muito pelo que aconteceu com Helga.”

Severus, que deve estar igualmente à vontade, abre os olhos, virando-se ligeiramente para encontrar o olhar de Sirius. Ele inclina a cabeça para trás e estuda Sirius por um longo tempo antes de soltar um suspiro.

"Eu sei," ele sussurra, estendendo uma mão em direção a Sirius, seus dedos entrelaçados. “Sinto muito pela minha parte também.”

"Bem... não foi ótimo você ter ido embora... mas... eu meio que entendo," Sirius admite suavemente. “Se tivesse sido o contrário… não sei como teria reagido.”

"Não se preocupe com isso," Severus bufa, apertando a mão de Sirius com mais força. “Você parece ser a única pessoa louca o suficiente para me achar atraente o suficiente para me aturar.”

"Pare com isso," Sirius repreende, mordendo de brincadeira o pescoço de Severus e ganhando um grunhido de advertência. “Eu não gosto quando você se rebaixa assim.”

“Estou apenas declarando os fatos,” Severus diz encolhendo os ombros, e Sirius o puxa ainda mais para perto. “Mas não estou reclamando.”

"E Merlin sabe que você adora reclamar," Sirius brinca com um sorriso malicioso.

"Hum," Severus grunhe, e Sirius começa a rir novamente. “Espero que você saiba que não permitirei que aquela mulher se aproxime nem remotamente de você novamente.”

Dança da Vida  ( TRADUÇÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora