Amiga da Minha Irmã

Capítulo 18

N. A. Contém hentai.

— Diz aí, cara. — Donny sentou na cadeira à frente da minha mesa. — Conta as novas.

— Quem me dera ter. — Suspirei e fechei a tela do notebook.

— Sério que você está na mesmice desde que voltou?

Olhei a porta. Já tinha dois meses que Patricia e eu estávamos namorando e isso ainda era um segredo para todos ao nosso redor. Matt havia nos dado um tempo, mas eu estava ciente de que ele podia aparecer a qualquer momento. Eu apenas não queria que ele desse com a língua nos dentes para Jo, já que eles se conheciam.

— Eu estou namorando — murmurei.

— O quê? — Donny arregalou os olhos e se inclinou em minha direção. — Quem é ela?

— Você não vai acreditar quando souber. — Cocei a cabeça.

— Anda. Diz aí e nós vamos sair para beber mais tarde.

Eu ri.

— Patricia — disse.

— O quê? — Mais uma vez, Don arregalou os olhos. — A Mackenzie?

— Sim.

— Cara! Parabéns. Juro que jamais desconfiaria disso. Vocês aqui dentro são tão profissionais...

— Graças a ela, porque se dependesse de mim...

— E o que Joan acha disso?

Prendi os lábios numa linha rígida.

— Sua irmã ainda não sabe? — Ele arregalou os olhos de novo. Talvez gostasse de fazer um drama.

— Não. — Balancei a cabeça, a fim de enfatizar.

— E seus pais?

— Não. Você é o primeiro que saber, e Donny, eu realmente gostaria que você não comentasse com ninguém ainda.

— Eu mesmo não. Quero ver a cara de todos quando você contar. Jamais estragaria esse momento.

Revirei os olhos.

— Mas, por que não contaram a ninguém?

— Patricia não quer. Acha que é cedo... — Dei de ombros.

— E você não se importa com isso?

— Eu estou com ela, afinal. — Dei um meio sorriso.

— Tem noção de como Joan vai reagir?

— Sua noiva é imprevisível. O mínimo que pode acontecer é ela ficar muito puta por termos escondido.

— Parabéns, cara. Paty é uma excelente pessoa e, sinceramente, não vejo alguém melhor para você.

— Obrigado.

— E vocês estão juntos há quanto tempo?

— Dois meses. Ei, aparece lá no galpão amanhã à tarde para jogarmos sinuca.

— Paty não vai se importar?

— Claro que não. Ela vive dizendo que eu preciso fazer algo além de sexo.

— Nossa! — Ele ergueu as mãos, dramatizando. — Paty se entregou a você? Cara! A coisa é séria. Quando foi isso?

Eu ri novamente.

— Lembra daquela sexta-feira em que eu estava na boate com Jo e ela? — Esperei e ele aquiesceu. — Naquela noite, Patricia me levou para casa, pois eu estava levemente bêbado.