N. A: Eu não contei a vocês, mas saibam que eu terminei de digitar essa história. Siiiim, eu terminei e temos, ao todo, 83 capítulos. Eu fiquei bastante satisfeita com o enredo e espero que vocês gostem do que ainda tem por vir.
Sem mais, boa leitura.
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Assim que entramos no galpão, Patricia desabou em lágrimas. Eu sabia que a conversa com a Dakota não seria nada fácil, porém, Minha Garota estava se culpando pelo ocorrido. Dexter se ofereceu para ficar um pouco com Dakota, a fim de acalmá-la, enquanto eu faria ou tentaria fazer o mesmo com minha noiva. Coloquei-a delicadamente sobre o sofá, tomando cuidado com o tornozelo imobilizado, colocando-o sobre a almofada e a mesinha de centro. Passava das três da manhã e eu estava exausto, porém, tinha que reconfortar a mulher chorosa.
— Baby, você não tem culpa de aquele filho da puta ser um grande filho da puta — disse, sentando-me ao seu lado e retirando suas mãos do rosto. — Sabe que não fez nada de mais.
— Ele disse que eu o enfeiticei com meu jeito cativante, divertido, espontâneo... Que eu sou uma mulher incrível demais.
— E quantas vezes eu te disse que você era uma mulher incrível, e você ignorou?
Ela suspirou e ficou um tempo soluçando, enquanto tentava se acalmar. Fui até a cozinha, lavei as mãos e enchi um copo de água, voltando para junto dela rapidamente. Peguei a cartela de comprimido que o médico receitara, tirando um e lhe oferecendo. Patricia engoliu e bebeu a água, suspirando em seguida.
— Desculpe.
— Você só foi a Patricia que me conquistou. — Afaguei seu rosto. — Só não pensa nisso, Baby. Vamos dormir?
Ela concordou e eu a peguei nos braços. Havia deixado as chaves de Patricia com Dex e espero que ele e Dakota estejam conversando e acertando as coisas.
— Preciso de um banho. — Ela resmungou assim que cruzei a soleira.
— Tudo bem. — Coloquei-a no recamier. — Sabe que vai ter que ser na banheira, não é?
— Tudo bem. Pelo menos eu me livro desse odor de hospital. — Ela fez uma careta.
Fui ao banheiro, encher a banheira com água morna e sais de banho. Eis algo que eu quase nunca utilizei. Só quando Patricia vinha querendo aprontar... Voltei ao quarto, fechei a porta, despi minha noiva, e peguei-a nos braços outra vez, levando-a ao banheiro. Assim que a coloquei em contato com a água, Paty se arrepiou. Deixei sua perna imobilizada sobre o banco, fechei a torneira e iniciei seu banho cuidadosamente.
— Como se sente? — questionei, preocupado.
— Péssima. Pelo menos estou viva.
— Tudo vai se acertar, Baby. Dakota só precisa de um tempo.
— Fiquei puta quando vi Blake entrando naquele quarto. Por que você deixou?
— Ela chegou aos berros, me chamando de irresponsável.
— Essa mulher está me cansando, sério. — Ela bufou e desencostou da borda para que eu lavasse suas costas. — Quando eu mandá-la...
— Paty. — Interrompi-a. — É sua mãe.
— Se agisse como tal... Tem segundos que eu me pego pensando em não tê-la, sabe? Só tem me dado desgosto ultimamente...
Optei pelo silêncio, enquanto enxaguava seu corpo. Ajudei-a a levantar, envolvi seu corpo com a toalha e saímos dali, com ela em meus braços. Sentei-a no recamier outra vez, sequei seu corpo e fui ao closet, de onde retirei uma camiseta minha e lhe ofereci.
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Amiga da Minha Irmã
RomanceDepois de um frustrado casamento de 5 anos, Paul Jones decide voltar aos Estados Unidos, a fim de ter uma vida pacata perto de sua família. Trabalhando na empresa do pai como arquiteto, ele conhece Patricia Mackenzie, amiga de sua irmã, que até entã...