Capítulo 10

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Observei a saia da Patricia novamente e tentei não ficar furioso. Eu era ciumento sim, mas não foi por isso que o meu casamento acabou. Eu tinha motivos para ficar assim com Patricia. Ela tinha um corpo incrível e eu não podia deixar de pensar na possibilidade de ter vários estranhos cobiçando a minha garota. Porque era isso que ela era. Não exatamente, claro. Mas era a minha garota. Minha. Sim, eu era possessivo.

— Eu vou fazer seu café da manhã — disse ela, tentando se soltar.

— Desculpa.

Ela me olhou.

— Eu quem devo pedir — murmurou. — Não devo andar com esse pedaço de jeans.

Eu a abracei e ela beijou meu peito.

— Garota, você me deixa louco.

— Gosto de ver você louco. — Ela me fez deitar de costas, levantou minha camiseta, sentou sobre meu membro e correu as unhas em meu abdômen, fazendo-me contraí-lo. — Como eu gosto.

Balancei a cabeça, em negativa e ela sorriu. Patricia inclinou-se na minha direção, permitindo-me ver o seu colo em sua camisa quadriculada e de botão e o seu sutiã azul marinho. Ela beijou meus lábios e eu correspondi. Estava louco para beijá-la, para amá-la. Seu beijo era voraz, suas mãos corriam pelo meu corpo e eu sentei, permitindo-a que retirasse minha regata. Não fazia a menor ideia do que Patricia fez com ela.

Meus lábios foram até seu pescoço, seu colo e ela ofegou, ansiando pelo meu toque eu seus seios. Mas eu não os beijei nem sequer cheguei aos botões de sua camisa. E eu sabia o resultado que isso daria. Pude sentir a frustração emanar dela, mas o que eu tinha em mente, ia reconfortá-la e muito.

Deitei de costas novamente, puxando-a comigo e inverti nossas posições, surpreendendo-a. Apoiei-me nas palmas das mãos e parei de beijá-la, observando sua saia novamente. O pedaço de jeans estava acima da metade de suas lindas coxas e eu olhei em seus olhos.

Eu podia ver o desejo e a ansiedade no fundo daqueles chocolates e isso instigou os meus ainda mais. Levei suas mãos acima da sua cabeça e segurei-as com apenas uma minha. Por essa, ela não esperava. Desci minha mão livre até sua calcinha e ela ofegou.

— O que vai fazer? — perguntou.

— Eu? — Segurei o tecido leve e fraco de renda na lateral. — O que eu poderia fazer?

Eu mantinha os olhos nos seus, mas percebia o movimento descontrolado dos seus seios, graças a sua respiração. Patricia arfou quando ouviu o som do tecido da sua calcinha se rasgar. Seus olhos se arregalaram e ela cerrou os dentes.

— Está com raiva?

— Cla... — Patricia se interrompeu, gemendo audivelmente quando introduzi dois dedos nela.

— Eu não ouvi.

Ela respirava com dificuldade e tinha um sorriso malicioso nos lábios.

— Seu filho da... — Mais uma vez, ela gemeu. — Vai ficar nesse massacre?

— Eu não sei. — Massageei o seu clitóris.

Patricia engoliu em seco.

— Por quê? — perguntou rapidamente, temendo se interrompida.

— Quer que eu pare? — Introduzi novamente e ela arqueou o corpo.

Repeti o movimento de vai e vem.

— Para — pediu, engasgada e eu parei.

E quando ela pensou que eu ia dar uma trégua, introduzi dois dedos novamente, pegando-a de guarda baixa. Ela gemeu alto e se contorceu sob mim. Tentou soltar suas mãos, mas eu as mantive firmes. Continuei a tortura, enquanto ela pedia por mais.

Amiga da Minha IrmãOnde histórias criam vida. Descubra agora