Paty.
— Eu preciso dizer para ter cuidado? — questionou Paul, pela milésima vez, me servindo um pouco de frutas sobre as minhas panquecas.
— Por Deus, Baby. — Espetei um morango. — Claro que não.
— Patricia, pelo amor de Deus e que você tem por mim. Você é o que eu tenho de mais valioso nesse mundo. Tenha cuidado.
— Eu vou ter e sua irmã, Dakota e Lauren estarão comigo.
— Eu juro que morro se você se machucar.
— Nada vai me acontecer, está bem? — Segurei sua mão por sobre mesa. — Vamos apenas escolher os vestidos, fazer as provas... Coisas desse tipo.
— Vai almoçar com elas?
— Se eu não for, te aviso.
Ele concordou e finalmente começou a tomar seu café da manhã. Eu comi duas panquecas, uma tigela de frutas, uma de cereal e leite e por fim, um ovo cozido. Ouvi um personal da academia dizer que comer proteína faz bem. Quando terminamos, ajudei-o a retirar a mesa e cuidei da louça, ciente de que Joanne chegaria em vinte minutos, no máximo. Em seguida, apressei-me ao quarto, enquanto Paul ia para o PlayStation 4, retomar seu jogo. Sabíamos que se ele estivesse no mesmo cômodo que eu, faríamos amor novamente, como dentro do banheiro.
Retirei o robe e vesti um vestido de alças finas e saia rodada, com estampas de flores bem pequenas. Arrumei o sutiã sem alças para que não ficasse à mostra e prendi os cabelos num rabo de cabalo, enrolando os fios no dedo para que formassem um cacho. Vesti um short curto por baixo, calcei minhas sandálias rasteiras e peguei meu nécessaire, de onde retirei um rímel incolor e um batom nude. Fui ao banheiro, apliquei tudo e depois peguei uma bolsa tiracolo do closet, guardei o batom, a carteira, o iPhone e o iPod.
Saí do quarto e encontrei Paul conversando com Joanne. Ela estava linda de jeans e camisa de mangas três quartos azul marinho e os cabelos também contidos no rabo de cavalo. Suas maçãs estavam bem coradinhas.
— Cunhada! — Ela me envolveu num abraço.
— Oi, amiga. — Beijei sua bochecha e ganhei um beijo. — Dakota. — Abracei-a.
— Oi, Paty. — Ela me cumprimentou.
— Podemos ir? — Jo indagou.
— Claro.
Paul pausou o jogo e nos acompanhou até a porta. As meninas se despediram dele e desceram a escada. Eu lhe dei um beijinho.
— Eu te amo. — Rocei meu nariz no seu.
— Eu te amo. Tenha cuidado.
— Pode deixar.
Soltei um beijinho, desci a escada e me juntei a Joanne no interior do seu Jeep Grand Cherokee. Dakota usava uma saia curta e uma camiseta, e apesar de ser roupas simples, ela estava incrível.
— Ontem eu combinei com a Lauren de nos encontrar no ateliê. Ela ficou louca com a ideia de ser minha dama. Encheu-me de perguntas.
— Lauren é um doce. Vocês parecem serem irmãs — disse Jo.
Eu ri. As pessoas costumavam dizer isso pela universidade pelo simples motivo de termos o mesmo formato de rosto. As diferenças entre nós duas eram gritantes a começar pela cor dos olhos; os dela eram azuis que se aproximavam do verde. Os seus cabelos castanhos chegavam a ser mais claros que os meus. Nossa altura era bem próxima.
— Vamos nos divertir bastante com ela.
— Eu não tenho dúvidas.
Seguimos trocando um pouco de ideias e felizmente não demoramos a chegar. Eu estava mais que ansiosa para provar qualquer vestido que fosse, desde que fosse de noiva. Avistei Lauren de imediato; a pele albina refletindo na luz do sol como se tivesse luz própria. Ela apressou-se até mim, eufórica.
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Amiga da Minha Irmã
RomanceDepois de um frustrado casamento de 5 anos, Paul Jones decide voltar aos Estados Unidos, a fim de ter uma vida pacata perto de sua família. Trabalhando na empresa do pai como arquiteto, ele conhece Patricia Mackenzie, amiga de sua irmã, que até entã...