Capítulo 28

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Patricia deu um gritinho e jogou os braços em volta do meu pescoço, me abraçando. Hoje era o seu último dia como minha secretária e eu me sentia completamente dividido entre dois extremos: felicidade e tristeza. Claro que eu estava feliz por ela finalmente ocupar o cargo para o qual estava estudando e tanto sonhara, entretanto, estava triste pelo fato de que não a veria com a mesma frequência de antes, se tratando de que ela vai para outro andar: o da contabilidade.

Eu enchi o seu rosto de beijinhos, fazendo-a rir, a fim de que ela visse em mim o primeiro sentimento, já que a última coisa que eu queria era que ela pensasse que eu não a apoiava. Fui contagiado pela sua risada, como sempre. Coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha e aproveitei para fazer-lhe um carinho no seu rosto.

— Parabéns, Minha Garota — disse.

— Obrigada, Meu Bobo. — Ela me deu um beijinho. — Que tal irmos comemorar?

— Adoraria, mas podemos deixar par o jantar? — perguntei. — Jo disse que quer falar comigo... — murmurei, sem saber do que se tratava. — Mas eu prometo que não vai se arrepender se esperar.

Paty mordeu o lábio inferior e eu a beijei. Ela enfiou as mãos nos meus cabelos, puxando-os. Em resposta, puxei o seu inferior, fazendo-a resmungar. Pressionei o corpo da Patricia na parede ao lado da porta; não queria que ninguém soubesse o que estávamos prestes a fazer, muito menos, com a intensidade. Enfiei uma mão por dentro da sua saia, subindo-a, fazendo carinhos na parte interna de suas coxas, até o seu sexo.

Enfiei um dedo ali, sentindo Paty molhada, enquanto ela lutava contra o meu cinto, impaciente. Deixei que ela fizesse sozinha, levantei sua saia, desci sua calcinha e por fim, suspendi seu corpo, penetrando-a.

Seu gemido foi abafado contra meus lábios e eu comecei a me movimentar.

— Paul... — Gemeu, excitando-me ainda mais. — Eu te amo.

— Eu te amo, Garota — disse, entredentes, estocando com mais força.

Ela riu e tomou meus lábios nos seus novamente, para um beijo voraz. Eu apertei sua cintura, trazendo-a mais para mim. Quando ela se afastou, a fim de respirar um pouco, eu desci beijos pelo seu pescoço até o colo e mordisquei ali. Com uma mão, liberei seu seio esquerdo e abocanhei, fazendo-a reprimir um gemido.

Quando me afastei para olhá-la, encontrei a Minha Garota, com os lábios entreabertos, ofegante, suada e com o rosto levemente corado.

— Abre os olhos. — Ordenei.

Ela me obedeceu e me fitou. Eu podia enxergar a luxúria no fundo daqueles castanhos como nunca antes. Paty mordeu o lábio novamente e manteve o contato visual, enquanto eu aumentava o ritmo das estocadas. Seus cabelos se espelhavam pela parede, desgrenhando.

— Paul... — Ela se engasgou e me agarrou. — Eu não vou aguentar muito — disse, ofegante e cheia de desejo.

— Só mais um pouco. — Pedi, entredentes, me aproximando do ápice.

Paty enfiou o rosto na curva do meu pescoço e mordeu, abafando o gemido, gozando. Senti-la foi a deixa para eu gozar também.

***

— Maninho. — Joanne me envolveu num abraço apertado. — Ou devo dizer, padrinho?

Eu ri e a abracei, beijando sua cabeça. Eu vim encontrá-la num restaurante não muito longe da empresa, mas não era o mesmo em que costumava almoçar com Paty. Jo estava de jeans e regata e eu não fazia a menor ideia de onde esteve antes de vir me encontrar. Eu não sabia também se isso era o tipo de roupa que uma engenheira genética costumava usar. Dei de ombros, sem me importar com isso e gesticulei para que ela sentasse e o fiz em seguida.

Amiga da Minha IrmãOnde histórias criam vida. Descubra agora