N.A.: Pessoas, não sei se perceberam, mas o capítulo 50 ficou privado. Sim, ele foi publicado, só que com o conteúdo pesadinho (sexo oral), ele foi marcado com privado e só quem me segue, pode ler. Desculpem por isso. São normas daqui.
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— Estou tão orgulhosa por você ter dado a ela o anel. Que vocês sejam muito felizes — disse vovó Alyssa, depois de certo tempo de conversa. — E espero ter um bisneto em breve.
— Aly! — Vovô Adam a repreendeu e eu ri.
— Sou velha. Eles têm que entender que em algum momento da minha vida, eu vou falar alguma bobagem.
Balancei a cabeça em negativa e a abracei. Alyssa beijou minha testa ternamente e afagou meu rosto. Ah, como eu a amava. Ela era mais doce que a materna e talvez fosse por isso que eu preferisse ficar na casa dela nas minhas férias na época da minha infância. Seus cabelos também já estavam completamente brancos como algodão. Era fofinha, como eu chamava quando criança, pele clara e olhos verdes gentis. Estava encantadora com um vestido azul marinho com pequenas flores num tom mais claro estampadas por ali. Seus cabelos presos num coque e não havia um traço sequer de maquiagem. Claro que ela abriu mão da sua vaidade há pouco tempo.
— Não se preocupe, vovó — disse Paty. — E quando vierem, quero que tenham os seus nomes. Posso?
— Será maravilhoso, querida. — Vovó beijou-lhe a bochecha. — Eu vou me sentir muito honrada.
— Ela quem vai se sentir, sabendo que tem o nome de uma mulher tão incrível quanto a senhora.
Depois dessa, se vovó não chorar, eu choro.
— Ah, querida. — Alyssa secou uma lágrima e a abraçou.
— Feliz Natal, família — disse. — Eu adoraria ficar mais um pouco, entretanto, estou muito cansado.
— Vocês vêm almoçar mais tarde conosco? — questionou mamãe.
— Se a preguiça deixar, claro que sim. — Beijei sua bochecha.
Despedimo-nos do restante da família e logo fomos ao carro. Abri a porta para Patricia e não demorei a entrar.
— Seu presente de Natal está no galpão — disse-lhe.
— Meu presente foi montar aquela árvore com você. — Paty fez um carinho em meu rosto.
— Melhor ainda vai ser quando tivermos crianças nos ajudando.
— Desde que sejam as nossas.
— Realmente vai dar os nomes dos meus avós a eles?
— Sim. Pretendia dar outro?
— Eu gostaria de dar Benjamin ao menino, mas vejo que o Adam será ainda melhor.
— Ah, Benjamin é lindo.
— Depois pensamos nisso, está bem?
— Sim.
Seguimos em silêncio, mas era um silêncio bom. Sem constrangimentos. Até que eu a ouvi suspirar. Olhei para Patricia e a encontrei olhando pela janela.
— Paty? — Chamei. — Baby, está me ouvindo? — Tentei não me preocupar com ela, mas parecia impossível. Finalmente entrei na rua do galpão. — Paty? — Insisti, mas não obtive resposta. — Patricia.
Ela se sobressaltou e me olhou.
— Oi, Baby. — Deu um pequeno sorriso, tentando esconder o que a incomodava.
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Amiga da Minha Irmã
RomansaDepois de um frustrado casamento de 5 anos, Paul Jones decide voltar aos Estados Unidos, a fim de ter uma vida pacata perto de sua família. Trabalhando na empresa do pai como arquiteto, ele conhece Patricia Mackenzie, amiga de sua irmã, que até entã...