Photograph - Memórias Vazias [Ed Sheeran] !REVISANDO!

29 - Motivos.

Gentem 2K como assim? Estou muito feliz que estejam gostando. Eu literalmente não chegaria á isso sem vocês. Amo vocês. Vou tentar fazer uma história bem bonita para vocês gostarem de mim ok? Muito obrigado mesmo. Estou um pouco sem saber o que falar, mas dedico o capítulo  de hoje á Annie que é muito legal mesmo, e também tem fics com o Ed. Obrigado por aguentar a minha lerdeza absurda miga. Bjos <3

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Mal podia acreditar que o Ed estava ali, parado no meu portão.

- Viajo para Austrália amanhã, então pensei em passar aqui.

- Claro... Minha casa é super caminho para a Austrália. - Eu ri -  Entra, antes que alguém te veja aqui, vem!

Ele entrou, e quando as crianças o viram, os três se juntaram para acabar com a ordem da minha casa e em pouco tempo já estavam os três brincando com Pollys e água, se molhando, molhando o chão...

- Ai! Mas que bagunça viu? Vão para o banho, depois a gente vai jantar.

- Você é muito chata, nem deixou a gente terminar de alagar a casa. – Ed veio me abraçar todo molhado.

- Ai Ed, saí pra lá...- Corri para desmontar a tirolesa – Como que termina de brincar disso? Essa brincadeira não tem fim.

- Ah! Isso não se faz... Que saco! – Ed se fingiu de emburrado quando eu guardei o brinquedo.

- Você está em devendo um dólar pela malcriação, Edward.

Ele me mostrou a língua e me molhou. Quando as crianças saíram do banho, vieram jantar.

- Mãe, vamos pedir pizza? – Ana já sorria.

- Pizza! – Catarina gritou.

- É pizza! – Ed se juntou á elas pulando e batendo palmas.

- Por três votos à um! Pizza! – Me dei por vencida.

- Mãe, vou assistir desenho, quando a pizza chegar chama a gente.

Ana e Catarina foram para o quarto delas. Então me virei para o Ed.

- Bom, daqui dá para ver quase a casa toda. Sala, cozinha... Vamos lá para o meu quarto e você me conta como veio parar aqui.

Fomos pelo corredor, passando pelo quarto das meninas que assistiam desenho. Quando entramos, sentei na cama.

- E aí, me diz o que te trouxe aqui?

- Assim? – Ele sorriu – Agora?

Dei de ombros, esperando a resposta.

- Nossa, era mais fácil pedir para eu escrever uma música... Cantaria ela para você em dez minutos.

- Mas...

- Bom, a Taylor me encorajou a vir.

- E por que a Taylor precisaria fazer isso?

- Porque isso não faz meu estilo, eu sou do tipo que espera, mas ela achou que... Eu queria conversar com você sobre aquele dia, na minha casa, sobre nosso beijo...

Nem deixei ele terminar de falar:

- Então, eu tinha conversado com a Tay sobre isso, você não precisa se preocupar com isso. Eu sei que foi sem querer, não tem nada a ver. Eu falei para você que eu não me apaixono lembra? Não se preocupa. – Sorri no final para que ele ficasse mais tranquilo.

- Eu me lembro do que você falou – ele disse sério – Mas, o beijo não foi sem querer.

Agora quem ficou séria fui eu, como assim não foi sem querer? Foi por querer? Eu estava com a sensação que estava perdendo alguma coisa.

- Tudo bem, mas olha, eu sei que não tem nada a ver isso aí, não tem nada ver eu e você.

Ele estava olhando pela porta que tinha vista para a rua, mas quando eu falei isso ele se virou para mim.

- E por que não? Por que a gente não tem nada a ver?

- Ai Ed! E precisa falar? Olha para mim! Você roda o mundo, conhece um monte de mulher bonita, por que você iria querer ficar logo comigo? Podendo namorar qualquer uma que largaria tudo para ir atrás de você, você quer ficar comigo? Eu tenho uma história, uma bagagem de duas crianças, que... Eu sou presa aqui no Brasil.

- E quem disse que eu me importo com isso? Na verdade, é por isso que eu gosto de você, você é real.

- Olha Ed... Eu não funciono direito sabe? Eu não esqueci, eu não vou ser uma boa companhia.

- Mas você foi uma ótima companhia.

Eu sorri.

- Ed, parece bobagem, mas isso me deixou uma marca muito dolorida. Não dá. Você merece mais que eu.

Ele sentou bem na minha frente.

- Faz assim: Deixa seu coração comigo, eu sei que você está machucada, mas eu vou ser seu amigo, não vou te deixar sozinha, deixa meu amor entrar, deixa tudo comigo e você vai ver o que eu posso fazer.

- Ed – suspirei – Aconteceu tanta coisa, eu não sei se consigo gostar de alguém, eu não sirvo mais para isso, nem sei se eu sei mais fazer carinho.

- Isso é fácil... Me dá sua mão que eu vou te ensinar.

O Ed pegou minha mão, colocou no rosto dele,  fechou os olhos e começou a passar minha mão pelo seu rosto, barba, pescoço, nuca, cabelo...

Eu fechei os olhos também, não acredito que isso está acontecendo, eu não posso me apaixonar pelo Ed, mas meu Deus, como ele tornava isso difícil, o que estava acontecendo comigo?

Eu não mexi, só fiquei pensando que não podia me apaixonar quando o Ed me beijou.