Photograph - Memórias Vazias [Ed Sheeran] !REVISANDO!

99 - Ginger Monopoly.

- Eu estou acompanhada da louça suja, se você não percebeu. – Sorri enquanto Ed me abraçou por trás e me dava um beijo no lado esquerdo da cabeça.

- Mas ela pode esperar um pouco, não é Dona Louça Suja? – Ed passou os braços em volta de mim e abriu a torneira, tirou a espuma que estava em minhas mãos – Você está tão linda assim, toda séria, que me dá vontade de te agarrar aqui mesmo.

- Ed!

Ele riu, me virou de frente, me encarrando atrás das lentes dos óculos preto. Ele ficava tão lindo de óculos. Então ele segurou meu rosto e me beijou.

- Você é linda. – Ele disse olhando para mim quando interrompeu nosso beijo.

Ed me beijou novamente, ainda com as mãos no meu rosto, eu segurei sua cintura e ele me encostou na pia, acabei molhando a parte de trás da roupa. Só pensava o que eu ia fazer se ele e esquecesse que estávamos na cozinha e tentasse me colocar li em cima.

- Você não vai deixar esses tacos no meio da sala, não é Edward? – Imogen entrou na cozinha com certa seriedade na voz.

- Não mãe, - Ed me abraçou apertado entrelaçando os braços no meu pescoço – Na verdade, agora mesmo estava pedindo à Ju para me ajudar a guardar eles.

- Precisa de ajuda agora? – Imogen riu balançando a cabeça e eu me enterrei no peito do Ed, ele estava rindo também e eu conseguia ouvir sua risada vibrando dentro do seu peito – Tudo bem, podem ir, eu termino tudo.

Ed me puxou rapidamente através da cozinha indo em direção ao corredor.

- Vamos antes que ela se arrependa.

-Obrigada, Im. – Sorri para Imogen saindo da cozinha, ela ficou olhando para nós com um sorriso no rosto e até que eu não pudesse mais vê-la.

Ed pegou um tipo de bolsa perto da escada e subimos em direção á parte de cima da casa. A porta do quarto do Ed era á ultima do corredor, á direita e mesmo que houvesse muitas portas seria fácil de reconhecer.

- Aqui são alguns shows que meu pai me levava... Damien Rice, Bob Dylan, Green Day – Ed apontava os ingressos colados na porta enquanto falava o nome dos artistas – Jason Mraz, Elton John... Meu pai costumava me levar antes de eu ir á Londres e o engraçado é que hoje em dia eu já dividi o palco com muitos deles.

- E você já levou seu pai á algum? Show, quero dizer.

- Alguns... Mas, prometi para ele que quando eu tirar férias nós vamos a mais.

Ed entrou no quarto e eu o segui, era um quarto de um menino normal. A colcha que cobria a cama era azul e a cama estava encostada na parede. Havia uma mesa com muitos CD's. Me sentei na cama do Ed e fiquei olhando tudo que havia no quarto enquanto ele foi até o armário guardar a bolsa, e acabou voltando com uma caixa.

- Um dos presentes mais legais que eu ganhei recentemente: Ginger Monopoly.

Ed abriu a caixa e espalhou o brinquedo pela cama, era um banco imobiliário personalizado especialmente para ele.

- Nossa... Deve ter dado trabalho. Tem que ser muito fã para fazer isso... Ter imaginação e tudo. Essa fã merece um prêmio.

- É verdade, foi realmente incrível. Jen foi espetacular, nós sentamos e jogamos, ela me mostrou as peças, me explicou o jogo... Eu fiquei tipo "É incrível" e eu meio que dividi muitas histórias com ela.

Ed tirou as peças da caixa e começou a organizar em cima do tabuleiro, a criatividade daquela fã era incrível.

- E esse aqui é o sofá...

- Do Harry ou da Cara? – Perguntei em tom de brincadeira, sorrindo.

Ed riu e eu fiquei o encarando, mas ele não respondeu. Logo ele ficou sério e eu continuei com um sorriso no rosto, o encarando e desafiando-o a me responder.

- Ah! Dane-se esse jogo. – Ed passou por cima do tabuleiro depressa e veio em minha direção, me beijou com uma urgência que no começo eu não entendi muito bem, mas correspondi. A língua dele passeando pela minha boca me dava arrepios, Ed segurava minhas mãos para cima como se as prendesse na cabeceira da cama. Ouvi um barulho de alguma coisa caindo no chão, Ed se ajeitou na cama e eu deduzi que esse barulho havia sido o tênis dele caindo no chão. Entrelacei as mãos no seu cabelo, assim que ele a deixou livre para levantar minha blusa.

- Filho? – Imogen bateu duas vezes na porta.

Ed interrompeu nosso beijo e encostou sua testa na minha, nossos narizes também se encostavam, a respiração dele estava ofegante e ele deu um longo suspiro, ainda de olhos fechados.

- Responde sua mãe. – Falei baixo e sorri. Ed suspirou mais uma vez.

- Pode entrar mãe. – Ed levantou da cama e eu me sentei, começamos a recolher as peças do jogo que estavam espalhadas de forma que qualquer um poderia ver que não estávamos jogando. Imogen pareceu esperar um pouco para entrar no quarto – Já estou guardando, não vou deixar tudo espalhado aqui.

- Muito bem filho. – Ela riu – Seu pai está com Matt lá no jardim e me pediu para te chamar.

- Tudo bem, assim que eu guardar isso, já vou.

Imogen assentiu e fechou a porta. Eu deitei na cama rindo, fechei os olhos por um momento enquanto ria, quando dei por mim Ed já estava em cima de mim novamente, mas desta vez me fazia cócegas.

- Você acha que vai escapar de mim? – Eu sabia me controlar para não senti-las, mas ver Ed se divertindo com aquilo me fez querer rir da cara dele.

- Só acho que temos que ver o que seu pai quer... Antes que ele venha aqui ver como as brasileiras são quentes...

- Imaginar meu pai e minha mãe já é... Agora imaginar meu pai é minha namorada...

Ed sentou na cama e colocava os tênis de volta enquanto fazia careta e balançava a cabeça. Ri pensando o que ele estaria imaginando. Assim que ele guardou o Ginger Monopoly e descemos. Fomos direito á varanda, nos fundos da casa, onde o pai do Ed estava sentado com Matthew e Amber.

- Os atrasadinhos estão convidados para um jogo de críquete amanhã. Para comemorar a família reunida.

- Eu não sei se eu devo ir... É coisa de família não é? Além do mais, eu preciso ir embora, meus pais devem estar loucos... Minhas filhas...

- Você é da família agora! – John disse sorrindo e olhando para nós – Seria uma pena se não pudesse ficar.

- Ed vai ser o único membro da família a ir sozinho, - Matt riu – Como sempre né, esquisito.

- Mas você não vai á lugar ao algum – Imogem veio de dentro da casa e se aproximou de John – Não antes de cumprimentar uma amiga... Ann está aí Teddy, venha vê-la.

Ed fechou os olhos e passou a mão pelo cabelo, bagunçando-os, quando ele levantou, sua expressão divertida havia ido embora. Ed me estendeu a mão e entramos na casa, indo pelo corredor, em direção á sala onde encontramos a amiga de Im, Ann e Cherry.