Capítulo 19 final

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*Meus amores, abaixo está cenas que cito na apresentação pra lá de louca que eu faço dessa minha obra, espero que curtam, bjokas, adoro vocês!



 — Eu... Será que posso?

    Alegra aponta a porta do armário e leva a mão na boca, enojada consigo mesma. Como ela pode ser tão cruel? Ele praticamente estava fazendo tudo para que sua estadia ali fosse a mais agradável possível, apesar das circunstâncias! Ele evitou todas as suas dores e o tempo todo foi gentil, e o que ela lhe dá em troca? Fere a garganta dele por várias vezes, e mesmo já tendo cessado suas dores, se aproveita da generosidade do macho machucando-o ainda mais? Claro que ele tinha o direito de duvidar do seu pedido de desculpas!... "A porta do banheiro é ali". Ele meio que sussurrou ou pensou, ela nem olhou mais na direção dele tamanho era o enjoo que sentia de si mesma e do que tinha feito com ele.

    Ela assente ainda com a mão na boca, essa era sua oportunidade para sumir dali e foi o que ela fez. Só que não se restringiu a ficar só no banheiro. Covarde como vinha mostrando, ela desmaterializou pra fora do quarto e segundos depois um Neimo com expressão gentil a aborda no corredor. "Senhora"... Era sim, ela pensou com desdém e tristeza, não merecia esse tipo de tratamento. 'Ele' não merecia ser castigado dessa forma!

    Dërhon o tinha chamado para conduzi-la a outro quarto, ela assentiu e seguiu o Neimo de cabeça baixa, desejando que nesse quarto também tivesse banheiro ou algo parecido onde pudesse enfiar a cabeça em uma grande bacia d'água e se afogar...

    Dërhon no quarto ao lado caminhava de um lado ao outro aturdido. Ok. Revendo os fatos;

    (ela chupava bem demais pra uma iniciante?).

    Não, ele já havia seguido esse caminho antes e não chegou a lugar algum e aturdido se perguntava: Onde foi que errou, porra?! (Desde o início?).

    Não está ajudando em nada assim, sabia? (Então que tal começar de trás pra frente, ou pegar ela por trás?).

    Dërhon bate a mão na testa e desce pesada pelo rosto e a voz persiste; (..., se pegar por trás não vai ter que olhar o sofrimento no seu rosto, e...).

    NÃÃÃO!

    Ele não ia cair nessa de socar o próprio pau! Nunca viveu a experiência, mas podia muito bem imaginar que doía pra diabos! Rá! E agora ele conversava e segurava pelo pescoço o próprio punho, melhor, PULSO da mão em punho. Pulso, não pescoço. Entendeu babaca? E quase quicou.

    (Quase?...).

    Okaaaay! Três quiques de um macho alfa à beira da histeria não conta!

    (Não?).

    NÃO QUANDO É UM PRA LÁ, UM PRA CÁ, SOCO NO AR, OUTRO PRA LÁ!... Pode muito bem ser considerado um pré-aquecimento de ringue.

    (Silêncio cheirando a escárnio)... E Dërhon ignora resumindo os sintomas;

    1 - Agora ele conversava com o próprio pau, intrometido pra caralho, diga-se de passagem.

    (esse lance de 'caralho' e 'diga-se de passagem', já está ficando repetitivo).

    Vai se foder! Eu não vou te bater e me foder de dor depois!

    (Como é o do hip hop? Um pra lá, um pra cá, soco no ar? Rá! Tenta a sorte Véi!).

    Dërhon olha pra baixo puto que só e alerta; Não, me, atente.

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