Capítulo 37

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*Estamos a cada dia chegando mais perto de finalizar essa jornada de conhecimento desse meu mundo e seus personagens. Vale dos Aehmons conta com 42 capítulos ao todo, e apesar de grande, trata-se tão somente de um primeiro capítulo dessa minha saga (se comparando com todo material em rascunho já digitalizado como base para enredos seguintes, dentro do mesmo tema). De já venho a agradecer mais uma vez por cada um, até mesmo aos leitores mais tímidos e fantasmas, que me deram um voto de confiança ao lerem meus escritos, um grupo foi criado no face e dado para mim, Carolina Mesquita, ou Carol Sales, para em título de futuro próximo, ser usado como meio de interação com personagens de alguns livros incluindo deste e fãs, interessados em participar, entrem em contato comigo em privado aqui, no zap ou face, e todos os meus contatos estão no meu perfil daqui de wattpad abaixo do escrito 'sobre mim'. Tenham um ótimo entretenimento e saibam que eu também já venho sofrendo ressaca literária por antecedência. Bjokas e até breve!



       Zarcon entra na ala das fêmeas preferindo ver com os próprios olhos o que Brianis já alertara que Kassia havia aprontado e ele a encontra no penúltimo quarto a examinar os bebês que o Neimo trouxera, e está claro a sua apreensão. Ele chia baixinho e ela o fita rapidamente de soslaio e passa para o segundo bebê como se ele não estivesse ali.

— Estão crescendo. Muito rápido.

    Zarcon olha para trás e percebe levemente constrangido que era com ele que ela falava e a Sion permanece quieta no canto do quarto enquanto Kassia mede e examina os bebês.

     O cheiro do medo dela formiga em seu nariz e ela se abaixa a encostar o lado do rosto no rosto de um deles, que automaticamente segura nos cabelos dela e abre a pequena boquinha a encostar e sugar sua bochecha. Ela pedia desculpa a eles e chorava temendo pelas suas vidas e por algum motivo isso o comoveu além do imaginável, mas não se sentia preparado para entrar no território das especulações.

    Kassia ficou por mais um tempo com os pequenos e deixou que eles brincassem com suas madeixas multicoloridas e ele precisou se retirar do quarto antes que fizesse alguma besteira. Como por exemplo, pedir, implorar se fosse preciso, que ela o deixasse sugar a sua pele e brincar com seu cabelo. Loucura, ele sabia, mas a vontade era latente em seu íntimo.

     Pouco tempo depois ela saiu, fechando a porta por trás de si, e seu rosto tão bonito ainda estava corado pelas lágrimas derramadas, mas a determinação estava expressa no olhar prateado quando pediu que a seguisse e ele a seguiu, entrando no último quarto da ala.

    Onde tecnicamente, haviam feito amor, poucos dias atrás.

    Kassia aponta uma cadeira, mas ele prefere ficar de pé e ela também fica de pé com os braços cruzados sobre o peito em postura defensiva.

— Não me peça para me desfazer deles, por favor, Zarc. Sei o quanto é perigoso tê-los aqui, mas... Por favor.

    Zarcon quase geme e se controla para não socar o ar ou ser grosseiro pelo que supõe e ela encolhe sutilmente tentando entender porque não consegue mais ler a mente dele.

    Foi assim com os nefilins e Deus, ela ainda nem tinha falado sobre os nefilins que havia trazido consigo, tampouco do anjo que se autoproclamara seu anjo caído da guarda e ouve Zarcon resmungar;

— Não tem noção do poder que você tem sobre mim, não é?

    Como é que ela podia acreditar que ele fosse capaz de tal absurdo, era o que ele se perguntava.

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